A Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança (ARBL) celebra vinte anos com a presença de cerca de cem restaurantes renomados em um seleto grupo de empresários e chefs. O selo de qualidade virou ícone de excelência em uma verdadeira enciclopédia gastronômica com traços regionais.
O Prato da Boa Lembrança é uma marca registrada da ARBL. As peças exclusivas são feitas em cerâmica, criadas pelos artistas Olga e Henrique Van Erven, se inspiram na arte naif e tem um ar leve, divertido e despretencioso. As peças são obtidas quando se consome as receitas nelas representadas. São feitas em cerâmica e pintadas à mão, com gravuras inspiradas na receita de cada chef. Estima-se que já foram criadas cerca de 1300 desenhos, em um total de de 1 milhão de pratos de cerâmica produzidos.
Raviollini di Haddock. Restaurante Villa Tevere.
“Acompanhar e fazer parte do sucesso da Boa Lembrança é uma grande honra para mim e certamente nos anos que virão ainda teremos muitas satisfações com a instituição que tem crescido e se modernizado constantemente.”, comemora André Generoso, diretor-presidente da ARBL.
Tudo começou em março de 1994 em Petrópolis, quando Dânio Braga trouxe a inspiração da Itália, onde existe a Unione Ristoranti Buon Ricordo. O chef e empresário reuniu um grupo de 11 colegas e explicou seu projeto: cada restaurante teria em seu cardápio uma receita onde o cliente ganharia uma cerâmica pintada com a arte inspirada na gastronomia, sendo que a cada ano seria oferecido um novo prato. Os empresários toparam a iniciativa e deram início à instituição em pouco mais de um ano.
A Associação cresceu em volume de associados e representatividade na cena gastronômica nacional. A atuação se ampliou para a realização e apoio a diversos eventos gastronômicos pelo Brasil. O Prato da Boa Lembrança agora circula por cruzeiros gourmet, jantares beneficentes, encontros de chefs, festivais e até em vôos especiais. O legado se reforçou com nomes de peso e reafirmou o movimento nahistória da gastronomia no Brasil.
Bacalhau Prata da Casa. Restaurante Dom Francisco.
Existem critérios rigorosos para fazer parte da Associação. O restaurante interessado deve passar por algumas etapas criteriosas. A primeira consiste na análise técnica, onde o restaurante deve ter no mínimo três anos de atuação formal no setor, estar de acordo com as normas de higiene e manipulação de alimentos e possuir todas as certidões negativas quitadas.
Além disso, é importante que o chef ou proprietário esteja presente na rotina do estabelecimento promovendo a harmonia entre a proposta oferecida pelo restaurante com o modo do atendimento, serviço e ambientação. Reconhecimento de formadores de opinião e especialistas em gastronomia, títulos e prêmios também são importantes. Para completar a análise, a Associação considera as características colaborativas, iniciativa de fazer parte da entidade e suas atividades e ter boa rede de relacionamentos.
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