Quermesse Budista abre com apresentação musical e encontros entre tradição e modernidade.

Fotos: Renato Acha.

Renato Acha

Sábado foi dia de visitar a Quermesse Budista, que ocupa o Templo Shin Budista durante todos os fins de semana de agosto, com uma série de manifestações culturais oriundas de uma rica e diversa cultura milenar, muito apreciada pelos brasilienses.

Tamie Kitahara.

Em sua 39ª edição, a quermesse teve abertura com Tamie Kitahara e Álvaro Mitsunori Nishikawa. Tamie Kitahara é das principais representantes da música tradicional japonesa no Brasil e toca koto e shamisen, o banjo japonês, além de cantar.

 

Depois da apresentação, o público já lotava o Templo em meio a muita gastronomia, performances e instalações que giram em torno do tema “Mudança da consciência”, uma referência aos novos tempos em que a sustentabilidade é uma necessidade primordial.

 

Um varal chamado “Omikuji” (ou “loteria sagrada”) traz tiras de papel onde o público pode escrever uma mensagem, assim como nos santuários xintoístas ou templos budistas no Japão. Há também uma cortina tradicional japonesa chamada de “Noren”, divida em três partes e decorada com tsurus feitos com dobraduras de papel reciclado (origami).

 

Uma tendência entre os jovens eram os cosplayers, cujas representações remetem a vestimentas de personagens à caráter, muito comuns em animes, mangás, comics e videojogos. Já outros preferem manter hábitos que ganham ares de renovação a cada ano. Logo, a quermesse se configura em um caldeirão que funde passado e presente, em um diálogo entre tradição e modernidade.

Serviço: Quermesse Budista

Local: Área externa do Templo Budista de Brasília (EQS 315/316)

Data: Todos os sábados e domingos de agosto, das 16 às 21 horas

Entrada franca.

Livre para todos os públicos.