Mostra Brasília agita o Festival de Cinema no fim de semana.

24 e 25 de setembro.

Rosinha. Foto: Rayssa Coe.
Rosinha. Foto: Rayssa Coe.

A Mostra Brasília é bastante disputada dentro da programação do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e neste ano ocorre nos dias 24 e 25 de setembro (sábado e domingo), em três sessões, às 11:00, 14:00 e 16:30, com entrada franca.

A 21ª edição da Mostra recebeu 57 inscrições. O Troféu Câmara Legislativa do DF vai ser disputado por doze produções ao todo, sendo seis longas e seis curtas. São prêmios no valor de R$ 200 mil, além de premiações adicionais concedidas pela CiaRio Brasília.

Para ampliar o alcance de sua programação, a Câmara Legislativa também vai exibir os filmes da Mostra Brasília no edifício-sede, na segunda e terça (26 e 27 de setembro), para que servidores e a população interessada possam assistir. Além disso, será realizada sessão solene em homenagem aos cineastas de Brasília. Até dezembro, a casa pretende fazer uma Mostra Retrospectiva com os filmes premiados ao longo desses anos do Troféu, com sessões até dezembro.

Das raízes as pontas. Foto: Janine Moraes.
Das raízes as pontas. Foto: Janine Moraes.

Filmes selecionados:

Longas-Metragens:

1 – #EraDosGigantes, de Maurício Costa, 122min, documentário, livre, 2016
2 – A repartição do tempo, de Santiago Dellape, 100min, ficção, 14 anos, 2016
3 – Catadores de história, de Tania Quaresma, 75min, documentário, livre, 2016
4 – Cícero Dias, o compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho, 79min, documentário, livre, 2016
5 – Cora Coralina – todas as vidas, de Renato Barbieri, 74min, documentário, livre, 2015
6 – Estrutural, de Webson Dias, 80min, documentário, 14 anos, 2016

Curtas-Metragens:

1 – A festa dos encantados, de Masaroni Ohashy, 15min, animação, livre, 2016
2 – Das raízes às pontas, de Flora Egécia, 20min, documentário, livre, 2015
3 – Juraçu, do Coletivo Brôa-de-Milho, 12min, documentário/ficção, 14 anos, 2016
4 – O luto, de João Gabriel Caffarelli e Saulo Santos, 2min, ficção, livre, 2015
5 – Rosinha, de Gui Campos, 14min, ficção, 14 anos, 2016
6 – Vesti la Giubba, de Johil Carvalho, 14min, ficção, 12 anos, 2016

Vesti la Giubba. Foto: Duda Affonso.
Vesti la Giubba. Foto: Duda Affonso.

Programação:

24 de setembro (sábado) – Cine Brasília:

11h – Das raízes às pontas, 2015, de Flora Egécia, 20min, Livre
A repartição do tempo, ficção, 2016, de Santiago Dellape, 100min, 14 anos

14h – Juraçu, documentário/ficção, 2016, do Coletivo Broa de Milho, 12min, 14 anos
Estrutural, documentário, 2016, de Webson Dias, 80min, 14 anos

16h30 – Vesti la Giubba, ficção, 2016, de Johil Carvalho, 14min40, 12 anos
Cícero Dias – o compadre de Picasso, documentário, 2016, de Vladimir Carvalho, 79min, Livre

Cora Etérea.
Cora Coralina – Todas as Vidas.

25 de setembro (domingo) – Cine Brasília:

11h – O luto, ficção, 2015, de João Gabriel Caffarelli e Saulo Santos, 2min, Livre
EraDosGigantes, documentário, 2016, de Maurício Costa, 122min, Livre

14h – A festa dos encantados, animação, 2016, de Masaroni Ohashy, 15min, Livre
Catadores de história, documentário, 2016, de Tânia Quaresma, 75min, Livre

16h30 – Rosinha, ficção, 2016, de Gui Campos, 14min, 14 anos
Cora Coralina – todas as vidas, documentário, 2015, de Renato Barbieri, 74min, Livre

A Repartição do Tempo. Foto: Luciana Melo.
A Repartição do Tempo. Foto: Luciana Melo.

Sinopses:

Longas-Metragens:

1 – #ERADOSGIGANTES
Direção Maurício Costa
documentário, 122min, 2016, DF
#EraDosGigantes retrata o confronto entre os principais personagens da política externa de Lula, seus opositores, analistas e opinião pública na era das redes sociais. Com entrevistas, pesquisa de notícias, imagens de arquivo e inserção de tweets originais, o filme procura responder se a política externa do presidente Lula defendia os interesses do seu partido ou os interesses do Brasil.

Produção executiva Cecília Umetsu
Roteiro Antônio Amoedo e Maurício Costa

Fotografia Rodrigo Campos

Montagem Ícaro Sousa

Direção de arte Sandro da Rocha

Edição de som Pedro Tavares

Direção de arte Sandro da Rocha
Animação Pedro Neto e Ícaro Sousa
Trilha sonora Aluga-se (Raul Seixas), Brasil (interpretada por Gal Costa), Pump e The Whip (Kevin McLedo)
Produtora Rodoferrô Audiovisual
Maurício Costa – É diplomata, formado em letras pela Universidade Federal do Rio Grande Sul, com mestrado em literatura comparada pelo programa de pós-graduação em letras da mesma universidade. Cursou cinema na Escola de Cinema de Brasília e na Lights Film School, de Nova Iorque. Primeiro longa do diretor.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

2 – A REPARTIÇÃO DO TEMPO
Direção Santiago Dellape
ficção, 100min, 2016, DF
Num rincão esquecido da vasta burocracia brasileira, um chefe psicótico usa uma máquina do tempo para duplicar seu quadro de funcionários e aumentar a produtividade da repartição.
Elenco Bianca Muller, Eucir de Souza, Edu Moraes, André Deca, Ricardo Pipo, Andrade Jr., Rosanna Viegas, Sérgio Sartório, Bidô Galvão, Dina Brandão, Carmem Moretzsohn, Selma Egrei, Sergio Hondjakoff, Tonico Pereira, Dedé Santana e Yasmim Sant’anna
Produção executiva Adler Paz e Guiu Stangl
Roteiro Davi Mattos e Santiago Dellape
Fotografia André Carvalheira
Montagem Marcius Barbieri, Rafael Lobo e Santiago Dellape
Direção de arte Andrey Hermuche
Edição de som Miriam Biderman e Ricardo Reis
Som direto Hudson Vasconcelos e Marcos Manna
Cenografia Sarah Noda
Figurino Juliana Ramos
Animação Flávia Lima e Please No
Trilha sonora Sascha Kratzer
Música original Sascha Kratzer
Produtora Nome 400 Filmes

Santiago Dellape – Em 15 anos de carreira, Santiago Dellape realizou sete curtas que ganharam mais de 30 prêmios. Destacam-se Nada Consta (2006) e Ratão (2010), premiados em Brasília e Gramado. Roteirizou e codirigiu o longa documentário Plano B (2013), premiado no 46º Festival de Brasília e no 7º.Festival de la Memoria Documental Iberoamericano (México). Recebeu prêmio de melhor montagem no 32º Festival de Cine de Elche (Espanha) pelo curta Ana Beatriz, de Clarissa Cardoso (2008), e menção honrosa no 10º Imago (Portugal) pelo curta Bem Vigiado (2007), seu trabalho de conclusão de curso. É formado em audiovisual e jornalismo pela Universidade de Brasília, com pós-graduação em artes visuais e gestão cultural pelo Senac. Atual presidente da ABD-DF (ABCV), é editor-chefe do Jornal da Câmara, na TV Câmara. Ainda inédito, este é seu primeiro longa como diretor.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

3 – CATADORES DE HISTÓRIA
Direção Tania Quaresma
documentário, 75min, 2016, DF
O filme mostra o cotidiano de Catadoras e Catadores de materiais recicláveis, que tiram seu sustento do que a sociedade descarta e chama de “lixo”. Partindo do “lixão da estrutural”, maior “lixão a céu aberto da América Latina”, que fica em Brasília, a 18 quilômetros do Palácio do Planalto, o documentário desvenda a multifacetada realidade dessas (es) profissionais que, apesar das condições sub-humanas de trabalho, conseguem dar exemplo de união, dignidade, solidariedade e cidadania. Filmado principalmente em Brasília, o longa-metragem traz também imagens de outras regiões do Brasil, compondo um painel que ajuda a entender o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, editado em 2011.
Produção executiva Geralda Magela
Roteiro Tania Quaresma
Fotografia Waldir de Pina
Montagem e edição de som Bruno Villar
Direção de arte Tania Quaresma e Bruno Villar
Trilha sonora Dimir Viana, Andre Luiz Oliveira, Renato Matos, Claudio Vinícius e GOG
Produtora Caminho do Meio Criações Audiovisuais

Tania Quaresma – começou a trabalhar como fotógrafa em 1967, com 17 anos, documentando para a Folha da Tarde os movimentos estudantis e operários de protesto contra o governo militar. Desde então trabalhou para as mais importantes redes de TV do país, fotografou os Jogos Olímpicos no México, documentou aspectos da vida em Cuba, fez curso de cinema na Alemanha, produziu documentários, séries de TV, filmes de longa-metragem, discos, shows e exposições multimídia. Lançou seu primeiro longa, Nordeste: Cordel Repente, Canção em 1975. Seguiram-se Trindade: Curto Caminho Longo (1979) e Nísia, Paulo e Josué – Oficinas de Memória (2008). Catadores de História é seu quarto longa-metragem.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

Cícero Dias. Arquivo de família.
Cícero Dias. Arquivo de família.

4 – CÍCERO DIAS, O COMPADRE DE PICASSO

Direção Vladimir Carvalho

documentário, 79min, 2016, DF

Pintor pernambucano ligado aos modernistas, Cícero Dias (1907-2003) radicou-se em Paris a partir de 1937, fugindo da perseguição política do Estado Novo. Apesar da distância do país natal, ele nunca perdeu de vista as cores e os sons de sua infância na casa de Jundiá, mesclando essas raízes com a convivência com nomes de ponta das vanguardas europeias, como Pablo Picasso, Fernand Léger e Juan Miró. Dessa troca de influências, nasceu um pintor de repercussão internacional, que transformou toda a sua vivência, inclusive sua reclusão durante a Segunda Guerra Mundial, na base de uma arte que atravessa fronteiras.

Roteiro Vladimir Carvalho

Montagem Vladimir Carvalho

Fotografia Jacques Cheuíche

Trilha sonora Vladimir Carvalho

Montagem Vladimir Carvalho e Gabriel Medeiros

Vladimir Carvalho – em Brasília desde os anos de 1970, depois de longa atividade no Rio de Janeiro, onde foi colaborador de Eduardo Coutinho, Arnaldo Jabor e Geraldo Sarno, é Doutor honoris causa pela Universidade Federal da Paraíba. Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB), teve participação direta na formação do movimento cinematográfico da cidade. Seu primeiro longa-metragem, O País de São Saruê (1971), permaneceu nove longos anos interditado pela censura e só foi liberado no período da anistia e da redemocratização do país. É autor ainda de O Evangelho segundo Teotônio, Conterrâneos Velhos de Guerra, Barra 68 – sem perder a ternura, O engenho de Zé Lins e Rock Brasília, entre outros. Quase todos os seus filmes foram alvo de prêmios e distinções, sendo detentor de três Margaridas de Prata, outorgadas pela CNBB aos filmes Pedra da Riqueza, O Evangelho Segundo Teotônio e Conterrâneos Velhos de Guerra. Seu documentário Rock Brasília – era de ouro conquistou no Festival de Paulínia 2011 o prêmio de Melhor Filme em sua categoria. É um dos fundadores do Polo de Cinema e Vídeo de Brasília e dirige a Fundação Cinememória, que tem por objetivo a preservação da memória audiovisual no Distrito Federal.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

5 – CORA CORALINA – TODAS AS VIDAS
Direção Renato Barbieri
documentário, 74min, 2015, DF
Todas as vidas de Cora Coralina em uma narrativa poética nas vozes, sentimentos e interpretações de seis gerações de grandes atrizes brasileiras. Uma polifonia das vozes que habitaram Cora, revelada em prosa, verso e imagens com o seu imenso talento literário e conteúdo humano. O filme revela a trajetória de Cora Coralina, dos anos de infância até se casar e sair de Goiás, do largo tempo de 45 anos vividos em diferentes cidades no estado de São Paulo e de seu retorno à Cidade de Goiás, quando se revelou ao Brasil com a força de sua poesia.

Elenco Tereza Seiblitz, Walderez de Barros, Camila Márdila, Maju Souza, Camila de Queiroga Salles, João Antônio (voz), Beth Goulart e Zezé Motta
Produção executiva Marcio Curi, Beth Curi e Carmen Flora
Roteiro Renato Barbieri e Regina Pessoa
Fotografia Waldir de Pina
Montagem Neto Borges
Som Francisco Craessmeyer e Waldir de Pina
Edição de som Micael Guimarães

Direção de arte Henrique Dantas
Cenografia Henrique Dantas
Figurino Cláudia Wiltgen
Trilha sonora Luiz Olivieri e Eduardo Canavezes
Música original Luiz Olivieri e Eduardo Canavezes
Produtora Asacine Producões
Renato Barbieri – cineasta com uma carreira ligada ao cinema, à televisão, a filmes educativos e a processos de aprimoramento de obras audiovisuais. Nos anos 80, foi integrante da produtora paulista Olhar Eletrônico, onde dirigiu especiais para TV e os premiados documentários Do outro lado da sua casa, Duvideo e Expiação. Foi diretor do telejornal diário Jornal de Vanguarda, na Band. É autor de longa e premiada filmografia, com destaque para Atlântico Negro – na Rota dos Orixás; A Invenção de Brasília; Moçambique; Rudimentos; Terra de Quilombo – Espaços de Liberdade; Na Corda do Círio; Malagrida; Félix Varela; Monteiro Lobato, Vírgula, Ponto e Vírgula; Bianchetti; Mauricio de Sousa; Araraquara – Memórias de uma Cidade; Cidades Inventadas; A Revolta dos Cabanos; Guerra da Independência na Bahia e Cora Coralina – Todas as Vidas. Realizou as videoinstalações A Liga da Língua e Corpoalma. O longa As Vidas de Maria marca sua estreia na ficção. É idealizador e curador do Teste de Audiência, projeto inovador de aprimoramento do diálogo do Cinema Brasileiro com seu público, por onde passaram mais de 90 títulos brasileiros de longa-metragem. É sócio-fundador e diretor da Aprocine – Associação dos Produtores e Realizadores de Filmes de Longa-Metragem do DF.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

6 – ESTRUTURAL

Direção Webson Dias
documentário, 89min, 2016, DF
Fruto de uma pesquisa de mais de dez anos e utilizando material de arquivo, fotos e vídeos registrados pelos próprios moradores, durante conflitos ocorridos nos anos 90, este documentário aborda fatos marcantes para a então invasão da Estrutural. Iniciada ainda na década de 1960, quase que simultânea à construção de Brasília, essa invasão surgiu nos arredores do que hoje é o maior lixão a céu aberto da América Latina. Moradores, políticos e militares apresentam seus pontos de vista sobre o passado e o presente da comunidade, numa síntese do processo de urbanização do Distrito Federal.
Roteiro, produção executiva Webson Dias
Assistente de direção Tiago Rocha
Direção de produção Janaína Ribeiro e Tiago Rocha
Fotografia Lucas Felix e Ivan Viana
Montagem Tiago Rocha e Webson Dias
Edição de som Ramiro Galas
Trilha sonora Ramiro Galas
Som direto Danilo Bola
Webson Dias – publicitário de formação, trabalha com audiovisual desde 2002. Dirigiu e produziu os curtas Rádio comunitária Bom Samaritano; Permanentemente provisório; Cata(dores) e os longas Entorno do crime e Estrutural. É professor na Escola Livre de Cinema Social Cine Brazza. Ministrou cursos de audiovisual para adolescentes na cidade estrutural e em outras comunidades urbanas e rurais.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

A Festa dos Encantados.
A Festa dos Encantados.

Curtas-Metragens:

1 – A FESTA DOS ENCANTADOS
Direção Masanori Ohashy
animação, 13min, 2016, DF
A história de como um índio Guajajara, que procurava pelo irmão perdido, encontrou um mundo subterrâneo, habitado por seres encantados e ali permaneceu até aprender todos os rituais e cânticos de várias celebrações, sendo a Festa do Mel a mais importante delas. Com saudade da família, voltou para seu povo e passou a contar as histórias e a ensinar, na sua aldeia de origem, tudo o que havia aprendido com os encantados. Antes disso, de acordo com a lenda, os Guajajara não realizavam festas.

Elenco José Regino
Produção executiva Júlio Pinho e Sônia Bone
Roteiro Mauro Siqueira e Dario Noleto
Fotografia Masanori Ohashy
Montagem Masanori Ohashy
Edição de som Derez Marques e Daniel Mioju

Direção de arte Masanori Ohashy e Pedro Francisco Bezerra Alves
Animação Pedro Franciso Tavares, João Pessina e Hideki Ohashy
Produtora Coletivo 105
Masanori Ohashy – designer, educador, especialista em linguagem teatral e formado em artes plásticas pela Faculdade Dulcina de Moraes. Domina um vasto repertório de ferramentas e linguagens audiovisuais.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

2 – DAS RAÍZES ÀS PONTAS

Direção Flora Egécia

documentário, 20min, 2015, DF

Luiza tem 12 anos e fala com orgulho de seu cabelo crespo e sua ancestralidade. A história de Luiza é uma exceção. Os entrevistados, dos mais diversos perfis, falam sobre o papel do cabelo crespo como elemento do tornar-se negro e como ato político contra imposições estéticas. Questionar os padrões de beleza, que são impostos cada vez mais cedo e tratar a afirmação do cabelo crespo como um dos elementos fundamentais da identidade negra são a principal temática do filme, que também avalia a aplicação da Lei 10.639/03 que regulamenta o ensino da História Afro-Brasileira e Africana nas escolas brasileiras.
Roteiro Débora de Morais

Fotografia Rodrigo de Oliveira

Montagem Maurício Chades

Direção de arte Bianca Novais

Edição de som Maurício Fonteles

Flora Egécia – é formada em desenho industrial pela Universidade de Brasília. Assumiu a direção pela segunda vez no filme Das Raizes às Pontas. Trabalhou também como diretora de fotografia na ficção Confessionário (2012), prêmio de Melhor Filme Júri Popular no III Festival IESB de Cinema Universitário e no filme Transa (2016), e como diretora no documentário inESPAÇO (2013), selecionado para o 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Mostra Troféu Câmara Legislativa.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

3 – JURAÇU

Direção Coletivo Brôa-de-Milho

documentário/ficção, 12min, 2016, DF

Juraçu: pega, mata e come.

Elenco Eládio Oduber e Cláudio Bull

Roteiro Maria Villar e Amarilis Macedo

Fotografia Bruno Corte

Montagem Bruno Corte e Fernando Gutiérrez

Direção de arte Claudia Washington e ZMário

Edição de som Fernando Gutiérrez

Trilha sonora Mc Brown

Fernando Gutiérrez – atua como animador e cineasta desde 2005. Dirigiu os curtas Quimera (2011); O Mascate (2008); Devaneios (2009); Bons Caras Não Chegam Atrasados (2012) e José (2015). Trabalhou como assistente de direção do curta Musa Divinorum (2010), dirigido por Carlos Eduardo Nogueira. Atuou como animador nas produtoras de cinema e animação Glaz e 44 Toons. Trabalhou recentemente na programação, vídeo mapping e animação para o espetáculo teatral Os Fracassados (2015). Atualmente faz doutorado em artes com pesquisa na área de cinema de animação. Idealizador do Brasília Animation Festival (Baf)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

4 – O LUTO

Direção João Gabriel Caffarelli e Saulo Santos

ficção, 2min, 2015, DF

Quando um amigo parte dessa para a melhor, cabe aos que ficam engolir o luto.

Elenco Francisco Hakkert, João Gabriel Caffarelli, Saulo Santos, Cid Rauen e Emanuela Chaib Schneider

Fotografia João Gabriel Caffarelli e Saulo Santos

Roteiro Saulo Santos

Montagem João Gabriel Caffarelli

Direção de arte Luciana Menescal Landwehr

Trilha sonora ÁudioJungle

João Gabriel Cafarelli – iniciou sua carreira audiovisual em 2011, quando ingressou na faculdade de cinema e, paralelamente em um estágio na produtora Caza Filmes. Pela produtora, trabalhou em mais de oito curtas e um longa. Na universidade, escreveu, dirigiu e produziu mais de cinco curtas. Seu trabalho de conclusão de curso, Escuro do Medo, estreou na Mostra Brasília do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, premiado com o Troféu Câmara Legislativa de Melhor Fotografia.
Saulo Santos – Iniciou sua carreira no audiovisual paralelamente ao curso de bacharelado em direito. Estudou cinematografia de forma independente, por meio de tutoriais na internet, workshops e cursos de curta duração especializados em operação de câmera e iluminação. Em 2015, João e Saulo fundaram a produtora Agente Tenta Filmes, que produz curtas para web, videoclipes e vídeos institucionais.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

5 – ROSINHA
Direção Gui Campos
ficção, 14min, 2016, DF
No alvorecer da existência, uma rosa desabrocha ao receber as carícias dos últimos raios do sol. Um filme sobre amor e sexualidade na terceira idade e o desafio das convenções sociais.
Elenco Maria Alice Vergueiro, Andrade Junior, João Antonio. Participação especial de André Deca
Produção executiva Gui Campos e J. Procópio
Roteiro Gui Campos
Fotografia André Miranda
Montagem Gui Campos e J. Procópio
Som Olivia Hernández Fernández
Direção de arte Daniel Banda
Figurino Juliana Ramos
Trilha sonora Gui Campos
Produtora Lumiô Filmes
Gui Campos – nascido em Brasília e com mestrado em audiovisual pela Universidade Antonio de Nebrija, na Espanha, Gui Campos é diretor fundador da Lumiô Filmes, grupo que tem hoje uma extensa lista de produções. Entre seus curtas estão Imperfeito, que recebeu prêmio de melhor fotografia no Festival de Brasília de 2011 e Sequestramos Augusto César, premiado em diversos festivais, entre eles Brasília (2004) e Gramado (2005).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

6 – VESTI LA GIUBBA
Direção Johil Carvalho
ficção, 14min40, 2016, DF
Livremente inspirado na ópera ‘Pagliacci’, de Ruggero Leoncavallo, o curta fantasia sobre a vida de um dos personagens do clássico, anos depois de findada a narrativa da ópera.
Elenco Humberto Pedrancini, Priscila de Lavor, Davi Maia e Janai Seabra
Produção executiva Luiz Cláudio de Carvalho Mauro
Roteiro Rodrigo Zimmerman
Fotografia Alexandre Magno
Montagem Douro Moura
Som Francisco Craessmeyer
Direção de arte Chico Sassi
Cenografia Luciana Gondim
Figurino Nadine Diel
Animação (finalização) Daniel Basil
Trilha sonora Sascha Kratzer
Música original Sascha Kratzer
Produtora Muviola Filmes
Johil Carvalho – é publicitário formado pela Universidade de Brasília e trabalha com cinema desde 2004. Diretor, produtor e roteirista, tem sete curtas que ganharam vários prêmios, entre eles, o Candango de melhor 16mm de Brasília em 2007 e o Award of Merit no Best Shorts Competition, na Califórnia. É colunista de cinema da revista brasiliense Evoke. Seu primeiro longa-metragem será lançado em 2017 e atualmente está desenvolvendo duas séries para TV.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

Juraçu.
Juraçu.

PRÊMIOS

I – Prêmios do Júri Oficial
a) melhor longa-metragem: R$80.000,00 (oitenta mil reais);
b) melhor curta-metragem: R$30.000,00 (trinta mil reais);
c) melhor direção: R$12.000,00 (doze mil reais);
d) melhor ator: R$6.000,00 (seis mil reais);
e) melhor atriz: R$6.000,00 (seis mil reais);
f) melhor roteiro: R$6.000,00 (seis mil reais);
g) melhor fotografia: R$6.000,00 (seis mil reais);
h) melhor montagem: R$6.000,00 (seis mil reais);
i) melhor direção de arte: R$6.000,00 (seis mil reais);
j) melhor edição de som: R$6.000,00 (seis mil reais);
k) melhor trilha sonora: R$6.000,00 (seis mil reais);

II – Prêmios do Júri Popular
a) melhor longa-metragem: R$20.000,00 (vinte mil reais);
b) melhor curta-metragem: R$10.000,00 (dez mil reais).
Premiação adicional:

PRÊMIOS ADICIONAIS concedidos pela CiaRio Brasília – Centro de Infraestrutura Audiovisual

– Prêmio CiaRio ao Melhor Longa-Metragem (escolhido pelo Júri Oficial): R$16.000,00 (dezesseis mil reais) em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Moviecenter.

– Prêmio CiaRio ao melhor Curta-Metragem (escolhido pelo Júri Oficial): R$ 8.000,00 (oito mil reais) em locação de equipamentos de Iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Naymar.

COMISSÃO DE SELEÇÃO

FERNANDO ADOLFO – produtor cultural, coordenador de várias edições do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e responsável por várias programações do Cine Brasília por mais de 20 anos.

LIANE MUHLENBERG – jornalista, produtora de cinema, teatro, dança, circo e gestora de projetos culturais.

LUCAS RAFAEL – membro do Colegiado Setorial de Arte e Tecnologia do DF, cineasta, produtor de programas de TV, curtas e oficinas de audiovisual em escolas públicas.

MARIA ELIZABETH RIBEIRO CARNEIRO (BITA CARNEIRO) – historiadora, pesquisadora, fotógrafa, professora titular da Universidade Federal de Uberlândia, responsável pela programação do Cine Brasília e membro da equipe de produção do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por vários anos.

ULISSES DE FREITAS – jornalista especialista em cinema, crítico, curador e divulgador de mostras e festivais de cinema e membro de várias comissões.