Desde sua inauguração, em 21 de abril de 1960, tem sido foco de diretores nacionais e estrangeiros, como tema e ou cenário. De 1957 a 1960 foram realizados 30 filmes com o título Brasília.
Do tão sonhado curso de cinema da Universidade de Brasília (abortado pela ditadura militar em 1965), restou à paixão pelo cinema, do visionário Paulo Emílio Salles Gomes, que plantou na cidade, a semente que fez germinar o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (o mais antigo do país).
Apesar das adversidades, nas décadas de 60 e 70, o cinema de Brasília vingou, pela persistência de professores e alunos da UnB, entre os quais: Heinz Förthmann (UnB: 1ª Experiência em Pré-Moldados, 1962), Nelson Pereira dos Santos (Fala Brasília, 1966), Vladimir Carvalho e Fernando Duarte (Vestibular 70, 1970), Geraldo Sobral (Brasília Ano 10, 1970), Geraldo Moraes (A Semente do Pão, 1973), Sérgio Moriconi (Ceilândia 76, 1976), Pedro Jorge de Castro (Brinquedo Popular do Nordeste, 1977), Marcos de Souza Mendes (Seu Ramulino, 1979) entre outros.
Com apenas 27 anos (1960-1987), Brasília foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Brasília já foi considerada o 3° polo cinematográfico do país, posição que perdeu pela absoluta falta de políticas públicas para o setor.
Seu Polo de Cinema inaugurado em 1991, com pompas e circunstâncias, 20 anos depois (2011), necessita de novo rumo e direção.
Com o surgimento de novos cursos e escolas de cinema na cidade, a nova geração de cineastas, aliada aos mestres que continuam em ação, com “várias câmeras nas mãos e muitas ideias nas cabeças”, invade as telas e o imaginário do telespectador, mostrando ao Brasil e ao mundo, não só o cartão postal traçado pelo urbanista Lúcio Costa e pela arquitetura moderna de Oscar Niemeyer, mas também focando e denunciando suas mazelas: na saúde, na educação, no comportamento, no transporte e na administração pública.
Em 1967, Joaquim Pedro de Andrade, mostrou em “Brasília, Contradições de Uma Cidade Nova”, o apartheid que já prenunciava o caos urbano numa cidade planejada.
No seu 51° aniversário, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal apresenta um pequeno recorte cinematográfico dos criadores e criaturas, através de filmes que refletem e retratam personagens e personalidades que edificaram e consolidaram, não só a cidade monumento, mas principalmente despertam para a reflexão que as imagens (gravadas na retina), suscitam no inconsciente popular sobre a capital do país, que comanda e decide: política, econômica, cultural e socialmente, os destinos do povo brasileiro.
PROGRAMAÇÃO/OS FILMES SERÃO EXIBIDOS EM CÓPIAS DVDs
25/04 (segunda) 15h
*A INVENÇÃO DE BRASÍLIA/Renato Barbieri
Cor, DVD, 44’, 2001, DF (documentário)
*A VOLTA DO CANDANGO/ Filipe Contijo e Eric Aben-Athar
Cor, 16mm, 6’, 2006, DF (ficção)
*O RISCO, LÚCIO COSTA E A UTOPIA MODERNA/ Geraldo Motta Filho
Cor, 35mm, 76’, 2003, RJ (documentário)
25/04 (segunda) 20h
*DIA DE VISITA/ André Luís da Cunha
Cor, 35mm, 25’, 2007, DF (documentário)
*BRASÍLIA (TÍTULO PROVISÓRIO) J. Procópio
Cor, 35mm, 15’, 2007, DF (ficção)
*OSCAR NIEMEYER, A VIDA É UM SOPRO/ Fabiano Maciel
Cor, 90’, 2005, RJ (documentário)
26/04 (terça) 15h
*TAGUATINGA EM PÉ DE GUERRA – Baseado na peça Capital da Esperança do Grupo Carroça/ Armando Lacerda
Cor, 16/35mm, 18’, 1982, DF (ficção)
*OFICINA PERDIZ/ Marcelo Diaz
Cor, 35mm, 19’, 2006, DF (documentário)
*OS ANOS JK – UMA TRAJETÓRIA POLÍTICA Sílvio Tendler
Cor/P&B, 16/35mm, 110’, 1980, MG/RJ (documentário)
26/04 (terça) 20h
*MEMÓRIAS FINAIS DA REPÚBLICA DAS FARDAS/ Gabriel F. Marinho
Cor, digital, 38’, 2008, DF (documentário)
*O ÚLTIMO RAIO DE SOL/ Bruno Torres
Cor, 35mm, 20’40”, 2004, DF (ficção)
*ROMANCE DO VAQUEIRO VOADOR (Baseado no poema homônimo de João Bosco Bezerra Bonfim) Manfredo Caldas
Cor, 35mm,71’, 2006, DF (documentário)
27/04 (quarta) 15h
*MOMENTO TRÁGICO/ Cibele Amaral
Cor, 35mm, 15’, 2003, DF (ficção)
*A SAGA DAS CANDANGAS INVISÍVEIS/ Denise Caputo
Cor, 35mm, 15’, 2008, DF (documentário)
*O CHICLETE E A ROSA/ Dácia Ibiapina
Cor, 35mm, 15’, 2002, DF (documentário)
*TIRA-GOSTO DE POETA/ Danielle Araújo
Cor, digital, 24’40”, 2008, DF (documentário)
*DONA CUSTÓDIA (Baseado no conto homônimo de Fernando Sabino)/ Adriana de Andrade
Cor, 35mm, 13’, 2007, DF (ficção)
*SENHORAS/ Adriana Vasconcelos
Cor, 35mm, 11’30’’, 2009, DF (ficção)
*ENTRE CORES E NAVALHAS Catarina Accioly e Iberê Carvalho
Cor, 35mm, 14’, 2007, DF (ficção)
*TEODORO FREIRE – O GUARDIÃO DO RITO/ Nôga Ribeiro e William Alves
Cor, 35mm, 18’, 2003, DF (documentário)
27/04 (quarta) 20h
*SINISTRO (Inspirado em conto de Fernando Sabino) René Sampaio
P&B, 16/35mm 17’, 2000, DF (ficção)
*ATHOS/ Sérgio Moriconi
Cor, 35mm, 20’, 1998, DF (documentário/ficção)
*VERDADEIRO OU FALSO/ Jimi Figueiredo
Cor, 35mm, 14’, 2009, DF (ficção)
O ENGENHO DE ZÉ LINS/ Vladimir Carvalho
Cor, 35mm, 85’, 2006, DF (documentário)
SINOPSES/FICHAS TÉCNICAS/PREMIAÇÔES
*OS ANOS JK – UMA TRAJETÓRIA POLÍTICA
Direção: Sílvio Tendler
Argumento e roteiro: o diretor e Antônio Paulo Ferraz
Texto: Cláudio Bojunga
Fotografia: Lúcio Kodato
Fotografia adicional: Zetas Malzoni
Pré-montagem: Gilberto Santeiro
Montagem: Francisco Sérgio Moreira e Gilberto Santeiro
Música original e trilha sonora: Caíque Botkay
Técnico de som: Cristiano Maciel
Narração: Othon Bastos
Produção: o diretor, Cláudio Khans, Cristina Sato, Nick Zarvos, Umberto Guatimosin Alvim, Scarlet Moon Chevalier, São Bento Importação e Administração S/A. e Terra Filmes Ltda.
Cor/P&B, 16/35mm, 110’, 1980, MG/RJ (documentário)
Sinopse: Documentário analítico que mostra a história política brasileira a partir de 1945 até os dias recentes, tendo como personagem central o presidente Juscelino Kubitschek. Fazendo uso de velhos cinejornais, filmes de pequenos produtores e realizadores independentes, além de farto material pesquisado em estações de TV e cinematecas, “Os Anos JK” propõe uma discussão sobre um dos períodos mais democráticos da nossa sociedade.
A saga da construção de Brasília é um dos muitos episódios abordados com precisão historiográfica e engajamento emocional, perfazendo um contagiante elogio à democracia.
O documentário aborda também fatos que marcaram a vida política do Brasil como o Estado Político Novo, a eleição de Dutra, o curto período de legalidade do Partido Comunista, a retomada do poder por Getúlio, seu suicídio, a ascensão de Juscelino à presidência, o período João Goulart e os governos militares que se seguiram ao golpe de 1964.
Entrevista, ainda, nomes expressivos da cena política nacional entre os quais: Tancredo Neves, Marechal Henrique Lott, Magalhães Pinto, Renato Archer, Dante Pellacani, Juracy Magalhães e Marcos Heuzi (antigo dirigente da UNE (União Nacional dos Estudantes).
Premiação:
*Troféu Margarida de Prata/CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), 1980;
*Melhor Montagem (Gilberto Santeiro e Francisco Sérgio Moreira) e Prêmio Especial do Júri – 8º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado/RS, 1980;
*Melhor Montagem (Francisco Sérgio Moreira e Gilberto Santeiro) – Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte-APCA, 1980;
*Prêmio São Saruê – Federação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro/RJ, 1980.
*ATHOS
Direção, roteiro e trilha sonora: Sérgio Moriconi
Fotografia: Guy Gonçalves
Montagem: Gilberto Santeiro
Direção de arte: Luiz Henrique Costa
Animação: Marcos Magalhães
Técnico de som: Chico Bororo
Produção: Lena Chaib, Marcio Curi e Asa Cinema e Vídeo
Cor, 35mm, 20’, 1998, DF (documentário/ficção)
Sinopse: Uma fotógrafa desvenda a obra do importante artista plástico de Brasília, Athos Bulcão, enquanto um grupo de arqueólogos busca algo no coração do cerrado.
Misto de documentário, ensaio ficcional e animação sobre o artista Athos Bulcão e seu papel na construção da identidade visual de Brasília. Enquanto Athos é entrevistado no seu ateliê, pichadores, rapeleiros, fetichistas e arqueólogos descortinam a presença de sua arte na cidade. Um diálogo entre a memória e a contemporaneidade.
Premiação:
*Melhor Curtametragem Troféu Câmara Legislativa/DF – 31° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 1998.
*BRASÍLIA (TÍTULO PROVISÓRIO)
Direção e roteiro: J. Procópio
Fotografia: André Luís da Cunha
Montagem: Felipe da Cunha
Som: Marcos Manna
Direção de Arte: Maíra Carvalho
Cenografia: Dani Façanha
Figurino: Juliana Ramos
Animação: Felipe Queiroz e Ítalo Cajueiro
Trilha sonora: Cacai Nunes, Rafael Oops e Rodrigo Barata
Música Original: Júlia Ferrari
Produção: Iberê Carvalho, Pavirada Filmes, Chroma Comunicações e TMTA Comunicações
Cor, 35mm, 15’, 2007, DF (ficção)
Elenco: Eduardo Moraes, Chico Sant’Anna, Nonato Dente de Ouro, Allice Bombom, José Delvinei Santos, Thiago Gragoso, Nara Faria, Similião Aurélio e Sérgio Fidalgo
Sinopse: Edu é um curta-metragista com um argumento: a construção de Brasília fracassou, todos abandonaram as obras pela metade e, 45 anos depois, um arqueólogo, um arquiteto e um documentarista fazem uma excursão arqueológica às ruínas da construção. E agora? Como filmar essa porra?
Premiação:
*Melhor Filme Juri Popular e Prêmio MegaColor – 41° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2008;
*Melhor Curtametragem, Prêmio Ipê – 1° Curta Carajás, 2009;
*Curta Cine Malagueta – 1° Festival Nacional de Curtas de Rondonópolis/MT, 2009;
*Prêmio Pariko Juri Popular 2° lugar – Curta Nacional.
*O CHICLETE E A ROSA
Direção: Dácia Ibiapina
Direção: Antonádia Borges e a diretora
Fotografia: Waldir de Pina
Montagem: Marta Luz
Música: X-Câmbio Negro
Som: Chico Bororo
Produção: Andréa Glória e Cor Filmes
Cor, 35mm, 15’, 2002, DF (documentário)
Sinopse: Vendendo chicletes e rosas em bares noturnos do Plano Piloto, crianças que vivem nas chamadas invasões de Brasília ou em cidades ao seu redor, ajudam a tecer uma rede que põe em contato dois mundos.
Premiação:
Melhor Documentário – Festival de Cinema Guarnicê, São Luís/MA, 2003.
*DIA DE VISITA
Direção, roteiro e montagem: André Luís da Cunha
Fotografia: o diretor e Ricardo Pinelli
Som direto: Chico Bororo
Edição de som: Dirceu Lustosa e Sérgio Azevedo
Produção: Otamar Caria Carneiro Filho e Star Filmes
Cor, 35mm, 25’, 2007, DF (documentário)
Sinopse: Dona Sônia vai ao presídio, é dia de visita.
Comentário: Uma trágica coincidência marcou o filme. A personagem principal Sônia de Souza Faustino, morreu atropelada por um veículo em frente à sua casa, um dia antes da exibição do filme que conta sua trajetória como voluntária, que se dedicava a ajudar e evangelizar os presos do Complexo Penitenciário da Papuda.
“O filme vai mantê-la viva e a mensagem dela estará registrada” – André Luís da Cunha, ao receber o prêmio.
Premiação:
*Melhor Curtametragem 35mm Trofeu Câmara Legislativa/DF – 40° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2007.
DONA CUSTÓDIA (Baseado no conto homônimo de Fernando Sabino)
Direção e roteiro: Adriana de Andrade
Fotografia: Waldir de Pina
Direção de arte e cenografia: Andrey Hermuche
Figurino: Rita Andrade
Produção executiva: a diretora, Anamaria Muhlenberg e Nova Filmes
Montagem: a diretora e Felipe Queiroz
Som: Fernando Cavalcante
Cor, 35mm, 13’, 2007, DF (ficção)
Elenco: Dina Brandão, Dimer Monteiro, Bidô Galvão, Elisete Teixeira, Tereza Rolemberg e Valéria Cabral
Sinopse: Narra a história de um escritor solitário que tem sua rotina alterada pela presença de sua nova empregada: Dona Custódia.
Premiação:
*Prêmio Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo/ABVC/DF – 40° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2007;
*Prêmio Especial do Juri, Melhor Atriz (Dina Brandão) – Festival de Miami/EUA, 2008;
*Melhor Ator (Dimer Monteiro) e Diretora Revelação – Festival de Cinema de Cuiabá/MT, 2008.
*Melhor Atriz (Dina Brandão) – Festival de Cinema de Cabo Frio/RJ, 2009
*Selecionado pela Empresa Brasil de Comunicação – EBC.
O ENGENHO DE ZÉ LINS
Direção e roteiro: Vladimir Carvalho
Fotografia: Walter Carvalho, Jacques Cheuíche, Waldir de Pina e J. Carlos Beltrão
Montagem: Renato Martins e o diretor
Trilha sonora e música original: Leo Gandelmam
Som: Osman Assis, Jamal Shreim e Felipe Pereira
Produção: Leonardo Edd, Eduardo Albergaria e Urca Filmes
Cor, 35mm, 85’, 2006, DF (documentário)
Sinopse: Passagens da vida e obra do escritor José Lins do Rego, desde os tempos de sua infância no ambiente que imortalizou em seus romances do ciclo da cana-de-açucar até a maturidade e glória literária, ao lado de outras manifestações de sua marcante figura humana que inclui o homem solidário e afetivo, o amante apaixonado pelas coisas simples da vida e das gentes do povo e pelo time do Flamengo.
Premiação:
*Melhor Filme Trofeu Câmara Legislativa/DF, Melhor Montagem (Renato Martins e Vladimir Carvalho), Prêmio Especial do Juri, – 39° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2006;
*Melhor Documentário Juri Oficial, Mostra Vidas na Tela, Trofeu Estrela do Mar – Festival de Cinema de Natal/RN, 2008.
*ENTRE CORES E NAVALHAS
Direção: Catarina Accioly e Iberê Carvalho
Roteiro: Catarina Accioly
Fotografia: André Lavenère
Direção de arte: Maíra Carvalho
Figurino: Larissa Salgado
Animação: Jana Ferreira
Montagem: José Eduardo Belmonte
Trilha sonora: Rodrigo Barata e Tiago Pezão
Som: Acácio Campos (captação) e Beto Ferraz (edição)
Produção: Alisson Machado, Marcos Vinícius Ferreira, Pavirada Filmes e Catarina Accioly
Cor, 35mm, 14’, 2007, DF (ficção)
Elenco: Adriana Lodi, William Ferreira e Marcos Vinícius Ferreira
Sinopse: O cabelereiro Antony vai todos os dias de ônibus para o seu salão de beleza. Um dia percebe a cobradora Esperança, de beleza encoberta pelo descuido. Com o passar dos dias eles estabelecem uma relação que não pode ser qualificada por convenções sociais. Esse encontro desencadeia uma profunda mudança na vida e na aparência de ambos.
Premiação:
*Melhor Montagem – MIX Brasil, Rio de Janeiro/RJ, 2008;
*Melhor Direção – Fest Cine Amazônia/AM, 2008;
*Melhor Atriz (Adriana Lodi) – 1° Festival de Cinema de Triunfo/PE;
*Melhor Atriz (Adriana Lodi) – 31° Festival Guarnicê de Cinema, São Luís/MA;
*Menção Honrosa Curta Ficcional – 6° Festival de Campo Grande;
*Selecionado entre os 10 Melhores Curtas da América Latina – AXN Film Festival/Sony Pictures.
*A INVENÇÃO DE BRASÍLIA
Direção: Renato Barbieri
Pesquisa e roteiro: Victor Leonardi e o diretor
Fotografia: Jacques Cheuíche
Edição: Edu Jung
Música: Paulo Sérgio dos Santos (Uakti)
Som direto: Chico Bororo
Edição de som e mixagem: Pauly de Castro
Narração: Fernanda Montenegro
Produção: Videografia e TV Cultura
Cor, DVD, 44’, 2001, DF (documentário)
Sinopse: Recorte didático sobre a história de Brasília, desde muitos séculos antes de sua criação. A partir da história geológica do Planalto Central, passando pela colonização da região e a sua predestinação a servir de espaço para a futura capital brasileira. Da euforia da inauguração à pecha de “capital da corrupção e do parasitismo”, um painel abrangente da imagem de Brasília, seu papel político e sua vida cultural. Entre outros depoimentos, consta o do antropólogo, escritor e fundador da Universidade de Brasília, o saudoso Darcy Ribeiro.
*MEMÓRIAS FINAIS DA REPÚBLICA DAS FARDAS
Direção e roteiro: Gabriel F. Marinho
Fotografia: Andressa Anholete
Montagem: Catta Preta
Som: Carlos César Ferreira
Trilha sonora: Nemo de Sousa e Ivan Sérgio dos Santos
Música original: Nemo de Sousa e Ivan Sérgio dos Santos
Produção: Maurício Neves, Leandro Borges e Universidade de Brasília
Cor, digital, 38’, 2008, DF (documentário)
Entrevistados: Jorge Antunes, Júlio Faria, Conceição Maria Ribeiro, José Eustáquio, Benjamin Soares de Soares, Newton de Oliveira Cruz, Dyonizio Klavdianos, Edilberto dos Santos, Francisco Coelho (Caqui), Eloiza Rocha, Luiz Carlos Agnelo (Mineiro), Ironildes Bueno, Hugo Guimarães Costa, Alex Chacon e Ivan Sérgio dos Santos
Sinopse: Brasília, 1984. Enquanto o país vivia a euforia das manifestações públicas pelas Diretas Já, a cidade vivia a estranha situação de ser palco de luta e de resistência pela democracia. Alguns dos narradores desconhecidos desse momento, tanto civis quanto militares, contam suas memórias desses tumultuosos dias. Ensaiam sobe o passado. E relembram como a cidade foi capaz de vestir e rasgar as camisetas tingidas de amarelo.
Premiação:
*Prêmio Marco Antônio Guimarães conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro – 41° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2008.
*MOMENTO TRÁGICO
Direção e roteiro: Cibele Amaral
Fotografia: André Lavenère
Montagem: Zé Pedro Gollo e Rodrigo Benevello
Direção de arte e figurino: Fabrícia Mancuso
Trilha sonora: Zé Pedro Gollo
Som: Fernando Cavalcante
Produção executiva: José Eduardo Belmonte
Cor, 35mm, 15’, 2003, DF (ficção)
Elenco: André Decca, a diretora, Murilo Grossi, Chico Sant’Ana e José Eduardo Belmonte
Sinopse: Júlio, abandonado pela esposa Emília, decide contratar o atrapalhado e subempregado amigo Santana para espioná-lo no grupo de terapia que freqüenta.
Premiação:
*Melhor Filme Juri Popular, Melhor Montagem (Zé Pedro Gollo e Rodrigo Benevello) e Melhor Atriz (Cibele Amaral) – 36° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2003;
*Melhor Filme Juri Oficial e Juri Popular, Melhor Direção e Melhor Ator (André Decca) – Festival de Cinema de Gramado/RS, 2004;
Melhor Filme Juri Popular – Festival Curta Cinema, Rio de Janeiro/RJ, 2004;
*Melhor Filme Juri Oficial e Juri Popular – Mostra ABCV;
*Melhor Filme Juri Oficial – Festival Malescorto/Itália.
*OFICINA PERDIZ
Direção, roteiro e produção executiva: Marcelo Diaz
Fotografia: Krishna Schmidt
Montagem: Edu Jung
Som: Chico Bororo e Acácio Campos
Edição de Som: Dirceu Lustosa
Produção: José Geraldo e Diazul Cinema
Cor, 35mm, 19’, 2006, DF (documentário)
Sinopse: SCRN 708/9. Entre os blocos C e D. Área pública. Brasília – DF.
Perdiz instalou sua oficina mecânica em uma área pública na cidade planejada, Brasília, no ano de 1969. Há mais de 20 anos abriu seu espaço para o teatro, com a peça “Esperando Godot” de Becket, e não parou mais. Permanece no mesmo local, dvidindo o espaço entre peças mecânicas e teatrais. Entretanto, continua irregular.
Premiação:
*Melhor Curtametragem 35mm Trofeu Câmara Legislativa/DF e Prêmio Quanta – 39° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2006;
*Prêmio CTAv/Minc – Os 10 mais votados pelo público – Festival Internacional de Curtametragem, São Paulo/SP, 2007;
*Prêmio ABDeC – Mostra Internacional do Filme Etnográfico, Rio de Janeiro/RJ, 2007.
*OSCAR NIEMEYER, A VIDA É UM SOPRO
Direção e roteiro: Fabiano Maciel
Pesquisa: Eduardo Guedes e Nuno Godolphin
Fotografia: Marco Oliveira e Jacques Cheuiche
Montagem: Joana Collier e Nina Galanternick
Montagem final: Jordana Berg
Som direto: Bruno Fernandes e Roberto Riva
Edição de som: Brian Higgin
Direção de arte: Eduardo Santos
Música original: João Donato, Berna Ceppas, Kassim e Felipe Poli
Produção: Sacha, Priscilla Martins Celeste, Andrea Barros, Lili Cariello, Maysa Chebabi e Santa Clara Comunicação
Cor, 90’, 2005, RJ (documentário)
Sinopse: É possível contar a história de um povo através de sua arquitetura? Dizem que o aspecto mais importante da aparência dos edifícios está no que vislumbramos a respeito das sociedades que os construíram. Seguido este raciocínio podemos afirmar que a arquitetura moderna brasileira, de Lúcio Costa, irmãos Roberto, Reidy e tantos outros é com certeza o que de melhor o Brasil produziu. Uma arquitetura com alma própria, inspirada na geografia de nosso país e que acabou por influenciar arquitetos no mundo inteiro. Enfoca a vida do maior dos arquitetos modernos brasileiros: Oscar Niemeyer. Uma de suas máximas é “o que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, na mulher preferida, nas nuvens do céu e nas ondas do mar”. Ele conta de maneira descontraída como foram concebidos seus principais projetos, entre eles, Brasília e as sedes do Partido Comunista Francês e da Editora Mondadori em Milão.
Fala do Brasil, de política e dos amigos. Também faz uma apaixonada defesa da “invenção e da criatividade”, importante nestes tempos em que o Brasil resolveu copiar Miami.
Filmado em seis cidades do Brasil, na França, Itália, Argélia e Estados Unidos. É costurado com imagens de arquivo inéditas e raríssimas e depoimentos de José Saramago, Eric Hobsbown, Eduardo Galeano, Nelson Pereira dos Santos, Mário Soares, Ferreira Gullar, Chico Buarque, Carlos Heitor Cony, entre outros.
*Exibido Hours Concours na abertura do 38° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, novembro de 2005.
Premiação:
*Melhor Cartaz – Festival Internacional de Havana/Cuba, 2006;
*Melhor Documentário – 1° Festival Internacional de Documentários Atlantidoc, Uruguai, 2007.
*O RISCO, LÚCIO COSTA E A UTOPIA MODERNA
Direção: Geraldo Motta Filho
Roteiro: o diretor e Guilherme Wisnik
Fotografia: Mário Carneiro e Pedro Ionescu
Montagem: Mair Tavares
Música original: Cacá Machado
Edição de som: Carlos Cox
Produção: Juliana Simões de Carvalho, Maria Elisa Costa, Helena Costa, Rachel Reznik, Teleimage, Casa de Lúcio Costa e o diretor
Cor, 35mm, 76’, 2003, RJ (documentário)
Sinopse: Vida e obra de Lúcio de Lúcio, enfoque especial em Brasília, capital criada por seu gênio inconfundível.
Premiação:
*Prêmio Especial do Júri – 31° Festival de Gramado/RS, 2003;
*Prêmio Urbanidade – Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, Rio de Janeiro/RJ, 203;
*Prêmio Especial do Júri – 14° Festival Cine Ceará/CE, 2004;
*Melhor Documentário – Festival de Cinema de Maringá/PR, 2004;
*Melhor Direção ET de Prata – Festival de Vaginha/MG, 2004;
*Indicado Categoria Divulgação – Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, 2004.
*ROMANCE DO VAQUEIRO VOADOR (Baseado no poema homônimo de João Bosco Bezerra Bonfim).
Direção: Manfredo Caldas
Roteiro: o diretor e Sérgio Moriconi
Fotografia: Waldir de Pina
Montagem: Ricardo Miranda
Som: Chico Bororo
Cenografia: Marcio Rodarte
Trilha sonora e música original: Marcus Vinícius
Produção: Marcio Curi e Folkino Produções Audiovisuais
Cor, 35mm,71’, 2006, DF (documentário)
Sinopse: Documentário poético sobre a recriação do universo mítico do nordestino, ao vivenciar a nova diáspora, no papel de candango, protagonizando o lado trágico da epopéia da construção da nova capital do Brasil.
*Exibido Hours Concours na abertura do 39° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2006;
Premiação:
*Melhor Documentário Prêmio SIGNIS – Festival de Toulouse/França.
*A SAGA DAS CANDANGAS INVISÍVEIS
Direção: Denise Caputo
Roteiro: a diretora e Ricardo Lucas
Fotografia: Cícero Bezerra
Montagem: Raíssa Ladeira
Som: César Ferreira e Matheus Balieiro Bin
Trilha sonora e música original: Matheus Balieiro Bin
Produção: Adriana Mota e a diretora
Cor, 35mm, 15’, 2008, DF (documentário)
Sinopse: Enfoca um seguimento de mulheres à margem da história oficial: as prostitutas que chegaram a Brasília ainda na época da construção da cidade, no final dos anos 50, guiadas pelo sonho de um Brasil novo. Expectativas, dificuldades, frustrações e a vida cotidiana das primeiras meretrizes da capital do Brasil.
Premiação:
*Melhor Filme Curtametragem Troféu Câmara Legislativa/DF e Prêmio Quanta – 41° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2008.
*SENHORAS
Direção e roteiro: Adriana Vasconcelos
Fotografia: Rojer Madruga
Direção de arte e figurino: Poema Muhlemberg
Montagem: Jimi Figueiredo
Trilha sonora: Patrick De Jongh
Som: Patrick De Jongh e Cláudio Valderato
Produção: a diretora, Rojer Madruga e Thor Filmes
Cor, 35mm, 11’30’’, 2009, DF (ficção)
Elenco: Berta Zemel, Mallú Moraes, André Amaro, Kaise Ribeiro, Verônica França e Guilherme Carvalho
Sinopse: Carinho, fragilidade, cumplicidade… o dia a dia de duas senhoras.
Premiação:
*Prêmio Associação Bresiliense de Cinema e Vídeo/DF 0 42° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2009;
*Melhor Filme de Ficção – CURTA-SE – Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe/SE, 2010
*SINISTRO (Inspirado em conto de Fernando Sabino)
Direção: René Sampaio
Roteiro: Denílson Félix e o diretor
Fotografia: André Luís da Cunha
Montagem: Caetano Curi e Fran Welton
Direção de arte, cenografia e figurino: José Roberto Furquim
Técnico de som: Chico Bororo e Dirceu Lustosa
Trilha sonora e música original: Cláudio Vinícius
Produção: Marcio Curi, o diretor, Carla Gomide e Asa Cinema e Vídeo
P&B, 16/35mm 17’, 2000, DF (ficção)
Elenco: Fábio Nazar, Antônio Fragoso, Graça Veloso.
Sinopse: Sinistro. (do lat. Sinistru). 1 Esquerdo, 2 Que é de mau agouro; fúnebre, funesto. “Eis a estrada poeirenta e sinistra da morte!” (Marcelo Gama, Via Sacra. P. 136.) 3 De má índole; mau. 4 Que infunde receio; ameaçador, temível – S. m. 5 Desastre, ruína. 6 Grande prejuízo material; dano. 7 Ocorrência de prejuízo ou dano (incêndio, acidente, naufrágio, etc.) de algum bem sobre o qual se fez seguro.
Em dia de jogo do Gama contra o Flamengo, tudo pode acontecer em Brasília. Várias linhas narrativas convergem para um acidente automobilístico, envolvendo torcedores apaixonados, bombeiros apressados e um cadáver na mala de um carro.
Premiação:
*Melhor Filme Júri Oficial, Júri Popular, Prêmio da Crítica, Melhor Direção, Melhor Fotografia (André Luís da Cunha), Prêmio Aquisição Canal Brasil, Prêmio Kodak, Melhor Filme Troféu Câmara Legislativa – 33o.Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2000;
*Melhor Roteiro (Denílson Félix e o diretor), e Prêmio Aquisição Canal Brasil – Festival de Recife/PE, 2001;
*Prêmio Especial Unibanco – Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, 2001;
*Melhor Filme – Festival de Curitiba/PR, 2001;
*Melhor Roteiro (o diretor e Denílson Felix) e Melhor Direção de Arte (Zero – José Roberto Furquin) – 29º Festival de Cinema Latino e Brasileiro de Gramado/RS, 2001.
*TAGUATINGA EM PÉ DE GUERRA – Baseado na peça Capital da Esperança do Grupo Carroça
Direção: Armando Lacerda
Roteiro: Cléber Loureiro, Antônio Biancho, Zuleica Porto e o diretor
Diálogos: Alexandre Ribondi e Mauí Cordeiro
Fotografia e câmera: Nonato Estrela
Cenografia: Antônio Biancho
Montagem: Vera Freire
Música: Fernando Corbal
Som: Chico Bororo
Produção: Candango Promoções Artísticas Ltda.
Cor, 16/35mm, 18’, 1982, DF (ficção)
Elenco: Ana Cristina Galvão, Cléo Aguiar, Izabela Brochado, Lourdes Basílio, Maria Coeli, Mauí Cordeiro, Rita Siriaka, Tereza Rolemberg, Wilma Ramos, José de Lima Acioli, Alexandre Ribondi, Gê Martu, Jesus Vivas, Plínio Mosca, Humberto Pedrancini, Alberto de los Santos, Carmelino, Cefas Souza, Ivelise Ferreira, Jeanina e população do Guarazinho.
Sinopse: Dramatização de um fato verídico, intercalada por depoimento de Josefina Rocha Orlanda. Em Taguatinga, 1960, seis mulheres pioneiras se unem para conseguir água para o acampamento onde vivem, chegando até o Congresso Nacional. Lá, alcançam seu objetivo, saindo com um documento onde lhes é garantido que nunca faltará água
Premiação:
*Melhor Trilha Sonora (Fernando Corbal) – 15o. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 1982;
*Menção honrosa – Produção e Cenografia – 1o. Festival do Cinema Brasiliense, 1982.
*Melhor Som em 16mm (Chico Bororo) – Festival de Curta e Média-Metragem de Niterói/RJ, 1983;
*TEODORO FREIRE – O GUARDIÃO DO RITO
Direção e roteiro: Nôga Ribeiro e William Alves
Fotografia: André Carvalheira
Montagem: Virgínia Flores
Técnico de Som: Fernando Cavalcante
Produção: Aurélio Viana e Karibu Cinema
Cor, 35mm, 18’, 2003, DF (documentário)
Sinopse: Percorre a trajetória de Teodoro Freire, um personagem que faz parte da história de Brasília. Maranhense, 84 anos, ele chegou à cidade em 1961 e há 40 anos está à frente do Centro de Tradições Populares de Sobradinho, entidade criada para preservar a manifestação popular do Bumba-Meu-Boi.
Premiação:
*Melhor Filme e Menção Honrosa ABD – Festival Guarnicê, São Luís/MA, 2004.
*TIRA-GOSTO DE POETA
Direção, roteiro e produção executiva: Danielle Araújo
Fotografia e som: Marcos Feijó
Montagem e animação: Rubens Duarte
Trilha sonora: Assis Medeiros, Celso Borges e Liga Tripa
Cor, digital, 24’40”, 2008, DF (documentário)
Sinopse: Tendo como cenário as dificuldades impostas pela Ditadura e a necessidade de se construir uma identidade local, o documentário resgata a atuação da geração do mimeógrafo em Brasília durante a década de 70 e início dos anos 80. Essa reconstituição foi feita, primordialmente, a partir da captação de materiais de arquivo e de entrevistas realizadas com oito personagens atuantes da poesia marginal brasiliense, acadêmicos e agitadores culturais: Nicolas Behr, Luís Turiba, Luiz Martins, Chacal, José Jorge de Almeida, Paulo José da Cunha, Ivan Presença, e por fim, Joanyr de Oliveira, na época, presidente da Associação Nacional de Escritores.
*Cadastrado na Empresa Brasil de Comunicação – EBC
*O ÚLTIMO RAIO DE SOL
Direção e montagem: Bruno Torres
Roteiro: o diretor e André Moraes
Fotografia: André Lavenère
Som: André Moraes
Direção de arte e cenografia: Mallú Moraes
Figurino: Maíra Santos
Trilha sonora: André Moraes e Igor Cavalera
Música original: André Moraes e Andreas Kisser
Produção: Mallú Moraes e Aquarela Produções Culturais
Cor, 35mm, 20’40”, 2004, DF (ficção)
Elenco: José Dumont, André Moraes, Gustavo Falcão, Carlos Henrique e Alex Ferro
Sinopse: Numa viagem à Chapada dos Veadeiros, dois jovens da classe alta brasiliense resolvem se divertir às custas das pessoas que pedem carona na estrada. O filme revela como uma atitude inconsequente pode ter um final inesperado.
Premiação:
*Melhor Filme Curtametragem 35mm, Troféu Câmara Legislativa/DF, Melhor Filme, Melhor Ator e Fotografia – 37° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2004;
*Melhor Filme Júri Popular – 8ª Mostra de Cinema deTiradentes/MG, 2005;
*Melhor Trilha Sonora (André Moraes e Igor Cavalera) – IX Cine-PE, Festival do Audiovisual, Recife/PE, 2005;
*Melhor Curtametragem Juri Popular – 7° Premis Tirant Guarnicê Ultramarino de Cinema Valência/Espanha, 2005;
*Melhor Direção, Melhor Argumento e Prêmio Especial OCIC/Mundial – 28° Festival Guarnicê de Cinema, São Luís/MA, 2005;
*Melhor Som – Festival de Cinema de Curitiba/PR, 2005;
*Melhor Filme Juri Popular e Melhor Direção – 10° FAM/Florianópolis Audiovisual Mercosul-Florianópolis/SC,2005;
*Melhor Curtametragem Júri Popular – 5° Festival de Cinema de Juiz de Fora/MG, 2006.
*VERDADEIRO OU FALSO
Direção, roteiro, montagem e música original: Jimi Figueiredo
Fotografia: Alexandre Magno
Direção de arte: Ricardo Movits
Cenografia: Lucas Gehre
Figurino: Elisa Telles
Trilha sonora: Assis Medeiros e Mata Hari
Som: Dirceu Lustosa
Produção: Cláudio Moraes, Ricardo Movits e Cinema Cinema
Cor, 35mm, 14’, 2009, DF (ficção)
Elenco: Sérgio Sartório, Larissa Salgado, Adriana Lodi, Alexandre Ribondi, Rodrigo Daher e Bel Carriço
Sinopse: Marina errou o passo. Errou a estratégia. Errou de Adriano. A humilhação, assim como a cegueira, é uma conseqüência natural do amor.
Premiação:
*Melhor Filme Curtametragem Troféu Câmara Legislativa/DF – 42° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2009;
*Melhor Filme de Ficção, Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte (Ricardo Movits) – Festival de Cinema Guarnicê, São Luís/MA, 2010.
*A VOLTA DO CANDANGO
Direção: Filipe Contijo e Eric Aben-Athar
Roteiro, fotografia, montagem e som: Filipe Contijo
Direção de arte: Eric Aben-Athar, Eduardo Castor, Filipe Contijo, Gustavo Amantéa e João Aranha
Trilha sonora: Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Cor, 16mm, 6’, 2006, DF (ficção)
Sinopse: Um candango que participou da construção de Brasília e faleceu em um acidente de trabalho, volta para ver como ficou a cidade que ajudou a construir. O filme faz uso criativo das imagens antigas do Arquivo Público do DF e traz quase todas as músicas do disco “Sinfonia da Alvorada”, peça orquestral composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes em homenagem à cidade.
Premiação:
*Melhor Direção – 39° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/DF, 2006.
Curadoria e Pesquisa – Berê Bahia – abril de 2011
Fonte: SeCult DF