Cine Brasília recebe a Mostra Latino-americana e Caribenha com entrada franca.

De 30 de maio a 6 de junho.

El Benny. Divulgação.

A Mostra Latino-americana e Caribenha ocupa o Cine Brasília de 30 de maio a 6 de junho com entrada franca. A programação traz doze filmes e um curta-metragem, com dramas, comédias e documentários que constroem um painel contemporâneo da América Latina e do Caribe. A ideia é apresentar o trabalho de cineastas latino-americanos e caribenhos ao público brasiliense e, em particular, introduzir segmentos de cinema regional menos conhecidos. Ele celebra e apoia o trabalho dos cineastas regionais e compartilha filmes e histórias contados a partir de perspectivas de países cujas histórias raramente são contadas em grandes palcos.

Programação:

30/5, quinta-feira

20h – A Lenda de uma Máscara

31/5, sexta-feira

18h – 1, 2, 3 a bailar
20h – A Vida no Gueto

1/6, sábado

18h – Com asas pra voar
20h – O Herói do Holocausto (curta-metragem)

2/6, domingo

18h – Os Modernos
20h – De pez en cuando

3/6, segunda-feira

18h30 – Capsulas
20h30 – Açúcar Mascavo, amargo demais pra mim

4/6, terça-feira

Sem exibição de filmes

5/6, quarta-feira

18h – El Benny
20h – Ukamau

6/6, quinta-feira

18h – Sonhos do Panamá
20h – Bolívar, o homem das dificuldades

Sinopses:

“Os Modernos” (Los Modernos)
De Mauro Sarser e Marcela Matta (2016, drama, Uruguai, 135 minutos, 16 anos)
Sinopse: Três casais têm que enfrentar os desafios relacionados com a paternidade, a realização profissional e a liberdade sexual. O estilo de vida, as decisões, a liberdade, o sexo e o amor seguem sendo os assuntos que tiram nosso sonho à noite. “Os Modernos” fala desses temas desde uma perspectiva crítica, questionando os valores do mundo contemporâneo.

“A Vida no Gueto” (Ghett’a Life)
De Chris Browne (2011, drama, Jamaica, 104 minutos, 18 anos)
Sinopse: O filme gira em torno de um garoto de 16 anos chamado Derrick (Kevoy Burton) que quer ser pugilista. O ambicioso protagonista deseja ser um boxeador profissional e representar a Jamaica nas Olimpíadas. O único problema é que o ginásio onde precisa treinar para se tornar um competidor importante fica numa comunidade rival, o que significa que ele terá que arriscar sua vida para seguir o seu sonho.

“A Lenda de uma Máscara” (La Leyenda de una Máscara)
De José Buil (1991, drama, México, 95 minutos, 16 anos)
Sinopse: Quando El Ángel Enmascarado morre (lutador popular e protagonista de aventuras loucas em quadrinhos e filmes mexicanos), Olmo Robles, repórter menor de uma publicação esportiva, recebe a missão de descobrir qual era a verdadeira personalidade do herói, que sempre estava escondido atrás da máscara. Em sua busca conduzida pelo álcool, Robles recolhe o testemunho de personagens-chave da vida do Anjo e descobre que o lendário mascarado defendeu com grande zelo sua dupla identidade, embora uma intriga sombria tramada por seus parceiros apaixonados ofusque a verdade.

“Açúcar Mascavo, Amargo demais para Mim” (Brown Sugar, too bitter for me)
De Mahadeo Shivraj (2013, drama/musical, Guiana, 119 minutos, 10 anos)
Sinopse: História de amo e devoção num contexto de injustiça social em uma plantação de açúcar na Guiana.Foca a conflituosa e emocionante luta de Marta, uma adolescente nordestina impedida de estudar e ser feliz. Retrato de coragem na denúncia do trabalho infantil e no combate à violência contra a mulher.

“Bolívar, o Homem das Dificuldades” (Bolívar hombre de las dificultades)
De Luis Alberto Lamata (2013, drama, Venezuela, 117 minutos, 12 anos)
Sinopse: Estamos em 1815, a Venezuela em guerra, com o país está dividido em duas metades. Há famílias inteiras separadas em lados opostos.A Segunda República cai estrepitosamente. O grande derrotado é Simón Bolívar, recém nomeado libertador, que sai fugitivo de Cartagena com a morte o perseguindo. Ele chega à Jamaica, sem dinheiro nem amigos. Procura ajuda de outras nações para libertar a América. A Europa lhe fecha as portas.

“El Benny”
De Jorge Luis Sánchez (2006, drama, Cuba, 132 minutos, 18 anos)
Sinopse: Recém-chegado de México, onde consolidou sua carreira no final da década de 1940, Benny Moré é o artista que, através da música e da dança, encanta as multidões. Um político endinheirado o contrata para oferecer uma reunião dançante de matiz eleitoral. O desgaste de uma traição faz com que ele fracasse em seus esforços para armar a tão esperada banda de jazz e compromete o contrato. Frustrado e sob os excessos do álcool e do sexo, ele tem de lutar contra o caos em que sua vida se tornou.

“Com Asas pra Voar” (Con alas para volar)
De Alex Jácome (2016, drama/comédia, Equador, 90 minutos, 14 anos)
Sinopse: Tito é um menino cujo amor pelos pais é muito forte. Único filho da família Nieves,o pai Roberto é piloto e Pamela, a mulher, é diretora de uma agência de publicidade. O amor do casal entra em crise, suas prioridades mudam, e Pamela encontra consolo no magnata Adrian Montenegro. A escola é o refúgio da criança, e o diretor vai ensiná-lo a ter fé naquele que reunirá sua família.

“O Herói do Holocausto” (El Héroe del Holocausto)
De Álvaro y Boris Castellanos (2014, documentário/curta, El Salvador, 21 minutos, livre)
Sinopse: José Arturo Castellanos nasceu em uma importante família militar. Seguindo os passos do seu pai, ele embarca em uma carreira brilhante, subindo rapidamente nas hierarquias e recebendo a melhor educação militar na Europa no início dos anos 1930. Um crítico aberto da ditadura salvadorenha da época, Castellanos escapou por pouco de um atentado contra sua vida e, em 1937, é enviado a uma série de postos diplomáticos por toda a Europa para evitar causar problemas políticos ao regime. Desses postos, ele começa a emitir vistos e documentos de cidadania salvadorenha para perseguidos pelo nazismo.

“Ukamau”
De Jorge Sanjines (1966, drama, Bolívia, 75 minutos, 18 anos)
Sinopse: Uma camponesa é estuprada e assassinada por um comerciante mestiço. Antes de morrer, consegue dizer o nome do assassino ao marido, que aguarda um ano até o dia da vingança, um duelo até a morte que será testemunhado por uma árida paisagem desértica. O filme reflete simbolicamente a recuperação da soberania indígena.

“Sonhos do Panamá” (Panama Dreams)
De: Alison Saunders (2015, documentário/drama, Barbados, 82 minutos, livre)
Sinopse: O documentário nos transporta para a moderna busca da cineasta Alison Saunders por descendentes de um ancestral que deixou Barbados, no início de 1900, como trabalhador entre mais de 40.000 daquela pequena ilha recrutados pelo governo dos Estados Unidos para construir o canal do Panamá. A fita proporciona uma percepção única da maior migração Caribenha. “Sonhos do Panamá” explora o impacto sobre aqueles deixados para trás nas Índias Ocidentais, história quase desconhecida até hoje.

“Filme 1, 2, 3 … A Bailar”
De José Wheelock (2016, documentário, Nicarágua, 60 minutos, livre)
Sinopse: Esta é a história do movimento corporal nicaraguense que se manifesta em três expressões da dança: a dança dos negros, que representa a memória ancestral e o sincretismo de um povo, a dança de salão, que registra a passagem da história do Manágua, e do psico-dança que dá movimentos para a vida das crianças com deficiência.

“Cápsula”
De Verónica Riedel (2011, drama, Guatemala, 103 minutos, 16 anos)
Sinopse: Fonsi é um garoto aparentemente privilegiado de 12 anos de idade. Ao nos encontrarmos com a sua familia disfuncional, seu mundo começa a desmontar em questão de horas. Devido a uma série de eventos inesperados, cada personagem muda drasticamente, no confronto com dura realidade.

“De pez en cuando”
De Francisco Valdez (2014, comédia, República Dominicana, 80 minutos, 12 anos)
Sinopse: Ben, um escritor frustrado, decidiu acabar com sua vida. Mas quando a sua tentativa de suicídio é inadvertidamente interrompida por seu vizinho, que veio para pedir um favor, sua vida muda de curso e ele enfrenta desventuras que irão trazer ao seu mundo um toque de realidade de que ele precisava.

La leyenda de una mascara.

Mostra Latino-americana e Caribenha
Cine Brasília (EQS 106/107 – Asa Sul)
De 30 de maio a 6 de junho
Entrada franca.