O Prêmio seLecT de Arte e Educação aporta em Brasília nesta terça e quarta (11 e 12 de setembro) no CCBB. O Seminário de Arte e Educação tem entrada franca e traz a apresentação e discussão dos seis trabalhos finalistas. A ideia é reunir estudantes, artistas, pesquisadores e outros especialistas e interessados na área.
Na primeira fase de avaliação, coube à Comissão de Seleção, formada por Paula Alzugaray, Marcio Harum e Giselle Beiguelman, pré-selecionar 20 projetos – 10 de cada categoria – dentre os inscritos. Na segunda fase, as obras pré-selecionadas pela Comissão de Seleção foram conhecidas, analisadas e discutidas pela Comissão de Premiação, formada por Cayo Honorato, Mario Ramiro, Ana Avelar e Giselle Beiguelman (presidente de ambas as comissões), que selecionaram os seis projetos finalistas – três na categoria Artista e três na categoria Formador – a serem apresentados pelos proponentes na terceira fase.
No dia 11 de setembro (terça), das 10:00 às 16:00, com intervalo para almoço, esses seis selecionados apresentarão seus projetos presencialmente aos membros da Comissão de Premiação e ao público, que será convidado a realizar perguntas que promovam debates e questionamentos. Em seguida, o Júri de Premiação se reunirá novamente para selecionar os projetos ganhadores.
Na quarta (12 de setembro), das 11:00 às 12:30, ocorrerá a cerimônia de premiação, em que os vencedores de ambas as categorias ganharão R$ 20.000,00 cada um.
No evento, participam três proponentes da categoria Artista, que contempla autores de obra artística cuja proposta ou foco de pesquisa envolva estratégias de formação e mediação, visando promover o pensamento crítico e/ou as relações entre indivíduo e seu meio social. Os finalistas são:
– Bruno Moreschi (SP), com o trabalho A História da _rte, que reúne dados quantitativos e qualitativos sobre 2.443 artistas encontrados em 11 livros utilizados em cursos de graduação de artes visuais no Brasil.
– Cecília Andrade (CE), com o trabalho Excursão Pajeú, exposição na qual público é convidado a procurar e refletir sobre o riacho Pajeú, rio em desaparição, na cidade de Fortaleza.
– Sue Nhamandu (SP), com o trabalho Ryzoma Pornoklasta, uma pedagogia de conscientização sobre a vitalidade do sistema patriarcal, baseada em exercícios eróticos que explicitam os mitos das diferenças entre masculino e feminino.
Além disso, também participam três proponentes da categoria Formador, que contempla professores/ agenciadores/ formadores/ instituições responsáveis por projetos comprometidos com uma pedagogia para as artes, assim como com o empreendimento de modelos inovadores de educação da arte ou pela arte. Seus cinco finalistas são:
– Instituto Tomie Ohtake e Centre Pompidou (SP), com o trabalho Alucinações Parciais: exposição-escola com obras-primas modernas do Brasil e do Centre Pompidou, mostra coletiva que traz educação como plataforma central para criação de relações entre públicos e obras.
– Maya Inbar (RJ), com o trabalho Programa de Arte Ambiental, em que a professora do Colégio de Aplicação da UFRJ propõe debates e atividades sobre natureza, agrofloresta e diversidade.
– Tales Bedeschi (MG), com o trabalho Arte indígena na escola não indígena, que desenvolve abordagens metodológicas para estudar o universo epistemológico, cultural e artístico de povos indígenas na escola.
Prêmio seLecT de Arte e Educação
Data: 11 e 12 de setembro (terça e quarta)
Local: CCBB (Setor de Clubes Sul, Trecho 2, Lote 22)
Classificação indicativa: Livre, com exceção da apresentação do trabalho Ryzoma Pornoklasta, que tem classificação indicativa de 18 anos
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