Quasar completa 30 anos voltando aos palcos de Brasília com novo espetáculo comemorativo.

14, 15 e 16 de dezembro.

“O que ainda guardo...”
Quasar Cia de Dança Fotos: João Gabriel Hidalgo

O novo espetáculo da companhia de dança goiana Quasar reacende uma chama que estava apagada. São essas as palavras de Vera Bicalho, diretora-geral da companhia, ao falar do novo espetáculo que chega a Brasília em dezembro, depois de dois anos de trabalho paralisado. “O que ainda guardo…” traz aos palcos dez bailarinos em um espetáculo comemorativo de 30 anos da Companhia e será apresentado nos dias 14, 15 e 16 de dezembro no Teatro da Caixa Cultural. Sexta e sábado às 20 horas e domingo às 19h. Os ingressos custam R$30 a inteira e R$15 meia-entrada.

Com clima de renovação, o novo trabalho nasce através de uma parceria com a grife de joias, Vivara. A criação do espetáculo teve apoio do projeto Preciosidades Vivara e Ministério da Cultura e teve sua estreia nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Ainda que sem patrocínio de permanência, o espetáculo celebra três décadas de vida da companhia e realiza a circulação através do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015, da Funarte, pelas cidades de Goiânia (GO), Palmas (TO), Gravataí (RS) e Canoas (RS). A circulação será encerrada na capital do Brasil e contou com o apoio do SESC e da World Group Company (GO).

“O que ainda guardo...”


A Bossa e a Quasar

O que ainda guardo…, é um espetáculo essencialmente brasileiro, que tem a Bossa Nova como o som que dá ritmo aos corpos, unindo-se às composições o talento e sagacidade que energizam os dançarinos da companhia. Por trás desse diálogo, encontramos riquezas culturais de valor inestimável. De acordo com o coreógrafo da companhia, Henrique Rodovalho, o espetáculo ainda carrega elementos que dizem sobre os 30 anos de existência da Quasar e suas características marcantes. “Estilo do movimento, o humor e a leveza na dança. O que nos faz sermos reconhecidos e admirados até hoje por onde apresentamos”, comenta o coreógrafo.

Os 30 anos da Quasar coincidem com os 60 anos da Bossa Nova, temática proposta pela Vivara para esse novo espetáculo em parceria com a Companhia goiana, especialmente convidada para o projeto. A encenação, adianta Rodovalho, não guarda um relato linear. ’’Este é um trabalho que antes de ter sido iniciado suscitou diversos questionamentos, principalmente sobre como a música move a dança da Quasar, e sobre como é possível traduzir uma obra musical tão própria em um espetáculo cênico instigante e hodierno. Em resumo, a busca foi continuamente por produzir um resultado final sensível, belo, fascinante, pleno em sua forma e em sua importância para o mundo das artes,’’ comenta Rodovalho.

“O que ainda guardo...”

As letras das canções de Bossa Nova foram pontos chave para que um tipo de movimento se arquitetasse entre coreógrafo e intérpretes. Os temas abordados pelos compositores, muitos deles singelos e ligados a um cotidiano ingênuo e pueril, nesta trilha sonora são cantados como se fossem conversas entre amigos. Esta maneira coloquial de fazer poesia inspirou um tipo de movimentação que permeia toda obra. A partir daí o espetáculo foi se revelando como um diálogo provocativo e nada previsível, entre temas, canções e coreografias.

Volta aos palcos
Para Rodovalho, a volta aos palcos com este espetáculo representa a oportunidade de mostrar que ainda há um grande desejo de continuar o trabalho conhecido e admirado no Brasil e em mais 25 países por onde já passaram. “É uma oportunidade de mostrar que a nossa dança, apesar desta pausa, continua viva, com o mesmo desejo e com a mesma qualidade reconhecida e desejada pelo nosso imenso público que nos acompanham por todos estes anos”, comenta.

Nas palavras de Bicalho, comemorar os 30 anos com este novo espetáculo é misto de paixão e enfrentamento. “Nos dá fôlego e a certeza de que estamos vivos”, resume a diretora.

Quasar Cia de Dança comemora 30 anos apresentando “O que ainda guardo…”
14, 15 e 16 de dezembro, sexta e sábado – 20h / domingo – 19h
Teatro da Caixa Cultural, SBS lotes 3 e 4, Asa Sul
Tempo: 64 minutos – Classificação: Livre
Ingressos: R$30,00 (trinta Reais) a inteira e R$15,00 (quinze reais), sendo meia-entrada destinada para estudantes, empregados da CAIXA, funcionários da FUNCEF, clientes com Cartão CAIXA e pessoas acima de 60 anos
Vendas: somente na bilheteria da Caixa Cultural a partir do dia 08 de dezembro (sábado)
Telefone da bilheteria: (61) 3206-6456
Horário da Bilheteria: Terça a sexta-feira e domingo, das 13h às 21h e sábado, das 9h às 21h
Forma de pagamento: dinheiro | cartão de débito | cartão de crédito