Alcione e Maria Rita se apresentam em Brasília

Alcione. Foto: Vinicius Mochizuki.

Se há quem não deixe o samba morrer, as gigantes Alcione e Maria Rita estão nessa lista e dela não devem sair. Como elas costumam cantar por aí, samba “é corpo, é alma, é religião”.

A instituição Alcione, nossa “Marrom”, aproveita o show na capital para celebrar os 50 anos de carreira e entoar os clássicos que a tornaram uma lenda viva do gênero, a exemplo de “Você me vira a cabeça”, “Estranha loucura” e “Sufoco”.

Aos 76 anos, Alcione segue cultuada como uma das maiores cantoras do país e nome máximo quando o assunto é samba. E quem entende muito de nomes sagrados da cultura brasileira é Maria Rita, que se junta à maranhense entre as atrações da noite épica.

Há tempos, a “Bacanuda”, como costuma ser chamada carinhosamente pelos fãs, deixou claro que herdou a voz e a malemolência da mãe, mas que tinha uma jornada própria a trilhar. Mesmo flertando com diferentes cadências, foi com o samba que Maria Rita chegou no coração do público e de onde nunca mais saiu. “Tá perdoado”, “Maltratar não é direito” e “Cara valente” estão entre os sucessos que devem contagiar a plateia.

Aquecendo a noite, as meninas dos grupos brasilienses SaiaBamba e Elas Que Toquem abrem o espaço e recebem o público antes e no intervalo das apresentações individuais de Alcione e Maria Rita. Formado exclusivamente por mulheres, os dois coletivos estão entre as principais iniciativas de samba de Brasília, não somente pela desenvoltura musical, mas também pela representatividade.

Quem gosta do ritmo pode garantir ingressos a partir de 06 de fevereiro no site do Sympla. E quem não gosta, como bem sabemos, bom sujeito não é.

Maria Rita. Foto: Luana.

Alcione e Maria Rita
23 de março (sábado) às 21 horas
Abertura dos portões: 20 horas
Opera Hall (SHTN Trecho 2)
Classificação Indicativa: 18 anos.
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