Júlia Kater realiza primeira mostra individual em Brasília.

Divulgação.
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A mostra individual “Júlia Kater – Como se Fosse” está em cartaz na Caixa Cultural, de 14 de janeiro a 9 de março. “Julia Kater, com sua poética envolvente e seu estilete preciso, abre fendas para investigar o que se oculta entre a aparência e a espessura do mundo”. Conta o curador, jornalista e fotógrafo Eder Chiodetto, também curador do Clube de Colecionadores de Fotografia do Museu de Arte Moderna de São Paulo e Mestre em Comunicação pela ECA/USP.

Os visitantes vão conferir a recente trajetória da artista, de 2011 a 2013, com séries de 2013 (A uma certa distância, Árvores urbanas, Como se Fosse e Encontros) e de 2012 (Lugar do Outro), além de obras como Les deux (2013) e Juillet (2011).

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Sua obra de revisita as técnicas de ampliação da fotografia, expandindo as possibilidades de expressão da imagem. Em seu trabalho, a artista fotografa lugares, figuras, paisagens e depois amplia as fotos em papel. A partir daí, elas são submetidas a cortes de tesoura e estilete e processos de colagem que proporcionam outras leituras da imagem captada. São ações feitas manualmente, dispensando ferramentas como Photoshop, hoje muito comuns em processos de pós-produção.

Júlia Kater enfatiza a influência do cinema, da literatura e da psicanálise no processo artístico. São 35 obras, entre fotografias e colagens. Integram a mostra as séries A uma certa distância, Árvores Urbanas, Como se fosse e Encontros, todas de 2013; Lugar do Outro, Horizonte e Ao mesmo tempo, de 2012; e os trabalhos Les deux (2013) e Juillet (2011). Em comum, a proposta de romper a imagem estabelecida.

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Serviço: Júlia Kater – Como se Fosse – Programa Ocupação Caixa Cultural
Data: De 14 de janeiro a 9 de março
Local: Caixa Cultural Brasília (SBS, Quadra 4, Edifício anexo à matriz da Caixa)
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 21h
Informações: 3206. 9448
Entrada Franca.