Residência artística seleciona mulheres artistas cis, trans e travestis do DF e Goiás

@residenciafeministacerrado

Mestra Martinha do Coco. Foto: Davi Mello.

Estão abertas as inscrições para a II Residência Artística Feminista Conexão Cerrado. A residência busca proporcionar o intercâmbio cultural entre artistas que moram no Distrito Federal e em Goiás, tendo o bioma Cerrado como inspiração artística. Através de edital de chamamento, lançado no Dia Internacional da Mulher, serão selecionadas 28 mulheres cis, trans e travestis. As inscrições são gratuitas e se dividem em duas categorias: residentes, com 24 vagas, e oficineiras, com 4 vagas. 

Realizada pela Kali Coletiva Feminista e pela Justa Trama Produções, a II Residência Artística Feminista Conexão Cerrado ocorrerá presencialmente entre os dias 29 de abril e 1º de maio, na sede da Unipaz, em Brasília. As inscrições para oficineiras ficam abertas entre os dias 09  e 21 de março e o resultado será divulgado no dia 25. Já quem deseja participar como residente poderá se inscrever entre os dias  09 e 31 de março e aguardar a confirmação da seleção, prevista para o dia 9 de abril. O resultado final das residentes será divulgado no dia 12 de abril.

A residência será realizada em formato de imersão. A programação conta com oficinas artísticas, apresentações, rodas de conversa e outras atividades. Será priorizada a participação de artistas negras, LBTs e do campo, além da diversidade de áreas e linguagens artísticas da cultura popular, como música, circo, audiovisual, fotografia, dança, poesia, contação de histórias, artes plásticas e multilinguagens.

Este é um projeto realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. As regras completas de participação, cronograma e detalhamento da residência devem ser conferidas no edital de chamamento, disponível nas redes sociais do projeto: @residenciafeministacerrado (insta e face).

A residência contará com a participação especial da Mestra Martinha do Coco, prata da casa residente no Paranoá e reconhecida no DF e no Brasil como mestra de cultura popular, e Joana Cavalcante (PE), primeira mestra em uma Nação de Maracatu de Baque Virado e criadora do Movimento Baque Mulher. Unindo mestras, residentes, oficineiras e uma equipe de produção formada só por mulheres, a residência busca também proporcionar  a troca entre gerações e diferentes graus de conhecimento e experiência nas diversas linguagens artísticas, além da continuidade de manifestações artísticas da cultura popular mantidas e propagadas por mulheres. 

Há pouco que desperta na alma de Brasília, especialmente entre as novas gerações, um movimento que reconhece um pano cerratense que tece a vida comum, um algo de nós, em nós, que nos aponta para origens diversas, muito anteriores à construção da capital. A II Residência Artística Feminista Conexão Cerrado segue esse fio e pretende desafiar as artistas a colocar o Cerrado, um dos biomas mais antigos do mundo, como elemento natural constitutivo do seu fazer artístico e cultural.

A residência seguirá os protocolos sanitários e de biossegurança anti-Covid. Todas as participantes, sejam as residentes ou oficineiras selecionadas, as convidadas especiais e a equipe, deverão ter tomado as três doses da vacina contra Covid-19, apresentar o cartão de vacinação, usar máscaras e seguir os demais protocolos durante toda a residência. 

2ª Residência Artística Feminista Conexão Cerrado – Inscrições
Período de inscrições para oficineiras: 09 a 21 de março
Período de inscrições para residentes: 09 a 31 de março
Público: mulheres artistas cis, trans e travestis
Link de inscrição para oficineiras
Link de inscrição para residentes
Edital de chamamento
Instagram: @residenciafeministacerrado
Informações: (61) 99188-0560 ou residenciafeministaco@gmail.com