Cinco perguntas para Isaar.

Foto: Beto Figueiroa.
Acha – Vida e poesia se fundem no seu trabalho com uma característica bem autoral. Fale sobre seu processo de composição.

Isaar – “Não escrevo religiosamente. Escrevo quando dá na telha e a maioria das coisas vão para o lixo. E até o que eu escrevi virar uma música as vezes demora um bocado. Geralmente a melodia vem na frente por que passo o dia cantarolando qualquer coisa. A glória é quando a música já vem pronta com letra e melodia definida. Aí vai da cabeça para o estúdio. Não passa nem pelo caderno.

Deixo o esforço para os arranjos junto com a banda”.

Acha – O projeto Sai da Rede enfatiza artistas ligados à internet e as novas tecnologias. Como você interage com este universo?

Isaar – “Acho que há um cenário revolucionário, crescente e criativo. E esse cenário só pode ser desfrutado na internet. Não há o que fazer. A revolução se dá aqui em não necessitar do poder e isso é maravilhoso. você disponibiliza sua música e  sua imagem para o mundo e qualquer pessoa tem a possibilidade e o direito  de conhecer e interagir com você ou simplesmente com sua música. E o feedeback é imediato, tanto na condição de público quanto na de artista”.

Acha – Que sons tem ouvido ultimamente?

Isaar – “Não estou apegada a nenhum som em especial. Agora no mês de janeiro é o momento de passear pela cidade e deixar soar os sons das festas de rua com os ensaios das agremiações”.

Acha – Quais os planos para 2011?

Isaar – “Em julho de 2010 produzimos uma temporada de show acústico com violão, baixolão e violino. Pretendo amadurecer este trabalho em 2011 e me preparar para o próximo CD”.

Acha – Como descreve este show do CCBB?

Isaar – “Embora tenha lançado o CD ‘Copo de Espuma”, no Balaio Café, aí em Brasília, voltei à cidade com músicas desse mesmo álbum. Algumas canções novas e umas versões que venho fazendo nos shows.

É um show que pretende ser alegre e festivo com raros momentos introspectivos, necessários mesmo em noites de verão. rs”.