Brasília quer mais “DF | Depois das Fronteiras – experiências sonoras e visuais no planalto”.

Texto de Renato AchaSpetto em “Circuito Miss Kittin”. Divulgação.

CCBB DF abrigou na duas últimas semanas o evento DF | Depois das Fronteiras – experiências sonoras e visuais no planalto, na área externa atrás do Teatro. Um público atento lotou o gramado e interagiu com o trabalho de diversos DJs e VJs que fundiram música, arte sonora, multimídia, live cinema e performance.

Uma estrutura confortável com vários puffs e um bar deixaram os espectadores em casa. O que mais se ouviu deles foi que o evento é a cara de Brasília e que deveria ter uma edição mensal. A cidade é intrinsecamente aberta para o contemporâneo. É a segunda maior cena de música eletrônica no país, atrás apenas de São Paulo, mas o diferencial do DF – Depois das Fronteiras foi o diálogo entre som e imagem advindos de pesquisas onde o conceito é o mote principal em detrimento do contexto comercial em que a grande maioria das festas eletrônicas está inserida.

O que era para ser um ponto de encontro para o início da noite se firmou como lugar para se permanecer a noite inteira, se não terminasse em torno de uma da manhã. Ponto para a Ateliê Aberto Produções Contemporâneas, que ainda promoveu uma conversa aberta com Daniela Bousso, Lucas Bambozzi, Luiz DuvaPatrícia Canetti com o objetivo de discutir, difundir e estimular novas produções e processos de pesquisa do fazer artístico.

Brasília agradece e pede mais DF – Depois das Fronteiras breve.