Tom Zé encantou Brasília com casa cheia.

Fotos: Thiago Sabino. Divulgação.
Fotos: Thiago Sabino. Divulgação.

Por Thiago Sabino

Na semana passada, Antônio José Santana Martins, o Tom Zé, apresentou na Caixa Cultural de Brasília o show “Vira lata na via láctea”, foram quatro apresentações dele, que é considerado uma das figuras mais originais da musica popular brasileira. Natural de Irará, Bahia, um dos precursor do movimento Tropicália nos anos 1960, Tom Zé costura música com estórias ao longo do show, como por exemplo quando deixou de ver o homem pisando na lua para assistir a uma apresentação em um festival de música dos seus companheiros tropicalistas Caetano e Gil.
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Entusiasmado, o baiano deixa a todo tempo transparecer seu amor pelo que faz, ele que se intitula um “caipira”, canta, dança e pula no auge dos seus 79 anos de idade. No repertório, além de apresentar musicas do novo disco, trouxe sucessos como: “Augusta, Angélica e Consolação” “Salva a humanidade” e “Menina, Amanhã de Manhã (O Sonho Voltou)”, musica que criou, segundo ele, no período da “outra” ditadura.
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Tom Zé emocionou a plateia, que lotou o teatro da Caixa. Público que criou anticorpos (quem foi ao show vai entender) a tudo de ruim que vem acontecendo na nossa sociedade atualmente. Eu, que fui para fotografar, não pude resistir a aplaudir de pé, e emocionado, ao final da apresentação desse que é um dos músicos mais talentosos e singulares que o Brasil já viu e verá.
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