Museus de Brasília reabrem gradualmente com regras

A partir de 18 e 25 de setembro.

“Josafá Neves – Orixás”. Exposição em exibição no Museu Nacional da República.

O métier das Artes Visuais celebra a reabertura de museus em Brasília. Nesta sexta (18 de setembro) reabrem o Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Panteão da Pátria, Espaço Lúcio Costa e Museu da Cidade (os três últimos formam o Centro Cultural Três Poderes/CC3P).

Na próxima sexta (25), o Memorial dos Povos Indígenas (MPI) e Espaço Oscar Niemeyer (EON) entram no programa de reabertura, respeitando as regras de segurança da Portaria 179, publicada, nesta quinta(17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Todos os espaços passaram por um rigoroso processo de limpeza e sinalização de segurança, Com respeito às as medidas sanitárias necessárias para proteger servidores e visitantes da Covid-19.

A Secretário de Cultura e Economia Criativa planejou a reabertura adaptada de acordo com o protocolo mundial, em obediência às normas exigidas pelo Conselho Internacional de Museus. Assim, cada espaço reabre com regras exclusivas, que levam em conta suas características para garantir a segurança da população.

“A retomada gradual dos espaços culturais do DF faz parte do conjunto coerente de decisões adotadas pelo Governo do Distrito Federal, garantindo para a população opções seguras de consumir cultura, algo tão vital para o ser humano”, conta Bartolomeu Rodrigues.

Museu Nacional da República. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília.

MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA

Regras:

Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h.

Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera.

Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.

Telefone para dúvidas: (61) 3325-5220.

Exposições:

“Josafá Neves – Orixás”

Realizada pelo artista brasiliense Josafá Neves, a mostra reúne a simbologia e as cores que caracterizam a força mística de 16 orixás cultuados no Brasil. Composta de esculturas, pinturas a óleo sobre tela e instalações, o trabalho do artista segue a linha da arte contemporânea, traduzindo a mitologia africana em uma narrativa poética, respeitando a representação emblemática das divindades que representam a cultura afro-brasileira no país.

“Aurelino Santos – Construção Obsessiva”

A mostra traz parte da impressionante obra do baiano autodidata diagnosticado com transtorno mental, Aurelino dos Santos. Suas criações são comparadas a modernistas brasileiros do porte de Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi.

“Melvin Edwards”

Compostas de correntes, ferramentas de ferro, arames farpados e peças de aço, as esculturas de Melvin Edwards (foto) transportam o público a temas delicados como segregação, preconceito, violência racial e escravidão. Em sua terceira temporada nacional, a exposição reflete o pensamento do artista, ao longo de quase seis décadas de pesquisa, sobre ambiências relacionadas à opressão do povo negro.

Centro Cultural Três Poderes. Divulgação.

CENTRO CULTURAL TRÊS PODERES

Regras:

Visitação: sexta a domingo, das 9h às 15h.

Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, 10; e Museu da Cidade, 5. Completada a capacidade, será formada fila de espera.

Observação: obrigatórios o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.

Telefone para dúvidas: 61 98355-9870 (WhatsApp)

Dentre as atrações em cartaz, o equipamento cultural localizado no coração do Plano Piloto, o Panteão da Pátria reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves, além do “Livro de Aço dos Heróis da Pátria”, o “Mural da Liberdade de Athos Bulcão”. O público vai conferir o painel “Inconfidência Mineira”, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti.

Para quem gosta da história de Brasília, o Espaço Lúcio Costa retoma com exposição sobre o “Plano Piloto de Brasília”, projetado pelo urbanista Lúcio Costa. Como uma verdadeira viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal.

O Museu da Cidade retoma a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século XVIII até inauguração.

Museu Vivo da Memória Candanga.

MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA

Regras:

Visitação: sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado.

Lotação do salão: 10 pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera.

Observação: obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool em gel.

O Museu Vivo da Memória Candanga abre suas portas com duas exposições:

Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, a exposição permanente  narra a história da cidade, desde os projetos até a inauguração em 1960.

Esculturas de madeira que remetem ao olhar e ao amor pelo bioma cerrado visto pelo artista Seu Pedro. A mostra permanente homenageia o artista popular, Seu Pedro de Oliveira Barros, e reúne peças feitas com madeiras recolhidas no cerrado.