A necessidade de obediência a um comando externo – a campainha – e a imposição da regulação interna – a respiração – desestabilizam o controle dos participantes. A ação leva os participantes à exaustão, já que, ao fim, eles permanecem maior parte do tempo imersos e sem respirar ou falar. Um longo toque marca o fim do jogo. O corpo é levado ao limite da resistência física e o espectador, ao limite da tensão. Com Leandro Menezes e Mateus Ferrari. Dias 11 e 12 | 18 e 19 às 19h30, no Pavilhão II.
Já Respiração menos apresenta, no espaço da ação, dois participantes e uma caixa de acrílico transparente. O participante 1, nu, entra na caixa, que é totalmente fechada pelo participante 2. O participante 2 lê um texto contendo instruções sobre as melhores maneiras de se respirar. O texto será repetido quantas vezes forem necessárias. Durante a leitura, o participante 1 deverá permanecer dentro da caixa. Com o passar do tempo, o oxigênio dentro da caixa vai sendo substituído por gás carbônico, através da própria respiração do participante 1. O público assiste a duas sincrônicas ações causadas pela respiração e pelo suor do participante 1: o lento embaçar da superfície da caixa e o esvaecimento da figura do seu interior. Com Leandro Menezes e Mateus Ferrari. Dias 11 e 12, às 20h, na Galeria III.
A performance Escuridão traz duas pessoas. Enquanto uma tenta acender o fósforo, a outra fica com um dicionário e tenta ler o verbete escuridão. Entretanto, a respiração apaga o fósforo. Com Adair de Oliveira, Leandro Menezes e Rodrigo Lélis. Dias 11 e 12, às 20h15, na Galeria III.
Em Olho, um armário hospitalar fechado. No adesivo que cobre todo móvel, pequenos furos. Uma voz. Há uma pessoa dentro dele. Entretanto, só quem chega perto percebe. Com Valéria Rocha. Dias 11 e 12 de maio, às 20h30, na Galeria III.
Uma ação contínua ao redor de uma mesa forrada de algodão branco. Essa é a performance Balanço mais. Senhora da melhor idade desfia o algodão até virar uma linha, que será costurada no próprio algodão. Com Yara de Cunto. Dias 18 e 19 de maio, às 20 horas, na Galeria III.
Em cada cabine, um participante e lâmpadas incandescentes que o iluminam. No espaço, um interruptor de luz que controla o acender e apagar das lâmpadas no interior da cabine. Quando a luz se acende, os participantes devem correr dentro da caixa, sem sair do lugar, ao mesmo tempo em que falam em voz aceleradamente definições do verbete luz. Quando apagada, a ação se congela e a fala é interrompida. Com o comando em mãos, o público determina o tempo da ação de quem pratica a ação e pronuncia o verbete. Assim éLuz menos. Com Rodrigo Lélis. Dias 18 e 19 de maio, às 20h15, na Galeria III.
Por fim, Nada se move. Em uma sala escura, com cadeiras, alguém se move pelo espaço enquanto narrativas são construídas. Com Valéria Rocha. Dias 18 e 19 de maio, às 20h30, na Galeria III.
Serviço: Ocupação Artística Espaço Entre
Performances
Respiração mais |Pavilhão II | 11, 12, 18 e 19 de maio de 2013 | 19h30.
Respiração menos |Galeria III | 11 e 12 de maio de 2013 | 20h.
Escuridão |Galeria III | 11 e 12 de maio de 2013 | 20h15.
Olho |Galeria III | 11 e 12 de maio de 2013 | 20h30.
Balanço mais |Galeria III | 18 e 19 de maio de 2013 | 20h.
Luz menos |Galeria III | 18 e 19 de maio de 2013 | 20h15.
Nada se move |Galeria III | 18 e 19 de maio de 2013 | 20h30.
Ideias
Colóquio de encerramento | Galeria III | 25 de maio de 2013 |19h30 | Com Adriano e Fernando Guimarães.
No singular. nada se move: Videoinstalação que discute a narrativa através da relação entre palavra e imagem | Galeria III | Até 26 de maio| De terça a domingo, das 9h às 21h.
Entrada franca
Classificação Indicativa: 14 anos