Expedito Araújo fala sobre a chegada do projeto Vivo EnCena à Brasília.

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O Seminário A Sociedade em Rede e o Teatro tem encerramento neste domingo (27 de março), Dia Mundial do Teatro, data escolhida pela Vivo para a chegada do projeto Vivo EnCena à Brasília, com uma série de debates no Museu Nacional da República, com a produção local da Cena Contemporânea, apoio da Fundação Athos Bulcão e parceria da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

Durante três dias, conceitos fundamentais da economia criativa, sociedade em rede, sustentabilidade, parceria e partilha de experiências foram abordados por especialistas renomados na área de cultura, com a participação diversos inscritos, que trocaram experiências em um rico intercâmbio que superou as espectativas do Curador do Seminário e Diretor Artístico do Vivo Encena, Expedito Araújo. Ele conversou com o Acha Brasília e fez um balanço das atividades que se encerram com um ato performativo de celebração, na área externa do Museu.

Acha – O que vocês prepararam para celebrar o Dia do Teatro?

Expedito Araújo – Amanhã a gente encerra o primeiro Seminário A Sociedade em Rede e o Teatro, uma ação do Vivo EnCena, o programa da Vivo para o teatro. Será realizado um ato de celebração para comemorar ao Dia Nacional do Teatro, em parceria com a Faculdade Dulcina. Vamos apresentar performances e intervenções para um grande público. Além disto, vai acontecer algo parecido a um ritual com uma grande roda onde várias palavras serão ditas no microfone para celebrar a data.

Acha – Qual o balanço do Seminário?

Expedito Araújo – O balanço superou as expectativas. A abertura estava lotada, haviam pessoas que não conseguiram entrar no auditório. A palestra de abertura com Teixeira Coelho foi surpreendente, pois ele se estendeu bem além do tempo inicialmente previsto. O nível de perguntas foi bem alto. Foi um excelente intercâmbio, qualitativamente falando. Depois tivemos um movimentado coquetel. Todos ficaram encantados, os palestrantes convidados também elogiaram o nível de participação, a generosidade e a curiosidade que os participantes instigaram.

Amanhã teremos dois workshops especiais voltados para as pessoas previamente inscritas. Maria Helena Cunha (O artista gestor: desafios da contemporaneidade),  trabalha o artista gestor, pois hoje em dia não dá mais para ser um mero criador. À tarde, Ana Carla Fonseca (Economia Criativa: da teoria à prática sustentável), um grande nome da Economia Criativa, vai abordar como esta criatividade pode ser utilizada na dinâmica do fazer.

Vai ser um dia especial com duas pensadoras importantes. Em seguida será realizada uma apresentação na área externa ao Museu Nacional que contará com a participação do público. Vale lembrar o apoio da Faculdade Dulcina, da Universidade de Brasília e da Fundação Athos Bulcão, que colaboraram para a realização da primeira ação em Brasília, graças à iniciativa de uma empresa que patrocina e promove projetos que pensam na fruição e em grupos que fazem teatro em tempos contemporâneos.

Acha – Quais os desdobramentos após a realização do Seminário?

Expedito Araújo – Queremos ver o que vai derivar deste seminário, como as pessoas podem se juntar e produzir algo a partir deste diagnóstico. Neste ano vamos trazer algumas apresentações teatrais desenvolvidas através do programa cultural Vivo EnCena, inclusive com algumas apresentações gratuitas, que privilegiam espetáculos de diversos lugares do país, que devem acontecer a partir do mês de julho. Pode ser que surja algo antes disto, decorrente deste Seminário, a primeira ação que abre nossa chegada à cidade.