CCBB anuncia programação completa de 2012.

Obra de Maria Bonomi, em cartaz no CCBB DF.

Renato Acha

O CCBB anunciou o resultado do Edital de Patrocínios Culturais e os destaques da programação de 2012 nos Centros Culturais de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Belo Horizonte vai ganhar seu espaço no primeiro semestre de 2012, quando deve sair sua programação. O Banco do Brasil recebeu 5.831 projetos nas áreas de Artes Cênicas, Cinema, Exposições, Ideias, Música e Programa Educativo, dos quais foram selecionadas 95 propostas que vão ocupar a grade da programação.

O eixo curatorial, formado pelas equipes técnicas dos CCBBs com a colaboração de especialistas do mercado cultural, teve como foco a transversalidade das linguagens e as efemérides, datas importantes celebradas em 2012. São projetos para vigorar em 2012 e início de 2013 e o resultado da seleção foi divulgado nesta sexta (25 de novembro).

O CCBB DF vai apresentar propostas de Brasília, como Tá Boa Santa – Uma Homenagem aos Dzi Croquetes, com direção de Hugo Rodas e Alessandro Brandão, William Ferreira e Sulian Proncicalli no elenco. O grupo Udi Grudi traz Udi Grudi e orquestra em conSerto, espetáculo que utiliza de materiais não convencionais e reciclados para abordar o tema da reciclagem, com uma orquestra com arranjos feitos pelo músico Marcos Cohen.

As curadoras Simone Reis e Iaim Mott apresentam a mostra O Espelho, uma instalação que envolve performance filmada, ilusões visuais refletidas em espelho e projeções acústicas em um espaço controlado por computadores. Já o poeta Nicholas Behr capitaneia o projeto Pipocando Poesias.

Renato Tadeu Figueiro, Paula Sayão e Luiz Cesar Rossato.

O Acha Brasília conversou com Paula Sayão, Diretora Geral do CCBB Brasília, ao lado de Luiz Cesar Rossato (Diretor de Programação) e Renato Tadeu Figueiro (Gerente de Comunicação e Planejamento).

Paula revelou alguns destaque da programação, a reforma e ampliação de espaços no Banco, o uso de espaços culturais externos, como o Cine Brasília e comentou o perfil do CCBB DF:

“A mostra Flávio de Carvalho – A revolução modernista estreia em fevereiro, junto com Game On, uma exposição sobre a história do videogame, que é do Barbican Centre, de Londres a agora está no MIS. Temos uma mostra sobre Pixinguinha, depois Índia: Nova Arte Contemporânea em maio, Antony Gomlin em outubro e a mostra Amazônia: Ciclos da Modernidade, com curadoria de Paulo Herkenhoff, que entrará em cartaz junto ao Rio +20.

No teatro, o destaque fica por conta de Elefante, Canguru e Outras Espécies, de Monique Gardenberg, com Lázaro Ramos e Rodriguianas, baseada em contos de Nelson Rodrigues”.

Acha – Como fica a interação do CCBB com outros espaços da cidade, a exemplo do que aconteceu com o festival CCBB em Cartaz no Cine Brasília?

Paula Sayão – “A gente selecionou alguns projetos que são a cara do Cine Brasília e a nossa proposta é continuar com esta parceria com o GDF, estamos conversando e tudo indica que a gente possa entrar como entramos no CCBB em Cartaz, pois isto está em consonância com a nossa atuação de ampliar o acesso.

O CCBB tem se mostrado cada vez mais como um centro de convivência. A gente tem um período longo de secas e nós queremos ampliar o acesso à música, fazendo eventos na área externa, daí você não tem limitação dos lugares do teatro.

O Cine Brasília é importante porque é um cinema de seiscentos lugares e esta ampliação do acesso é muito positiva para o CCBB. Nós temos a idéia de continuar esta parceria, assim como temos briefings na engenharia do banco para tentar construir um novo cinema aqui também”.

Acha – Qual a previsão destas mudanças estruturais?

Paula Sayão – “Estamos ainda na fase de projetos e temos que seguir os trâmites, como licitação e aprovação de projeto junto ao GDF, pois trata-se de uma obra de Oscar Niemeyer, mas está tudo caminhando. A prioridade é realmente mais um cinema e uma reforma na caixa de vidro, para criar um espaço de convivência, estruturar melhor a caixa, fazer um subsolo, para você ter como entrar com camarins. A Caixa Cênica está sendo cada vez mais solicitada nas produções contemporâneas, e nós percebemos que um espaço multiuso merece mais conforto. Nós temos o projeto, em fase de aprovação no GDF e no ano que vem vamos reformar esta caixa para dar este suporte”.

Acha – Como seria este novo cinema?

Paula Sayão – “Temos vontade de fazer uma nova sala, mas estamos trabalhando na área externa, dado a este período de seca e ao sucesso do Cine Concertos e muito na linha do nosso eixo curatorial, que é a transversalidade das artes, é você misturar música clássica com cinema, em uma trilha ao vivo para cinema mudo.

Nós queremos ter uma estrutura de tela. A gente já deixou o filme em exibição e as crianças brincando nas obras do Darlan Rosa, a gente tem esta idéia de fazer estas estruturas, fazer pontos, para que não tenhamos sempre que montar um palco na área externa. Já o cinema precisaria de mais uma sala e existe todo um estudo de acústica, de lugar, de inclinação de cadeiras, pois cinema é uma coisa diferente e temos a vontade de fazer uma nova sala”.

Acha – Como se propõe a ampliação do acesso às cidades satélites?

Paula “Quando se fala em satélites, trata-se da ampliação de acesso, como permitir o transporte, entrada franca, eventos na área externa, ter propostas mais populares e que a gente consiga fazer eventos mais populares na área externa, com entrada franca. Nós fizemos dois movimentos de ir lá e outros de receber aqui. Temos algumas parcerias como com o Sesc, para possivelmente levar alguns espetáculos daqui pra lá”.

Acha – Qual a cara do CCBB DF?

Paula Sayão – “Temos a proposta de entrar no cotidiano das pessoas, fazer com que o CCBB seja um espaço de experiência, não só de contemplação da obra, mas de uma experiência de subir no palco e cantar ou interagir com alguma coisa ou que você viva uma festa junina ao som destes artistas que homenageiam um importante nome da música brasileira, ou uma exposição que fala sobre Pixinguinha. Dar este caráter de viver experiências e sair daqui um pouco transformado por tudo isto”.

Programa Educativo.

Confira os selecionados por áreas:

Cênicas:

A Mecânica das Borboletas – Texto inédito com direção de Paulo de Moraes e Caio Blat, Eron Cordeiro, Ana Kutner e Suzana Faini no elenco.

Modéstia – Texto do argentino Rafael Spregelburg, que trata de temas como imigração, preconceitos raciais e o caos provocado pela globalização com humor refinado. Direção de Pedro Brício, com Eduardo Moscovis, Rodrigo Lopes, Isabel Cavalcante e outros.

Filha, Mães, Avó e Puta – A atriz Alexia Dechamps narra a trajetória de Gabriela Leite, fundadora do ONG Davida, de defesa dos direitos das prostitutas e criadora da grife Daspu. A direção é de Guilherme Leme a adaptação é de Márcia Zanelatto.

Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, que completou 11 anos de existência, com curadoria de Guilherme Reis.

JT Leroy – A peça discute a chamada geração da imagem/midiática, que tem fabricado celebridades relâmpago, é baseada em um fenômeno da literatura mundial, quando foi revelado que o escritor JT Leroy era uma farsa. Com Renata Sorrah, Natalia Lage e Adriano Garib e direção de Bia Lessa.

Tá Boa Santa – Uma homenagem ao Dzi Croquetes – O diretor Hugo Rodas homenageia a trajetória dos Dzi Croquetes, grupo brasileiro símbolo da contracultura, que usava de humor afiado, ironia e inteligência em suas performances.

Elefante, Canguru e Outras Espécies – Monique Gardenberg e Michele Matalon dirigem a adaptação de sete contos de Harumi Murakami, autor contemporâneo japonês. São histórias independentes e ambientadas em diferentes cidades do Brasil e do mundo. No elenco, Marjorie Estiano, Cléo Pires, Giulia Gam, Déborah Evelyn, Maria Luísa Mendonça, Caco Ciocler, Lázaro Ramos, André Frateschi, entre outros.

É Isso que ela Pensa – Uma mulher perdendo lentamente sua conexão com a realidade, chegando em uma encruzilhada sexual, social e intelectual. Inventa uma família que parece tirada de uma revista dos anos 50.

Rodriguianas – Nelson Rodrigues celebra 100 anos de nascimento neste projeto que envolve oito atores em torno de oito contos selecionados da coluna de jornal escrita por ele nos anos 50. Direção de Luiz Arthur Nunes. No elenco, Marco Pamio, Bianca Byington, Marcos Breda, Cyntia Chaves entre outros.

Seleção Brasil em Cena – Concurso que visa fomentar novos talentos da dramaturgia contemporânea e dar oportunidade de trabalho a jovens artistas.

Jukebox – uma ficção científica musical – A dramaturgia e o roteiro musical original serão criados durante os processos de ensaio, formado por 20 músicas, das quais 10 serão escolhidas pelos espectadores, criando um espetáculo único a cada apresentação. Direção de Emílio Melo e Flávio Graff. No elenco, Márcia Rubin, Dedina Bernardelli e Solange Badim.

Udi Grudi e orquestra em conSerto – O tema da reciclagem é abordado com o uso de materiais não convencionais e reciclados, acompanhado de uma orquestra com arranjos criados por Marcos Cohen.

Camélia – O vão livre do CCBB recebe o cenário da artista plástica Beatriz Milhazes. Durante um mês o público verá o cenário de adereços sustentados no teto onde acontecerão cinco coreografias de 15 a 20 minutos por dia, apresentadas em cinco inferências.

Exposições: 

O Espelho – Uma instalação com performance filmada, ilusões visuais refletidas em espelho e projeções acústicas em um espaço controlado por computadores. Inspirado no texto de Machado de Assis e outros, investiga a gama dos jogos, enganos, truques que podemos aplicar à nossa imagem. Curadoria de Simone Reis e Iaim Mott.

Flávio Carvalho – A revolução modernista – Diversas facetas da produção do artista plástico, escultor, arquiteto, teatrólogo. São cerca de cem obras, entre óleos, guaches, desenhos, gravuras, aquarelas e esculturas. Curadoria de Luiza Portinari.

Daquilo que me habita – Oito intervenções na área externa do CCB. Site specifics com foco na sustentabilidade e convivência social, criados por nomes como Chiara Banfi, Eduardo Srur, Carlito Carvalhosa, dentre outros. Curadoria de Maíra Costa Endo e Samantha Moreira.

Índia: Nova Arte Contemporânea – Mostra coletiva e internacional que apresenta de forma concisa e estética o que vem a ser a cultura indiana. Tópicos como tradição e inovação social, caráter autobiográfico e a contemporaneidade local são levados em conta em obras de diversas linguagens. Curadoria de Tereza Arruda.

Antony Gormley – Retrospectiva do artista londrino que trabalha com figura humana e instalações, por meio de investigações do corpo e da memória, desenvolvendo uma preocupação recorrente com a condição humana. Curadoria de Maíra Costa Endo e Samantha Moreira.

Game On – Os videogames em uma trajetória que tem início em 1972 e chega aos dias de hoje com os avanços da tecnologia em constante evolução. Proponente: Barbican International Enterprises.

Pixinguinha – A exposição retrata as obras, a casa e as influências da música negra, além de encontros com outros músicos e amigos do artista. Música, iluminação, informação e emoção são apresentados com o uso de linguagens e tecnologias de ponta. Curadoria de Carlos da Silva Assunção Filho (Cafi).

Amazônia: Ciclos da Modernidade – Proposta para o período do Rio +20 (maio/junho 2012). Exposição, catálogo e ciclo de confererências que apresenta a cultura visual da Amazônia por meio de sua arte, arqueologia e urbanismo, desde o século XVIII até a contemporaneidade. Curadoria de Paulo Herkenhoff.

Kusama através do Espelho – Mostra individual da artista Yayoi Kusama, considerada a mais importante artista japonesa viva. aos 84 anos, sua obra abrange uma variedade de mídias. Curadoria de Julieta Roitman.

Cinema:

Straub-Huillet – Exibição da filmografia integral do casal Strau e Huillet, com 34 filmes, edição de catálogos e debate. Curadoria de Fernanda Ribeiro Taddei.

Jairo Ferreira – Cinema de Invenção – Homenagem e revisão da obra filmíca e escrita do cineasta e crítico Jairo Ferreira. Curadoria de Renato Coelho.

Peter Forgacs – Artista multimídia e cineasta independente baseado em Budapeste ganha retrospectiva. Sua obra se notabiliza pela criativa e substancial utilização de imagens de arquivo, filmes caseiros e registros amadores do início do século XX. Curadoria de Patrícia Rebello.

Retrospectiva Lea Pool – A premiada cineasta suiço-canadense ganha retrospectiva completa. Conhecida por retratar de forma contundente o universo feminino, a sexualidade e suas relações.

Anima Mundi – O Festival Internacional de Animação do Brasil é o maior do gênero na América latina e apresenta curtas, médias e longas-metragens, seriados e comerciais em um evento abrangente e democrático.

11ª Mostra do Filme Livre – MFL 2012 – Principal evento de difusão da produção audiovisual independente brasileira. O evento valoriza filmes que buscam alternativas em seu modelo de produção e suas soluções estéticas. A sua verdadeira potência como arte é levada em conta. Curadoria de Guilherme Whitaker.

ReVisconti – Panorâmica da trajetória cinematográfica do diretor italiano Luchino Visconti com a exibição da filmografia completa e a presença de Caterina d’Amico, personalidade do cinema italiano e autora de vários livros sobre a obra do diretor. Curadoria de Joel Pizzini.

Beatles no Cinema – Exibição de cinco filmes em que os Beatles participaram e outros em que atuaram separadamente. Um show será realizado no estacionamento, com o grupo “beatles-carnavalesco” Sargento Pimenta. Curadoria de Daniel de Castro.

Douglas Sirk, o Príncipe do Melodrama – 37 longas realizados pelo cineasta alemão, debates, mesas-redondas e aulas temáticas. Curadoria de Cássio Henrique Starling Santos.

É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários que contribui para um olhar mais atento sobre a produção documental brasileira e internacional. Mostra competitiva, retrospectivas, homenagens, debates e mesas redondas. Curadoria Amir Labaki.

Shakespeare Animado – Mostra de vídeo composta por 12 adaptações de textos do dramaturgo britânico em versões animadas em diversas técnicas. O objetivo da mostra é tronar os clássicos textos de Shakespeare mais acessíveis ao público. Curadoria de Adriana Mota.

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – O Festival foi totalmente reformulado e continua a apresentação da programação também no CCBB.

Aleksander Sokurov – Um dos maiores cineastas russo da atualidade ganha mostra que exibe 20 longas em película, entre documentários e ficção. Muitos são inéditos no Brasil. O evento ainda prevê um debate. Curadoria de Arndt Roskens e Fábio Savino.

Rithy Panh – O cineasta do Camboja nasceu em 1964, viveu em um campo de trabalhos forçados entre os 11 e 15 anos de idade e escapou da prisão. exilou-se na França onde estudou Cinema no IDHEC. Seus filmes abordam a tragédia no Camboja e já conquiteram diversos prêmios. Curadoria de Carla Maia.

Alquimia Surreal – O Cinema de Jan Svankmajer – Retrospectiva completa do cineasta tcheco, com a exibição de todos os longas e curtas do artista. Curadoria de Sérgio Moriconi.

A Autodestruição de Takeshi Kitano – Retrospectiva completa, panorama de pinturas e desenhos e debate com a presença do diretor japonês. Curadoria de Davi Agrello Pretto e Jéssica Preuss.

Jerry Lewis: O Rei da Comédia – 25 filmes desde seus trabalhos solo até os anos 60, quando se tornou diretor e radicalizou seu estilo. Debates e catálogos. Curadoria de Francis Vogner dos Reis.

Arturo Ripstein Profundo – Conjunto de filmes de um dos mais prolíficos e inovadores cineastas mexicanos de todos os tempos. Exibição de filmes, debates e curso acerca da relação entre cinema e literatura. Curadoria de Maurício de Bragança.

Clássicos & Raros do Nosso Cinema – 4ª edição – Conjunto de ações nas áreas de preservação e difusão da memória cinematográfica. Projeções, encontros entre o público e cineastas. Curadoria da Cinemateca Brasileira.

Ingmar Bergman – Retrospectiva multimídia do cineasta que une cinema, artes plásticas, teatro, produção de conhecimento e produção de editorial. Exibição de 51 filmes e realização de um curso com oito aulas com o jornalista e crítico de cinema Sérgio Rizzo e a presença da atriz Liv Ullman, ex-mulher do diretor. Curadoria de Giscard Luccas.

Wilson Grey – A cara do cinema brasileiro – O ator trabalhou em 250 longas metragens dos mais diversos gêneros e com os mais diferentes diretores. Exibição de longas, três debates  e cinco aulas. Curadoria de Christian José Caselli de Araújo.

Lauro Escorel, Diretor de Fotografia – Um dos mais importantes diretores de fotografia do cinema brasileiro. Exibição de 24 filmes fotografados por ele, um longa e três curtas que dirigiu. Curadoria de Eduardo Ades.

Tod Browning, O Mestre Macabro – Retrospectiva completa, em película, do pioneiro dos filmes de terror em Hollywood, conhecido como o “Edgar Allan Poe do cinema”. Curadoria de Paulo Ricardo Gonçalves de Almeida.

Os Múltiplos Lugares de Roberto Farias – Exibição de todos os longas do diretor programas especiais que revelam sua atuação como produtor, roteirista e técnico. Dois debates e uma Masterclass com a presença do diretor. Curadoria de Tunico Amâncio e João Luiz Oliveira.

Música:

Quadrilátero – Quatro grupos de quatro naipes de instrumentos formados por quatro instrumentistas que mostram suas tendências individuais e coletiva em encontros inéditos, com Jacques Morelembau, Hamilton de Holanda, Serginho do Trombone e Leo Gandelman, diretor musical do projeto.

Contos de Areia – 70 Anos de Clara Nunes – Duplas revisam o melhor do repertório da cantora com bandas especialmente montadas para o projeto. São seis encontros com: Roberta Sá e Diogo Nogueira, Monarco e Verônica Ferriani, Leci Brandão e Fabiana Cozza, Wilson das Neves e Maíra Freitas, Joyce e Teresa Cristina, Rita Ribeiro e Pedro Miranda.

O Brasil das Orquestras Populares – A união de sucesso da formação clássica de uma orquestra tocando ritmos e canções populares do Brasil. Com os grupos: Grupo Imbaúba (AM), Orquestra de Cordas de Curitiba (PR), Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (PE), Orquestra Republicana (RJ). Dire;áo Musical de Alfredo Del Penho.

Debussy para Crianças – 150 anos do nascimento de Claude Debussy celebrados de forma divertida em concerto-espetáculo. Direção de Edna Maris Mendes.

Invasão Paraense – do Carimbó ao Tecnomelody – O Festival mapeia a riqueza musical do Pará e contempla diversos estilos dos mais folclóricos aos mais contemporâneos. Com Pio Lobato, Gaby Amarantos, Pinduca, Mestres da Guitarrada e Super Pop. Direção: Pedro Seiler.

4 Semanas de Amor – Quatro shows de grandes artistas da música brega-romãntica Com Reginaldo Rossi, Fábio Júnior, Wando e Fagner. Direção de Rita Vilhena.

Cabaret Luxuria – Viagem musical em uma jornada pelo inferno, purgatório e paraíso do amor, com músicas em diversos idiomas, interpretadas por uma Banda Feminina.

Luiz Gonzaga – 100 anos – Repertório de canções representativas da carreira do Rei do Baião, apresentada pelos cantores Xangai, Carlos Malta, Pife Muderno, Chico César, marcelo Caldi, Silvério Pessoa, Zélia Duncan, Daniel Gonzada, Daniel Gonzaga e As Chicas. Direção Musical de Daniel Gonzada.

Admirável Música Nova – Panorama da criação musical contemporânea, estabelecendo conexões entre o Brasil e outros países através da “música nova”, contemplando ícones ao lado de novos intérpretes. Um momento de convergência da música e da tecnologia, do campo instrumental com o eletrônico. Diração de Cláudio Peter Dauelsberg.

Todos os Sons – Domingo CCBB – Cinco concertos de maio a setembro de 2012.  Três atrações locais e um grupo de outra cidade se apresentam em um intercâmbio musical ao ar livre. Direção de Bia Reis.

Ideias:

Sarau de Ideias – De Oswald de Andrade ao Mangue Beat – Oito encontros mensais com a apresentação de uma atração acústica, musical ou poética, seguida ou entremeada de debate. Curadoria de Beatriz Carolina Gonçalves.

Filosofia do Rock – Série de seis aulas-show em que a filósofa Márcia Tiburi e o músico Thedy Corrêa e outros convidados buscam um diálogo entre o rock e a filosofia. Curadoria de Márcia Tiburi.

Pensamento Italiano – Série de conferências e encontros magistrais com os personagens do pensamento italiano atual, sobre temas da cultura contemporânea, crítica artística, sustentabilidade e ética moral. Curadoria de Nicola Goretti.

Pipocando Poesia – Vitrine literária, recital ambulante de poesias em carrinhos de pipocas, conduzidos por poetas convidados, que vão percorrer os espaços abertos do CCBB, declamando poemas e trocando com a cidade. Direção de Manuela Castelo Branco.