A mostra “Henri Matisse – Jazz” aterrisa em Brasília.

De 26 de outubro a 23 de dezembro.

"Jazz - O cavalo, a amazona e o palhaço". Divulgação.
“Jazz – O cavalo, a amazona e o palhaço”. Divulgação.

A mostra Henri Matisse – Jazz ocupa a Caixa Cultural de 26 de outubro a 23 de dezembro. O público vai conferir obras do pintor, desenhista e escultor francês Henri Matisse (1869-1954). A exposição reúne 20 pranchas impressas com a técnica au pochoir, feitas especialmente para o álbum Jazz, publicado em 1947. Foram impressos 250 álbuns, destes, dois estão no Brasil. As obras ora apresentadas pertencem ao exemplar 196, que integra o acervo dos Museus Castro Maya. A curadoria da exposição é de Anna Paola Baptista, curadora do Museu da Chácara do Céu.

Jazz. O Circo.
Jazz. O Circo.

“O mais belo livro de arte do século XX”, com estas palavras o crítico de arte Paulo Herkenhoff sintetiza o belíssimo conjunto de desenhos feitos com tesoura, técnica desenvolvida por Matisse no início da década de 1940. Obrigado a passar longos períodos na cama e na cadeira de rodas, recuperando-se de uma delicada cirurgia, o pintor primeiro dedicou-se ao desenho e à ilustração. Depois foi mais longe, combinando desenho e pintura em colagens feitas com papeis recortados e coloridos com guache. O artista já havia utilizado os papiers collés para o estudo da obra La danse (1909), mas foi a cumplicidade do editor e crítico Tériade que o incentivou a realizar um álbum só com papéis recortados, trabalho que mais tarde foi considerado como uma de suas obras mais importantes.

Jazz. O Enterro.
Jazz. O Enterro.

Durante os primeiros dois anos de trabalho Matisse experimentou cores e formas, utilizando folhas de papel que coloria com vivas e brilhantes cores de guache. Recortava até atingir o resultado que pretendia. O processo de edição do álbum, iniciado em 1942, durou cinco anos. O título foi definido em 1944 e a ideia de incluir texto, em 1946. As imagens variam da abstração a figuras de grande vivacidade, mescladas a um texto manuscrito impresso em fac-símile no qual Matisse tece observações sobre assuntos diversos. O próprio autor esclarece que a composição aborda assuntos ligados ao circo, contos populares e viagens, com ritmo identificável aos sons de uma orquestra de jazz. As pranchas em exposição são do exemplar 196, dos 250 originais impressos, e pertencem ao acervo dos Museus Castro Maya.

Jazz - O pesadelo do elefante branco.
Jazz – O pesadelo do elefante branco.

Serviço: Exposição “Henri Matisse – Jazz”
Local: Galeria Vitrine – Caixa Cultural (SBS Quadra 4 Lotes 3/4 Edifício anexo à matriz da Caixa)
Visitação: De 26 de outubro a 23 de dezembro
Dias e horários: De terça a domingo, das 9 às 21 horas
Entrada franca
Classificação indicativa: Livre
Informações: (61) 3206-9448 e 3206-9449
www.caixacultural.com.br