O II Festival Internacional de Cinema LGBTI agita o Cine Brasília com programação gratuita.

De 22 de junho e 2 de julho.

C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor (Canadá). Divulgação

O II Festival Internacional de Cinema LGBTI vai de 22 de junho e 2 de julho no Cine Brasília com entrada franca. A programação traz 13 filmes de 13 países diferentes e 10 curtas da campanha da Organização das Nações Unidas “Livres & Iguais”.

A realização do Festival segue o fluxo do movimento global pela tolerância, pela diversidade e pela igualdade para promover o evento vem da comunidade internacional de Brasília, com a participação das Embaixadas da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Croácia, Dinamarca, Estados Unidos, França, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suécia; Ministério da Saúde do Brasil e Organização das Nações Unidas no Brasil, que se unem para reafirmar a crença no poder transformador do cinema.

A igualdade e a não discriminação são princípios fundamentais do regime internacional de direitos humanos, e é com base nesses princípios que se insere a defesa da igualdade de direitos para lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex e a luta contra a LGBTI-fobia. Trata-se de uma causa global e incessante, na qual todos precisam estar engajados — indivíduos, comunidades, empresas e governos.

Beije-me (Suécia).

Programação:

Quinta, dia 22

18h30 – Festival Internacional de Cinema LGBTI – A Garota Dinamarquesa (The Danish Girl, Dinamarca, 2015, drama, 120 min, classificação 14 anos), direção: Tom Hooper
Sinopse: Os vencedores do Oscar Eddie Redmayne e Alicia Vikander estrelam essa marcante história de amor inspirada por fatos reais, dirigidos pelo também vencedor do Oscar Tom Hooper. Quando Gerda (Vikander) pede ao seu marido Einar Wegener (Redmayne) que trabalhe como modelo, os seus sentimentos por muito tempo reprimidos emergem e ele assume sua personalidade feminina. Embarcando numa jornada para se tornar a mulher que ele tanto deseja ser, Lili Elbeque só é possível por conta do amor incondicional de Gerda.
http://brasilien.um.dk/pt.aspx

Sexta, dia 23

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Nosso presente é o amor (ONU, 2016, documentário, 3 minutos, classificação livre), Direção: David Alves Mattos
Sinopse: “Nosso presente é o amor” faz um apelo a todas as famílias para que aceitem, respeitem e acolham seus filhos e filhas LGBTI: a discriminação não pode começar em casa.
Mais: www.unfe.org/pt

C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor (C.R.A.Z.Y., Canadá, 2005, comedia dramática, 127 min, classificação 14 anos ), direção: Jean-Marc Vallée
Sinopse: No dia 25 de dezembro de 1960, Zachary Beaulieu vem ao mundo. É o 4º entre 5 irmãos, todos meninos. A infância de Zachary é marcada pelos aniversários natalinos em que seu pai (Michel Côté), invariavelmente, encerra a festa imitando Charles Aznavour. Sua adolescência traz a descoberta de uma sexualidade diferente e sua negação profunda para não decepcionar a família. E a maturidade, enfim, chega com uma libertadora viagem mística por Jerusalém, a cidade que sua mãe sempre sonhou conhecer.

Sábado, dia 24

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – O Amor Transforma Preconceitos (ONU, institucional, 2 minutos, classificação livre), direção Eduardo Zunza
Sinopse: O vídeo do Governo de Minas Gerais, produzido por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), conta em 1 minuto a história de uma tradicional família mineira que vive na zona rural, constituída por pai, mãe e três filhos. Após ser rejeitada, uma das crianças, que é transexual, sai de casa e só retorna na celebração dos 50 anos de casamento dos pais, acompanhada pelo companheiro e pela filha.

Strike a Pose (Reino dos Países Baixos, 2016, documentário, 85 minutos, classificação 14 anos), direção: Ester Gould / Reijer Zwaan.
Sinopse: Na década de 1990, sete jovens dançarinos foram selecionados para fazer parte da turnê mais controversa da Madonna, Blond Ambition, além de participarem do documentário Na Cama com Madonna, que conta os bastidores dessa jornada.

Domingo, dia 25

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Por que eu luto – Rebecca (ONU, 2016, documentário, 3min 12 segundos, classificação livre) Direção: David Alves Mattos.
Sinopse: Algumas pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersex (LGBTI) são particularmente vulneráveis à exclusão e aos crimes de ódio porque também enfrentam discriminações devido a idade, gênero, etnia, deficiência ou outros fatores. Neste vídeo da Campanha da ONU Livres e Iguais, Rebecca Religare, ativista LGBTI da organização brasileira Corpolítica, fala sobre como lutar contra as formas interseccionais de discriminação que ela enfrenta – enquanto mulher, negra e lésbica. Mais: www.unfe.org/pt

Priscilla – A Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert, Austrália, 1994, Comédia musical, 103 min, classificação 16 anos), direção: Stephan Elliott.
Sinopse: As drag queens Anthony (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) são contratadas para realizar um show em Alice Springs, uma cidade remota localizada no deserto australiano. Eles partem de Sydney a bordo de Priscilla, um ônibus, tendo a companhia de Bob (Bill Hunter). Só que no caminho eles descobrem que quem os contratou foi a esposa de Anthony.

Meninos do Oriente (França).

Segunda, dia 26

19h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Avelino, o pai de um milhão (Brasil, 2016, documentáro, 4 min, classificação livre), direção: David Alves Mattos.
Sinopse: Pessoas LGBT não são as únicas vítimas da homofobia e da transfobia. Avelino Mendes é um pai que perdeu o filho, Lucas Fortuna, para a violência homofóbica em 2012. Ainda assim, ele se recusou a deixar a memória do filho desaparecer em meio às estatísticas.

O Homem que amava Yngve (Mannen som elsket Yngve, Noruega, 2008, drama musical, 90 minutos, classificação 11 anos), Direção: Stian Kristiansen
Sinopse: Novembro de 1989, o muro de Berlim caiu. Na cidade de Stavanger, na Noruega, Jarle Klepp não tem a menor ideia de que tudo está prestes a mudar… Até agora ele tem tudo: a melhor namorada do mundo e o amigo mais legal de todos. Juntos, eles irão lançar a banda punk mais pesada de Stavanger, a Mattias Rust Band. Então o novo garoto da sala, Yngve, aparece. Ele não é como qualquer outra pessoa e Jarle está confuso. Ele não sabe o que fazer. Tudo o que ele sabe é que ele não pode parar de se encontrar com Yngve.

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI Tradição (Tradition ONU, 2017, documentário, 2 minutos, classificação livre), direção: Mike Buonaiuto
Sinopse: A cultura e a tradição pertencem a todas e todos. Cada um de nós pode interpretar, adaptar e praticar as crenças, costumes e rituais que são importantes para nós como indivíduos. Esses são direitos culturais básicos – garantidos para todas pessoas sem discriminação. A Campanha da ONU Livres e Iguais, neste vídeo, traz um jovem em Bombaim, Índia, que convida seu namorado para uma celebração em família do Festival das Cores.
Mais: www.unfe.org/cultureoflove/pt.html

Sascha (Alemanha, 2010, drama, 101 min, classificação 14 anos) Direção: Dennis Todorović
Sinopse: Um filme sobre imigrantes em uma grande cidade alemã, o cotidiano de uma família em um bairro multicultural e as dificuldades de se falar abertamente sobre as tendências sexuais.

Quarta, dia 28

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Web Doc Pop Trans (Brasil/ Ministério da Saúde, 2017, 40 minutos, documentário, classificação livre), direção: Renato Oliveira
Sinopse: Documentário que retrata a vivência das pessoas transexuais e travestis, o que acontece dentro das famílias, como abordam o estigma e o preconceito no âmbito social, bem como as dificuldades de acesso a educação e mercado de trabalho. Homens e mulheres transexuais retratando sua convivência em seu dia a dia. Quais as diferenças entre identidade de gênero e orientação sexual. O processo transexualizador retratado desde a fase inicial a cirurgia e o pós operatório. Apesar de todas as dificuldades, o filme mostra como a vida pode ser recalculada e adaptada para todas adversidades do dia a dia como as pessoas que buscam no que acreditam ultrapassam as barreiras do medo e preconceito.

22h – Refeições em Família (Nije ti Zivot Pjesma Havaja, Croácia, 2012, documentário, 50 min, classificação livre), direção: Dana Budisavljevic.
Sinopse: Uma família croata de classe média tenta falar sobre as coisas que realmente importam – ao estilo dos pais hippies dos anos 70, da homossexualidade da filha, da doença do irmão, da guerra cruel, durante séries de cafés-da-manha e almoços.

Quinta, dia 29

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Cultura (Culture ONU, 2017, documentário, 2 min, classificação livre), direção: Mike Buonaiuto
Sinopse: A cultura e a tradição pertencem a todas e todos. Cada um de nós pode interpretar, adaptar e praticar as crenças, costumes e rituais que são importantes para nós como indivíduos. Esses são direitos culturais básicos – garantidos para todas pessoas sem discriminação. Neste vídeo, a Campanha da ONU Livres e Iguais apresenta um caçula genderqueer na Grã-Bretanha que se junta ao pai para assistir a um jogo de futebol e disfruta do sentimento de camaradagem e pertencimento ao torcer pelo time local.
Mais: www.unfe.org/cultureoflove/pt.html

Meninos do Oriente (Eastern Boys, França, 2014, drama, 128 min, classificação 14 anos), direção: Robin Campillo.
Sinopse: Um grupo de pessoas vindas de todas as partes da Europa Oriental é chamado de Eastern Boys. Eles possuem diferentes idades e frequentam os arredores da estação de trem de Paris Gare du Nord, e não se sabe ao certo o que eles fazem por lá. Muller, um homem de meia-idade que os observa, se interessa por Marek, um dos jovens do Eastern Boys. Ele toma coragem para convidá-lo para ir à sua casa. O menino aceita, mas Muller não faz ideia que tudo não passa de uma armadilha.

Café da Manhã em Plutão (Reino Unido).

Sexta, dia 30

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI- Família (Family, ONU, 2017, romance, 2 minutos, classificação livre), direção: Mike Buonaiuto.
Sinopse: A cultura e a tradição pertencem a todas e todos. Cada um de nós pode interpretar, adaptar e praticar as crenças, costumes e rituais que são importantes para nós como indivíduos. Esses são direitos culturais básicos – garantidos para todas pessoas sem discriminação. Neste vídeo da Campanha da ONU Livres e Iguais, pais chineses libertam-se da hesitação inicial e incluem a parceira de sua filha nas celebrações do Ano Novo Lunar. Mais: www.unfe.org/cultureoflove/pt.html

Café da Manhã em Plutão (Breakfast on Pluto, Reino Unido, 2005, 129 minutos, comedia dramática, classificação 14 anos), Direção: Neil Jordan.
Sinopse: Patrick ‘Kitten’ Braden (Cillian Murphy) é travesti numa pequena cidade da Irlanda. Filho de um relacionamento entre uma doméstica e o padre local, depois de abandonado pela mãe Patrick foi criado por Ma Braden (Ruth McCabe), que não suporta seu jeito afeminado. Juntamente com seus amigos Charlie (Ruth Negga), Irwin (Laurence Kinlan) e Laurence (Seamus Reilly), Patrick decide sair de casa e partir em busca de sua mãe verdadeira.

Sábado, dia 01 julho

19h – Festival Internacional de Cinema LGBTI- A lição (The Lesson, ONU, 2017, animação, 1’47’’, classificaçãolivre), direção: Daniel Errico, Kavaleer Productions
Sinopse: Todos os dias, crianças lésbicas, gays, bissexuais, transgênero (LGBT) e intersex – e outras crianças que desafiam os estereótipos de gênero – sofrem bullying nas escolas, em casa e em suas comunidades. O bullying pode tomar muitas formas – da provocação e dos xingamentos à violência brutal. Crianças que sofrem esse tipo de abuso apresentam maiores riscos de ansiedade, solidão, baixa auto-estima, automutilação, depressão e suicídio. Elas também estão mais sujeitas a faltar aulas ou à evasão escolar. A Campanha da ONU Livres e Iguais convoca todos – desde pais e professores aos Governos – a proteger os direitos fundamentais dessas crianças a uma vida livre de violência e discriminação. Mais em: www.unfe.org/pt

Minha Vida em Cor-de-Rosa (Ma Vie em Rose, Reino da Bélgica, 1997, Ficção,90’, Classificação 14 anos), direção: Alain Berliner.
Sinopse: “Minha vida em cor-de-rosa” é a história de Ludovic, uma menina nascida na pele de um menino. Para ele, nada mais natural do que querer uma mudança de sexo, para reparar o erro que a natureza injustamente lhe infligiu. Embora ele sempre expressou isso, ninguém nunca realmente levou-lhe a sério … Sendo um criança, cheio de esperança bem como de contos e magia, ele acredita que uma força sobrenatural cumprir o seu mais querido desejo: reintegrar a pele da menina”.

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Rúgbi: Um Jogo Contra o Preconceito (ONU, 2017, documentário, 3 minutos, classificação livre), Direção: Pedro Andrade.
Sinopse: Nos Jogos Olímpicos de 2016, a jogadora de rúgbi Isadora Cerullo viu sua vida pessoal ganhar as manchetes da imprensa quando foi pedida em casamento pela namorada Marjorie Enya. Em entrevista para a campanha da ONU ‘Livres & Iguais’, a atleta olímpica do Brasil e a esposa refletem sobre como a história trouxe visibilidade para os desafios de pessoas LGBTI que se dedicam ao esporte de alto rendimento.
Mais em: www.nacoesunidas.org/campanhas/livreseiguais.

Rompendo Barreiras (Back on Board: Greg Louganis, EUA, 2014, documentário, 86 minutos, classificação 16 anos), Direção: Cheryl Furjanic, Will Sweeney
Sinopse: É a empolgante história de uma lenda americana que reaparece no cenário mundial para combater o preconceito, promover a tolerância e retornar ao mundo dos saltos ornamentais, após uma longa ausência, para atuar como mentor da geração futura. O filme revela avida complicada de um atleta cuja graça, beleza e coragem despertou fascínio pelos saltos ornamentais no mundo inteiro.

Domingo, dia 02 julho

21h – Festival Internacional de Cinema LGBTI – Iana: Uma história emocionante de aceitação (ONU, 2016, documentário, 3 minutos, classificação livre), Direção: David Alves Mattos
Sinopse: Lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersex não podem lutar sozinhas. Elas precisam do apoio de suas famílias, parentes, colegas de trabalho e amigos. Iana Mallmann é uma corajosa jovem lésbica ativista vivendo em Brasília. Aqui, ela compartilha conosco a história de aceitação da sua sexualidade e descoberta do ativismo. “Eu sempre terei orgulho de quem eu sou”, ela diz. “É por isso que eu vejo uma luz no fim do túnel. Eu vejo que dias melhores virão. Eu realmente penso, acho e acredito que a gente vai bem longe.”

Beije-me (Kyss mig, Suécia, 2011, drama, 105 minutos, classificação livre) Direção: Alexandra-Therese Keining
Sinopse: Mia e Frida, ambas na casa dos trinta, se encontram pela primeira vez na festa de noivado de seus pais. Lasse o pai da Mia, está de casamento marcado com a mãe da Frida, Elisabeth, o que fará Mia e Frida irmãs. A filha do Lasse, Mia, que não visitou o pai por anos aparece na festa com seu noivo, Tim. Quando a Mia e a Frida se conhecem, emoções fortes começam fluir. A relação delas colocará tudo de cabeça para baixo para todas as pessoas envolvidas e provocará consequências dramáticas.

Strike a Pose. (Páises Baixos)

Serviço: II Festival Internacional de Cinema LGBTI
Data: De 22 de junho e 2 de julho
Local: Cine Brasília (EQS 106/107 – Asa Sul)
Entrada franca
Informações: brasilien.um.dk