Manu Vive! Amigos homenageiam Manu Santos no dia de seu aniversário

Vida longa!

Foto: Júlia Bandeira.

10 de janeiro deveria ser feriado em Brasília. Foi o dia em que veio ao mundo Manu Santos, figura icônica que teve uma trajetória brilhante como assessor de imprensa, jornalista e produtor cultural, dentre tantas outras habilidades surpreendentes. Ele era sobretudo um mediador que unia pessoas de diferentes tribos de maneira improvável com um dom divino inato. Sua breve passagem pelo planeta trouxe muitas alegrias, cultura, eventos badalados, festas memoráveis, gargalhadas regadas a borbulhas e uma força da natureza contagiante que aquecia a todos com muita verdade e espontaneidade. O capricorniano que escalou a mais alta montanha chegou ao topo com amor, generosidade e humildade inabaláveis. É para ele nossas mais estimadas homenagens nesta data marcada no calendário dos nossos corações para sempre!

“O Manu sempre foi uma cara muito afetivo, um produtor que se tornou um amigo por conta deste aspecto afetivo que ele tinha com os artistas com os quais ele trabalhava. Então era uma relação de admiração artística e também de muito carinho. É um amigo que eu vou levar pra toda a vida pelo apoio que ele dava sobretudo pra arte independente, à comunidade LGBTQIA+. Uma pessoa muito batalhadora que fazia do limão uma limonada. Então é um cara que deixa muita saudade!” Márcia Castro – Cantora e compositora.

“Manu comemoraria mais um aniversário. Ele que sabia muito bem comemorar a vida! Reunia as pessoas, juntava todo mundo e transformava cada momento numa celebração mesmo. Ele degustava o sabor da vida nas pequenas coisas, se divertia com muito pouco e isso significava estar com os amigos e geralmente com uma taça na mão. Manu era essa pessoa alegre, feliz, cativante, que puxava a energia de onde quer que ele estivesse para cima. Tenho certeza que ele continua fazendo da vida uma festa onde quer que ele esteja. Por aqui deixou muita saudade e este amor gigante, esse carinho, essa luz!” Luiza Garonce – Jornalista.

“Manu pra mim era alegria, mas mais do que isto, acho que minha experiência e amizade com ele começa com a gente trabalhando juntos e há uma coisa que é a curiosidade e o entusiasmo com o trabalho que não é tão comum e Manu tinha isto: olho aberto para o mundo, interesse naquilo inclusive que ainda não conhecia e uma extrema disponibilidade para conhecer e trabalhar”. Marília Panitz – Curadora de arte.

“Hoje, certamente, haverá espumante. Espumante, música boa e mesa posta. Porque é no tilintar de taças, na finesse sutil e no humor gigante, que Manu resiste. E vive. E vibra. Muito. Em cada um e em cada canto que pisou.

Se há quase um ano faltaram as tiradas apimentadas e os votos recorrentes de uma festa sem fim, hoje sobram motivos para ecoá-lo: sua vida continua a ser longa, Manu. Brindemos a você e a tudo o que sua passagem breve e arrebatadora fez brotar em nós. Tim-tim!”. Jéssica Germano – Jornalista.

“Conheci o Manu quando trabalhava como repórter de cultura e de gastronomia, numa de uma das fases mais promissoras da vida. Manu sempre preencheu qualquer espaço em que estivesse com sua capacidade de contagiar e jogar pra cima o mais gélido dos corações. Manu tinha um jeito todo respeitoso, não invasivo, mas extrovertido, de uma extroversão que logo fez eu me sentir amiga e amada. era um dos poucos que eu atendia as ligações com prazer, pois sabia que até mesmo nas vendas de pauta, tão frequentes em nossos encontros, eu haveria de saborear um punhado de felicidade. Em toda a sua expressão e em toda sua singularidade, Manu virou uma personalidade que frequentava qualquer roda da cidade, seja de samba, seja da alta sociedade. Ia em exposição chique e em boteco pé sujo com a mesma disposição. Sorria igual em todos os lugares, porque nunca separou ninguém por castas. Manu, Manuzinho. ele causou. A bicha veio, brilhou, fincou seu espaço e depois partiu, como uma estrela fugaz. Não podemos deixá-lo virar só uma lembrança. O Manu segue dentro de nós. causando, como ele sempre fez. Causando saudade, causando nostalgia, causando paz, causando lágrimas de alegria. Manu vive”. Rebeca Oliveira – Jornalista.

“Tentei escrever várias vezes e apaguei em todas, fui lembrando das vezes em que estivemos juntos, da parceria e da cumplicidade que tínhamos.

Manu era um amigo, amigo desses que topam tudo, que ajuda, pega na mão e vai, só vai! Meu assessor de imprensa, meu parceiro de torre de chopp, meu incentivador.

Hoje conversei com minha mãe e ela disse ‘o Manu faz muita falta’ e ele faz. Toda. No trabalho, na vida, no mundo”. Moara – Cantora e Compositora.

“O Manu era um ser iluminado. Onde chegava contagiava com sua energia e alegria. Sempre chegado aos bons drinks e espumante, fazia a festa. Nos últimos encontros, tivemos a oportunidade de tomar um bom vinho Primitivo e dar boas gargalhadas. ‘Vida longa’ era o seu bordão, e assim vamos sempre lembrar dele, causando por onde passava”. Luiz Augusto Miranda – Publicitário.

“Hoje é aniversário do Manu. É um dia que sempre trago na memória. Estivemos juntos no ano passado no Outro Calaf. Vários amigos em comum, Laura (minha filha, que sempre lembra dele e sente falta).

Manu, como sempre, estava alegre e forte apesar da doença. Sua capacidade de agregar e de fazer o ambiente alegre, divertido estava intacta. E é isso que guardo na memória.

Manu transitava por meios diversos; dialogava com pessoas completamente diferentes com a mesma elegância e desenvoltura. Era o exemplo de que podemos conviver bem em meio a nossa pluralidade social; era uma alma que aglutinava com alegria. Lembro-me dele como uma pessoa cuja presença era leve. E isso é uma rara virtude: estar presente sem pesar. Hoje a sua falta pesa, e muito! Manu, Manu! Que você esteja bem, num lugar bom, com pessoas legais! Um abraço gigante!”. Eli Carlos Guimarães – Professor.

“Manuuuu! Não há palavras que consigam dizer o quão uma pessoa é importante em nossas vidas. Há as palavras que tentam seguir esse propósito, e felizmente você as ouviu em vida. Nada substitui as lembranças sensacionais do que vivemos, nem do que construímos.

Agradecer é ato de reconhecimento e por isso, te agradeço de todas as formas. Pelas causações, pelas conversas looongas e produtivas e, especialmente, pela confiança. Saudade!”. Fernando Lackman – Jornalista.

“Manu,

Hoje o céu está em festa! Hoje falo não para sua essência mortal que já não está mais entre nós, mas para sua memória que vive e sempre viverá em nossos corações. Deixo aqui minha homenagem para o grande amigo e ser humano incrível “Manu”. É com grande saudade que lhe desejo um feliz aniversário!”. Sandra Taya – Advogada e Presidente do IEDF.

“Conheci Manu nas minhas andanças de trabalho como assessora de imprensa e foi amor à primeira vista. Figuraça de bem com a vida e sempre “causando” por onde passava. Tiradas divertidas viraram sua marca registrada. Foi um grande prazer conviver com Manu. Passou rápido por essa vida, mas marcou muitos corações. No meu está tatuado com muito carinho. Bjs Manu”. Kátia Turra – Assessora de Imprensa.

“O Manu foi um amigo que a profissão me apresentou: sabia, como poucos na nossa área, mesclar o bom humor com o profissionalismo. Com ele, não tinha tempo nem pauta ruins, ao contrário, ele sempre estava de sorriso aberto para ajudar. Manu causava, esse era seu bordão. Para alguns isso significava que ele chamava atenção. Para mim, isso sempre significou que ele causava uma ótima impressão onde quer que estivesse”. Luiz Prisco – Jornalista.

“Intensidade.
Alegria de viver.
Empatia.
Humanidade.
Generosidade.

Esses e tantos outros substantivos que denotam a essência de seres iluminados, que vieram nos ensinar a ser pessoas melhores.

Temos poucos exemplos de pessoas que juntam muitas qualidades e, que muitas vezes, se colocam em segundo plano para que as outras possam brilhar. Porém, não sabíamos que esse brilho era apenas reflexo delas…

São inúmeros episódios que me faz lembrar de um amigo fiel, afetuoso, alegre, de bem com a vida, que no tempo em que esteve conosco CAUSOU muito e que hoje nos faz muita falta.

As lembranças dão lugar à saudade de momentos intensos, de muito riso e da diversão garantida. Momentos de troca, de contato com várias tribos que só ele conseguia reunir, das confusões com “personagens consagrados” do nosso dia-a-dia, das notas hilariantes de histórias mal contadas, dos incontáveis brindes à vida e à amizade…

Essa semana tive um déjà vu passando pelo hotel mais famoso da cidade… senti meu coração aquecer com sua presença e o sorriso tomou meu rosto com a certeza de que onde quer que ele esteja, está feliz de ser lembrado com tanto carinho.

Em seu aniversário, certamente estaríamos reunidos na já tradicional recepção que reunia toda a turma dos incontáveis amigos que ele tem. Digo tem pq a amizade não termina quando alguém se vai. Os amigos ficam e estão aqui para celebrar a vida dele, do nosso MANU SANTOS.

FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU AMIGO. RECEBA TODO NOSSO CARINHO… AMAMOS VOCÊ”. Leandro Wendland – Produtor Cultural.

“Manu, Manuellen, Manuuuuu
Capricorniano de coração generoso e ideias brilhantes.
Adorava os independentes, os boêmios, uma boa farra, um brinde, uma festa!
Era só ligar… Manu preciso disto, daquilo e com urgência….
“Me dê 10 minutos sapatão ele dizia gargalhando”. “Porque uma mulher uiclô resolve, porque não sou obrigada” (em referência a Clô Orozco, fundadora da Huis Clos). Figura emblemática de jargões que todo mundo conhece.
Produtor, assessor de imprensa, agitador cultural, amigo de humor refinado e sarcástico.
Sinto tanto sua falta Manuellen (ficava puto quando o chamava assim haha). Me respeite ele dizia!
Criou o site Desfrute Cultural e me convidou pra trabalhar, também me escalou pra fotos sociais, badalação, projetos e muito ti-ti-ti.
Curtia como ninguém e era bem quisto em qualquer lugar.
Como ele devem existir poucos mas não os conheço. Só sei que Manu era único e faz falta todos os dias. Um brinde meu amigo! Muito axé e Feliz Aniversário!”. Paula Pratini – Jornalista e Produtora Cultural.

“O Manu era um dos meus melhores amigos, chegamos na mesma época no DF. Sonhamos, construímos e crescemos juntos, vimos surgir uma Brasília mais louca, musical, democrática e diversa.

De arte urbana a cultura popular Manu estava lá, dando voz e espaço as artes que ele tanto amava, um entusiasta das artes, deu voz a tantos artistas e manifestações culturais… Acredito que Manu vive em cada uma dessas manifestações artísticas, espaços culturais e artistas que se apaixonava e ajudava a divulgar.

A cena candanga perdeu um gigante, uma pessoa talentosa e generosa que sabia dar valor e nome as coisas que ele acreditava valer a pena, uma voz que ecoava por todo o Distrito Federal.

Uma passagem iluminada e causante com direito a bons drinks e espumantes.” Jeny Choe – Produtora Cultural.