“Cartas de amor – eletropoprockoperamusical” no CCBB em outubro.

Texto de Renato Acha e Fotos de Rodrigo Ponichi.

Foto de Rodrigo Ponichi.

A fusão entre linguagens aliada à tecnologia tem sido uma constância na arte contemporânea. O espetáculo Cartas de amor – ELECTROPOPROCKOPERAMUSICAL traz esse hibridismo no próprio título. O amor é uma alquimia de sentimentos de difícil definição.

Flávio Graff

O diretor Flávio Graff, ao lado de Emílio de Mello, conta histórias de amor e provoca sensações e impressões na plateia. O espetáculo é composto por 14 sequências musicais que misturam memória e subjetividade, em uma estrutura semelhante aos videoclipes, onde as narrativas são soltas, não dependem da lógica e racionalidade, são de fato imagens poéticas que vertem para a subjetividade musical, em ritmos diversos que vão do rock à bossa nova e desenham o percurso emocional das situações dos intérpretes que buscam a transcendência e refletem o amor baseado na generosidade. Os espectadores se inserem no centro da ação por meio de vídeoinstalações e situações plásticas. As cenas acontecem ao redor do público.

Solange Badim. Foto de Rodrigo Ponichi.

O roteiro e letras de canções de Flávio Graff foram reunidos a cartas encontradas e adquiridas em feiras de antiguidade e também aos arquivos pessoais dos envolvidos na montagem, que ainda conta com a participação de Dedina Bernardelli e Fernando Alves Pinto, do músico instrumentista e compositor da trilha original do espetáculo Felipe Storino e de Flávio Graff.

 Serviço:  Cartas de amor – ELECTROPOPROCKOPERAMUSICAL

Local:                          Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
SCES Trecho 2, lote 22.
Temporada:                de 1º a 23 de outubro 2010.
Dias e horários:          de quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 19h.
Sessões especiais:   dias 12 e 13/10, terça e quarta, às 21h.
Duração:                    75 minutos.
C.I.:                             Não recomendado para menores de 14 anos.