Marcas Gravadas – 1ª Troca Internacional de marcadores de livro do grupo Gravura em Foco.

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A Gravura ganha destaque na programação cultural da cidade, que recebe o primeiro Marcas Gravadas – Troca Internacional de Gravadores do Grupo Gravura em Foco, que acontece de 23 de março a 18 de maio, no Museu Vivo da Memória Candanga, no Teatro Nacional e no Espaço Cultural Renato Russo.

O evento Gravura-Grabado: Um Lugar no Mundo inclui as exposições: Marcas Gravadas, de 23/03 a 18/05/2013; Tondos: Carlos Pamparana, de 10/04/2013 a 10/05/2013 e Brasil/Argentina/Gráfica, de 12/04 a 12/05/2013 e ainda as oficinas: Colagrafia, de 15 a 17/04/2013 e Gravura – Maneira Japonesa, de 15/04 a 17/04/2013, ambas coordenadas pelo artista argentino Carlos Pamparana.

O evento é uma promoção do Museu Vivo da Memória Candanga/SUPHAC/Secretaria de Cultura/DF e pelo grupo “Gravura em Foco” e conta com apoio da Embaixada da Argentina em Brasília e é composto por exposições e oficinas abertas ao público.

Exposições

MARCAS GRAVADAS, de 23/3 a 18/5/2013 na Galeria do Museu Vivo da Memória Candanga.

A Exposição “Marcas Gravadas – 1ª Troca Internacional de Marcadores do grupo Gravura em Foco” é um projeto concebido para promover o intercâmbio de marcadores de livros entre gravadores das mais variadas localidades nacionais e internacionais.

O projeto visa também à exposição dos marcadores recebidos, valorizando a produção dos artistas e tornando suas obras conhecidas em lugares que provavelmente jamais teriam oportunidade de expor.

O objetivo é, ainda, promover Brasília, seus espaços culturais e divulgar a gravura.

Nessa edição, já contamos com obras de brasileiros de vários estados (DF, SP, PR, SC, RS, PE, RJ, MG) e países como (Argentina, Brasil, Chile, França, Israel, Itália e México).

TONDOS: CARLOS PAMPARANA, de 10 de abril a 10 de maio no Foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro.

Carlos Pamparana, Gravador argentino, nascido em La Plata, província de Buenos Aires, licenciado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes/UNLP. Desde 1978 participou de 130 exposições coletivas. Diretor e fundador do Museo Nomade del Grabado – MUNOGRA entidade criada em 2006 e que tem em seu acervo mais de 3000 obras de artistas de todo o mundo. Tem como objetivo, preservar, divulgar e fazer curadorias de exposições em instituições que vão desde Museus, Galerias, Escolas, Sindicatos, Clubes, etc. Sua ideia central é divulgar a gravura em todas as suas formas. Em 2011, organizou a I Bienal de Gravura em Pequeno Formato na UBA – Universidade de Buenos Aires, com 800 gravuras recebidas de todo o mundo, em 2012 realizou na Galeria Arcimboldo de Buenos Aires, as exposição Argentina-México-Gráfica.

Em sua primeira visita ao Brasil, Pamparana participa de eventos em São Paulo e Brasília. Na capital paulista estará no evento SP Estampa, no Studio Cristina Botallo, com as exposições de Gravura Latino-Americana, com a presença de 100 gravadores latinos, numa exposição de seus trabalhos junto com a artista Cristina Botallo. Também em abril em Brasília, toma parte do Evento Gravura-Grabado: Um lugar no Mundo, as exposições Tondos – Carlos Pamparana e Brasil/Argentina/Gráfica .

Sobre a Mostra Tondos Carlos Pamparana escreve: “A série Tondos começou com a ruptura do estereótipo do quadrado e do retângulo. A escolha foi a forma circular. Os primeiros Tondos eram limitadores de matrizes móveis que se vão intercalando e o resultado são monotipias, mais perto da ideia do múltiplo que da seriação tradicional da gravura. As estampas, em uma segunda etapa, se realizaram rompendo esse circulo limitador, superpondo e justapondo formas plenas de cor e transparências, formas geométricas que se vão imbricando, as matrizes que foram a principio, só colagrafias foram se enriquecendo com xilogravuras, linóleos e chapas em alguns casos.

O significado da palavra Tondo vem do Italiano rotondo, redondo. O círculo ou disco está considerado com frequência, emblema solar, retorno a unidade, após a multiplicidade simbólica o céu ou a eternidade é a perfeição em psicologia, ou a totalidade.

O ato de incluir formas dentro dos Tondos tem um duplo sentido: de dentro implica numa limitação, e de fora, constitui a defesa de tais conteúdos físicos ou psíquicos, que se protegem das ameaças do exterior, do caos ou do perigo”.

BRASIL/ARGENTINA/GRÁFICA: De 12 de abril a 12 de maio na Sala Ruben Valentim do Espaço Cultural Renato Russo.

A mostra vai reunir gravuras de artistas brasileiros e argentinos e foi apresentada assim por Carlos Pamparana: “Esta mostra é um sonho compartilhado e cumprido. Começou a tomar forma na visita de Naná de Sousa e dos artistas do Gravura em Foco a minha casa ateliê no ano de 2012. A ideia inicial era realizar uma mostra de gravadores brasileiros e argentinos que estivessem em atividade, trabalhando em seus respectivos ateliers.

Esta mostra se expandirá a outros espaços do Brasil e da Argentina, durante o ano de 2013 e finalmente se converterá em mostra itinerante. Podemos falar em panorama, um recorte da realidade de dois países que se enriquecem mutuamente.

Os movimentos se gestam quando pessoas se reúnem para dar uma resposta comum a um determinado contexto cultural. Aproveitando esta união que hoje se dá, e este contexto favorável de intercâmbio, sejamos antropófagos, devoremo-nos mutuamente, reinventando-nos desde as interrogações do outro. Comecemos a dialogar”.

BRASILEIROS:
1- Cecile Martins
2- Eliana Leonir
3- Gerson Guimarães
4- Luciana Guimarães
5- Marisa Matos
6- Naná de Sousa
7- Valdinei Bezerra
8- Tita Guedes
9- Nininha
10- Luciano Ogura
11- Luiz Officina
12- Maria Regina Pinto
13- Antônio Obá
14- Helena Lopes
15- Cristina Botallo
16- Carola Trimano
17- Constança Lucas
18- Maura Andrade

ARGENTINOS:
1- Alejandra Winkhaus
2- Carlos Pamparana
3- Deborah Chapman
4- Eva Farji
5- Fernando Polito
6- Gustavo Larsen
7- Hilda paz
8- Juan Orellana
9- Julieta Warman
10- Liliana Esteban
11- Lorena Pradal
12- Marcela Miranda
13- Marina Rothberg
14- Mônica Vidal
15- Paulo Delfini
16- Robert Koch
Oficinas

COLAGRAFIA:

A colagrafia é uma técnica experimental de gravura, consiste em elaborar uma matriz a base de colagem sobre um suporte de elementos que possam ser entintados e impressos. Sua principal abordagem no mundo gráfico é a substituição das matrizes tradicionais por outras radicalmente distintas.

Gravura – Maneira Japonesa

O “moku hanga” distingui-se da xilogravura ocidental, entre outras coisas, pela utilização de pigmentos à base d’agua, um sistema de gravação particular que pode adaptar-se a diferentes técnicas de gravura contemporânea e o uso do barem, ferramenta usada para impressão.

“GRAVURA EM FOCO”

A Oficina de Gravura do Museu Vivo é formada por um grupo de artistas, o “O Grupo Gravura em Foco” que frequentava o ateliê de gravura do Espaço Renato Russo, alguns há mais de 10 anos outros mais recentemente. Nesse universo temos médicos, advogados, professores, artistas plásticos e professores. A primeira exposição coletiva do grupo foi em 2010, a essa seguiram-se mais outras quatro, além de exposições individuais e cursos que ministram no Museu Vivo como forma de contrapartida à utilização do ateliê.

MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA

MVMC – 2013

O Primeiro Hospital de Brasília

Construído em 1957, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira – HJKO foi o primeiro hospital de Brasília. Seu funcionamento era de fundamental importância para o atendimento dos operários da construção civil que vieram de todos os cantos do país erguer a nova capital – Brasília. Além de uma estrutura completa para serviços hospitalares, também compunha, em seus 1.265 m² de área, alojamentos para funcionários e residências para os médicos. Edificado em madeira, o hospital foi referência na prestação de bom serviço público em 1968 e, apesar de seu funcionamento vinte e quatro horas por dia e de possuir os mais modernos equipamentos, em 1974 foi desativado. O conjunto arquitetônico do HJKO foi tombado pelo Governo do Distrito Federal como Patrimônio, por meio do Decreto nº 9.036, de 13 de novembro de 1985.

A partir de 1987 deu-se início à restauração das edificações do conjunto arquitetônico e, em abril de 1990, o lugar passou a abrigar o Museu Vivo da Memória Candanga – MVMC, representando uma das últimas referências arquitetônicas do resgate do testemunho histórico do contexto da construção da capital.

Duas vertentes norteiam o MVMC: a do patrimônio histórico cultural, com resgate do processo histórico e da memória sociocultural e a da cultura em processo, incentivando a troca entre os diversos saberes e o desenvolvimento e aprimoramento do fazer. Tanto por oficinas oferecidas a comunidade ou por meio de exposições permanentes e temporárias, o Museu tornou-se parte da vida cotidiana da comunidade local e de visitantes em geral.

O MVMC se consagra como espaço de registro, preservação e difusão das histórias e da cultura candanga. Cumpre a sua função social, propondo, discutindo e realizando ações que contribuem para a educação e formação de crianças, jovens e adultos em diferentes programas.

Atrações Oferecidas:

Oficinas

– As “Oficinas do Saber Fazer” oferecem cursos de formação nas áreas de tecelagem, cerâmica, papel, gravura e memória.

Programa Viva o museu

– Visitas orientadas a grupos, pré-agendadas por telefone (061) 3301-3590 / 3327-4405.

Exposições

Poeira, Lona e Concreto

– Exposição histórica que conta dos antecedentes da mudança da capital para o centro do país, até sua inauguração. Apresenta fotos, peças de época e ambientações.

O Cerrado de Pau e Pedro

– Exposição do artista popular Pedro de Oliveira Barros – o Seu Pedro.

Os Muitos Mestres que Enriquecem Nossas Vidas

– Exposição de artesanato e Arte Popular com peças oriundas do acervo do Museu de Arte de Brasília – MAB.

Temporárias

– Exposições temporárias que apresentam obras relacionadas ao patrimônio, artesanato, artes plásticas, acervos e objetos desenvolvidos nas oficinas do MVMC.

Biblioteca e Tele Centro

– O acervo da biblioteca trata de aspectos historiogeográficos da região e da cidade.

Área externa:

Conjunto arquitetônico do HJKO

– Conjunto de 17 prédios em madeira da época da construção de Brasília, que compunham o Primeiro Hospital de Brasília – HJKO.

Área de lanche e Parque Infantil- Em vasta área sombreada e bucólica.

GRAVURA-GRABADO: UM LUGAR NO MUNDO

Serviço:

Exposições:

Marcas Gravadas, de 23/03 a 18/05/2013, Galeria do Museu Vivo da Memória Candanga, Via EPIA Sul, SPMS, lote D. Visitação de segunda a sábado das 9h às 17h.

Tondos: Carlos Pamparana, de 10/04 a 10/05/2013, Foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Visitação de terça a domingo das 9h às 21h.

Brasil/Argentina/Gráfica, de 12/04 a 12/05/2013, Sala Rubem Valentim, Espaço Cultural Renato Russo, W 3 Quadra 508 Sul. Visitação de segunda à domingo das 9h às 21h.

Oficinas coordenadas pelo artista argentino Carlos Pamparana.

Colagrafia, de 15 a 17/04/2013, das 9h às 12h, Museu Vivo da Memória Candanga, Via Epia Sul, SPMS, lote D. Capacidade 20 participantes maiores de 16 anos. Investimento R$ 120,00, a serem recolhidos em espécie pelo Grupo Gravura em Foco. Inscrições devem ser feitas pessoalmente na Oficina de Gravura, Casa Rosa, das 9h ás 17h. Sem pré-requisito. Lista de material de responsabilidade do aluno será distribuída por ocasião da inscrição.

Gravura – Maneira Japonesa de 15/04 a 17/04/2013, : 19h 30 às 22h30, Museu Vivo da Memória Candanga, Via Epia Sul, SPMS, lote D. Capacidade 20 participantes maiores de 16 anos. Investimento R$ 120,00. a serem recolhidos em espécie pelo Grupo Gravura em Foco. Inscrições devem ser feitas pessoalmente na Oficina de Gravura, Casa Rosa, das 9h ás 17h. Sem pré-requisito. Lista de material de responsabilidade do aluno será distribuída por ocasião da inscrição.

MAIS INFORMAÇÕES

Rosane Stuckert – Gerente do Museu Vivo Memória Candanga

61-3327-4405/ 61-99686715/ 3301 3590

Carlos Pamparana – Em Brasília a partir de 9/4 61- 83355877

Embaixada Argentina – Clarissa Cardoso – 61-32127600

Naná de Sousa – Gravurista – 61-8111-4979

Fonte: SeCult DF.