“Deixa eu dançar, pro meu corpo ficar Odara, minha cara, minha cuca ficar Odara.” Assim começa uma das célebres canções de Caetano Veloso. A palavra Odara, de origem iorubá, significa “belo, bom, bonito e positivo”, sinônimos que dialogam com a badalada Festa Odara, evento artsy que movimentou o sábado (16) no Teatro Oficina Uzyna Uzona, um pólo de arte e resistência com mais de cinquenta anos de existência, capitaneado por José Celso Martinez Corrêa, um livro vivo da cultura paulistana e brasileira.
A casa se abriu para o espírito do bem, a cara da Festa Odara, projeto de Rodrigo Faria. Ele convidou um time de artistas de primeira, que garantiram música de excelência, com gente bonita e divertida em um espaço consagrado. Foi uma atração atrás da outra, em pocket shows, performances e discotecagem da DJ Simoníssima Jablkowicz.
Por lá passaram Rubens Ca e Johnny Harp, um belíssimo show de Márcia Castro, que homenageou Vinícius de Moraes e Baden Powell, a banda Nick-Bar com Zé Pi, a encantadora Juliana Perdigão e sua competente banda, Alzira Espíndola, Felipe Ionescu Botelho, Rafinha Werblowsky (Rafael Wer), Pedro Gongom (Trupe Chá de Boldo), Gustavo Galo, Peri Pane e a canja da diva Denise Assunção, que homenageou seu irmão Itamar Assumpção.
O Exú Malagueta recebeu a todos com muita irreverência em um acontecimento que terminou com confetes e serpentina. Um carnaval fora de época que em breve promete aportar em Brasília. Aguardem novidades! “Pra ficar tudo joia rara!”
