A mostra “Fazer arte – A ordem oculta de Bernardo Cid” está em cartaz na Caixa Cultural até o dia 26 de janeiro e traça uma retrospectiva póstuma de quarenta anos da obra de Bernardo Cid, talentoso artista que teve enorme sucesso nos 1960 e 1970.
A exposição tem curadoria de Sergio Pizoli e traz mais de cem peças dentre gravuras, desenhos, telas e esculturas advindos de importantes acervos de instituições públicas e coleções particulares, onde se acrescentam as obras pertencentes ao acervo de Lucia Kairovsky, viúva do artista.
O paulista Bernardo Cid foi pintor, gravador, desenhista e escultor e começou a pintar em 1945. Realizou a primeira exposição individual em 1952, na Galeria Ambiente, em São Paulo. Em 1959, com a escultura Jabuti, recebeu o 1º. Prêmio de Escultura da Câmara Brasileira do Livro. Obra que, aliás, inspirou a estatueta do famoso Prêmio Jabuti de literatura nacional. Nos anos 1960, participou do grupo Realismo Mágico, com Wesley Duke Lee. No final daquela década, iniciou trabalhos com um enfoque social, transitando do realismo mágico para um realismo com influências da pop arte.
Em 1968, integrou o Grupo Austral, movimento artístico internacional, sediado em Paris, ligado ao Phases. No ano seguinte, foi convidado por cineastas da National Film Board, do Canadá, para representar o artista brasileiro no documentário Comparaisons, veiculado pela TV Educativa.
Serviço: “Fazer Arte – A ordem oculta de Bernardo Cid”
Curadoria: Sergio Pizoli
Local: Caixa Cultural Brasília – Galerias Piccola I e II
Visitação: de 21 de dezembro de 2011 a 26 de janeiro de 2012 – de terça-feira a domingo
Horário de visitação: das 9h às 21h
Endereço: SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa Econômica Federal
Telefone: (61) 3206-9448
Agendamento de visitas monitoradas: (61) 3206-9892 (de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 21h)
Classificação etária: livre
Entrada franca
Acesso para portadores de necessidades especiais
