Renato Morcatti expõe séries de esculturas em cerâmica no Museu Nacional.

Até 28 de maio.

Fotos: Vicente de Mello.

A mostra Pirajá, de Renato Morcatti, chega ao Museu Nacional da República de 10 de março a 28 de maio, com entrada franca. O nome “Pirajá” surgiu pela confluência de significados, ao procurar a etimologia da palavra e encontrar duas definições. A primeira de origem Tupi, é a junção do termo pira (peixes) + já (repleto), de origem Tupi, como lugar onde se coloca os peixes para serem tratados ou o que está repleto de peixes. Já pelo dicionário Aurélio, seu significado vem da observação de um fenômeno telúrico: aguaceiro súbito e curto, violento e aluvial, acompanhando de ventania, comum nos trópicos, entre a costa da Bahia e os estados nordestinos. Pirajá é também o nome do bairro onde Renato Morcatti têm sua casa/atelier, em Belo Horizonte.

De um lado, há um fazer singular, um elogio mesmo do artesanato, da queima Bizen, por exemplo, que vem da vivência e habilidade do artista com tantos materiais. De outro, uma forma de entender este trabalho como multidão, o que apaga os rastros depositados em cada unidade. Como se uma força anônima fosse arrastando e apagando o rosto, o nome, os traços de cada um de nós.

O artista nasceu na cidade de Belo Horizonte, onde vive e trabalha. Formado em 2016, bacharel em artes plásticas pela Escola Guignard – UEMG de Belo Horizonte – MG. Morcatti vem da prática da argila, da gravura e dos materiais mais diversos. Possui obras em diversas coleções particulares e desde 2010 participa de exposições coletivas no Brasil. Foi um assistente decisivo para os trabalhos de Marco Tulio Resende e Thais Helt.

Serviço: Exposição Pirajá – Renato Morcatti
Local: Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul – Esplanada dos Ministérios)
Informações: (61) 3325-5220
Visitação: De 10 de março a 28 de maio. Terça a Domingo, das 9h às 18h30
Classificação indicativa: Livre
Entrada franca.