2º Festival Arranha-Céu valoriza artes circenses enquanto linguagem múltipla.

De 7 a 16 de dezembro.

Utopia. Circênicos.

“É Tudo Circo!”, é o tema que norteia a programação deste ano do Festival Arranha-Céu com apresentações que descortinam, para o respeitável público, as atuais formas de expressão das artes do circo enquanto linguagem múltipla. Desapegar da imagem nostálgica do circo e suas figuras emblemáticas, é o que as programadoras desta edição do Festival pretendem, “nossa intenção é a de provocar público e artistas sobre o que é o circo e o que ele pode ser”, conta Julia Henning, que assina, ao lado de Beatrice Martins, Maíra Moraes e Vinícius Martins, a curadoria do Festival.

Antes Crudo. Cia Nido.

De uma primeira edição enxuta, realizada com recursos próprios em 2016, o Arranha-Céu – Festival de Circo Atual chega à presente edição, aportada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF e da Embaixada da França, com ares internacionais, da França e Argentina, e representantes de outras Regiões como Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, assim como de Brasília. “Convidamos criadores cujas montagens são inovadoras e que fossem abertos a compartilharem seus processos”, comenta Beatrice.

Coletivo Instrumento de Ver. Foto: João Saenger.

O Festival, que neste ano acontece entre os dias 7 e 16 de dezembro, ocupa o Espaço Renato Russo, da 508 Sul, e o Galpão Instrumento de Ver, na Vila-Planalto, com apresentações de nove espetáculos além de residência artística, oficinas, bate-papos e mostra de audiovisual. Programação completa, valores, inscrições e classificação indicativas das atividades no site.

Palafita. Grupo Fuzuê. Foto: Natália Garcia.

Fruto das inquietações colecionadas ao longo dos 16 anos de atividade do Coletivo Instrumento de Ver, idealizador do Festival, o Arranha-Céu tem como premissas investigar: O que o circo propõe como meio de expressão artística? e Qual a sua relação com o mundo em que está inserido?. “É um projeto muito precioso para nós, por condensar tudo o que fazemos enquanto artistas-criadores-produtores e mais um pouco, e é ainda mais especial por somarem-se a tudo isso a responsabilidade de recebermos convidados para formação, diálogo, pesquisa, criação e apresentações”, conclui Maíra Moraes.