Cineastas debatem “O Futuro da Cinemateca Brasileira” nesta sexta no YouTube do Curta!

6 de agosto às 20 horas.

Divulgação.

Perspectivas para a Cinemateca Brasileira, instituição que preserva a memória do audiovisual nacional, são tema de um debate que acontece ao vivo nesta sexta (6 de agosto), às 20 horas, com um grupo de sete cineastas renomados. Realizado pela Associação Paulista de Cineastas (APACI) com apoio do canal Curta!, o encontro virtual “O Futuro da Cinemateca Brasileira” reunirá os diretores Ana Maria Magalhães, Cacá Diegues, Fernando Meirelles, Giba Assis Brasil, Joel Zito Araújo, Sandra Kogut e Tizuka Yamasaki, com mediação de Roberto Gervitz. A conversa será transmitida exclusivamente pelo YouTube do canal Curta! (youtube.com/canalcurta), sendo permitido aos espectadores fazer perguntas na parte final.

A previsão é que a conversa dure duas horas, com uma introdução de 10 a 15 minutos de Carlos Augusto Calil, presidente da Sociedade de Amigos da Cinemateca. Em seguida, cada convidado terá sete minutos iniciais para tecer considerações sobre a situação da Cinemateca, que está sem gestor desde dezembro de 2019. Por conta disso, o Ministério Público Federal chegou a ajuizar uma ação contra a Secretaria Especial de Cultura, alegando abandono do espaço. Apenas no último 30 de julho, um dia após o incêndio que destruiu um galpão da Cinemateca na Zona Oeste de São Paulo, o governo federal publicou um edital de chamamento público para a escolha de uma “entidade privada sem fins lucrativos” para gerir o órgão por cinco anos. Esse edital será um dos assuntos do encontro.

“O futuro da Cinemateca corre perigo. O edital recém-publicado pelo governo promete mais cinco anos de precariedade para essa instituição. Há uma falta de compreensão sobre o que significa preservar o nosso acervo audiovisual. Memória é identidade”, diz o mediador Roberto Gervitz, coordenador do grupo SOS Cinemateca-APACI. A pauta também terá questões como a importância da Cinemateca, as medidas que precisam ser tomadas para que ela funcione normalmente e o descaso do governo federal com essa instituição e outras do meio cultural.