Kaká Guimarães fala sobre a retomada das festas no coração de Brasília, o Conic

Ele tem o GIF dele. Divulgação.

Os protocolos de segurança contra a pandemia de Covid-19 nos eventos do Conic se anteciparam em muito ao decreto emitido pelo GDF na última semana. Na Birosca, Chicão e SubDulcina sempre foi obrigatória a apresentação do cartão de vacinação, dentre outros cuidados que garantem noites de retorno inesquecíveis. A galera voltou com fogo e a pandemia nos deixou muito mais sensíveis à interação nas pistas de dança. O clima é leve e a farra garantida, com os pés no chão obviamente.

Kaká Guimarães nas picapes. Fotos: Júlia Technogamia.

Kaká Guimarães é um libriano diplomático que conhece “tout le monde” da noite candanga. O carioca brasiliense é o queridão que faz o Shiva com vários braços e projetos no SubDulcina e também um dos sócios da Birosca e do filho mais novo, o Chicão.

O Acha Brasília bateu um papo com o produtor multifacetado Kaká Guimarães na estreia da coluna Persona, que vai abordar as pessoas mais descoladas da Cultura. Confira:

Acha Brasília – Quais as festas que já passaram pelo feat Birosca e Chicão no último mês?

Kaká Guimarães – Pela Birosca, Balada em Tempos de Crise, Nice & Deadly, Vapor, Haus It, Encerramento do COMA, B de Birosca e agora o Festival Bandas Boa às quintas. Já no Chicão, tivemos BNegão, Tahira, Underbaile, Confronto Sound System, Criolina, Rádio Cafuné, Delírio Tropical, Marcapasso e agora Toranja.

Acha Brasília – Como tem sido o processo de retomada e os cuidados com a saúde coletiva?

Kaká Guimarães – Nós voltamos a reabrir em 20 de agosto, seguindo os protocolos da OMS e medidas do decreto do GDF. Acredito que em Brasília fomos um dos primeiros estabelecimentos a exigir o comprovante de vacinação para ingresso do público, as pessoas têm se sentido mais seguras assim.

Acha Brasília – Quais são as residências do calendário e o que vocês prepararam para 2022?

Kaká Guimarães – Ainda estamos preparando o ano de 2022, a gente deve parar dia 25 de dezembro e voltar a funcionar dia 7 ou 14 de janeiro. As parcerias estão sendo negociadas. Mas a programação deve manter as festas dos coletivos parceiros, da forma que sempre foi, sempre prezando pela curadoria e cultura alternativa.

Acha Brasília – Como tem sido revitalizar o Setor de Diversões Sul de maneira independente?

Kaká Guimarães – Acredito que é só o começo, temos muita coisa pela frente. Pensamos nessa ocupação cultural lá em 2015, de lá pra cá já concretizamos três espaços: o Subdulcina, a Birosca e agora o Chicão. Foram incontáveis os eventos, com inúmeras apresentações de artistas dos mais variados segmentos e isso é gratificante. Espero que daqui uns anos, a gente tenha uma vida artística que faça a diferença na identidade cultural da capital.

Renato Acha e Kaká Guimarães na Festa “Som de Preta”.