Chico Buarque chega a Brasília com a turnê “Que tal um samba?” com Mônica Salmaso como convidada

29 e 30 de novembro.

Chico Buarque. Fotos Leo Aversa e Francisco Proner.

Chico Buarque chega a Brasília para duas apresentações de ‘Que tal um samba?’, turnê que tem a cantora Mônica Salmaso como convidada. O espetáculo fica em cartaz no Centro de Convenções Ulysses Guimarães nos dias 29 e 30 de novembro. O show estreou em João Pessoa e já passou por Natal, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre. A turnê viaja pelo Brasil até abril de 2023, percorrendo um total de onze cidades.

Além da canção que dá nome ao show, lançada por Chico em junho, em single da Biscoito Fino, estão presentes no show mais 28 composições, algumas inéditas em roteiros oficiais de suas turnês, como ‘O meu guri’, e outras há muito não cantadas ao vivo por ele, caso de ‘Canção desnaturada’, ‘Biscate’ ‘Bancarrota blues’. Os clássicos ‘Samba do grande amor’‘Sob medida’ e ‘Choro bandido’ aparecem no repertório ao lado de criações mais recentes do autor, entre elas ‘Blues pra Bia’ e ‘Tua cantiga’.

Mônica Salmaso abre o espetáculo com seis números solo, todos pinçados por ela no cancioneiro de Chico, incluindo ‘Beatriz’ e escolhas inesperadas, como ‘Todos juntos’, da trilha de ‘Os Saltimbancos’. A cantora também toca diferentes instrumentos ao longo da apresentação:  kalimba, tamborim e flauta de pastoreio norueguesa. Os duetos acontecem em momentos diversos do show. Juntos, Mônica e Chico visitam canções presentes no imaginário do público brasileiro, como ‘Sem Fantasia’, e trazem novamente à cena músicas que foram consideradas clássicos instantâneos, como ‘Sinhá’.

Com uma hora e 40 minutos de duração, o roteiro é inteiramente autoral, à exceção de citações a obras-primas de Dorival Caymmi e Baden Powell & Vinicius de Moraes.  Ele flui entre as diferentes décadas da carreira de Chico Buarque, reafirmando a coerência narrativa e musical do compositor. Não por acaso, uma canção da safra mais recente, como ‘As caravanas’, se liga ao clássico ‘Deus lhe pague’ como se as duas tivessem nascidas a um só tempo.

A banda é composta pelos fieis parceiros de palco de Chico Buarque: o maestro Luiz Claudio Ramos (arranjos, guitarra e violão), João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (baixo acústico e elétrico), Marcelo Bernardes (sopros) e Jurim Moreira (bateria).

A cenografia de Daniela Thomas é um paredão de madeira de inspiração construtivista, que delimita o fundo da cena e no qual são projetadas fotos de grandes artistas brasileiros. “Quis criar um espaço de conforto para essa banda de velhos amigos e seus instrumentos acústicos, organizados em semicírculo, que remetesse à madeira dos violões, do baixo acústico, dos tambores e do piano”, explica.

Daniela escolheu diversas imagens que ilustram as canções e são projetadas nesse paredão. A seleção inclui um grupo heterogêneo de fotógrafos, dos consagrados Sebastião Salgado e Cristiano Mascaro a jovens talentos, como Marina Juppa, que tem apenas 20 anos. “Para mim, as músicas de Chico Buarque são instantâneos fotográficos. Como nas grandes fotos, as pessoas, os lugares, as situações parecem ter um passado e um futuro para além dali. Chico as captura naquele instante e para sempre. A gente as admira, as canções e as fotos, de uma maneira semelhante: uma áurea de possibilidades parece vibrar delas”, complementa.

Durante o show, são projetadas 26 fotografias de 19 artistas: Ana Jobim, André Cepeda, Antonio Saggese, Araquém Alcântara, Bruno Veiga, Caio Reisewitz, Cristiano Mascaro, Fernando Costa Neto, Julio Bittencourt, Luiz Braga, Marina Juppa, Mauro Fainguelernt, Paulo Vainer, Renato de Cara, Ricardo Teles, Roberto Wagner, Rogério Reis, Sebastião Salgado e Walter Carvalho.

Chico é presença bissexta nos palcos. Com ‘Que tal um samba?’, chega à sua oitava turnê em um período de cinco décadasA maioria dos espetáculos ganhou registros ao vivo:  ‘Chico Buarque e Maria Bethânia’, de 1975; ‘Chico Buarque ao vivo Paris Le Zenith’ (1990) –da turnê ‘Francisco’; ‘Chico ao vivo’ (1999) – da turnê ‘As cidades’; ‘Carioca ao vivo (2007); ‘Na carreira ao vivo’ (2012) – da turnê ‘Chico’; e ‘Caravanas ao vivo’ (2018).

A turnê Que tal um samba?’ tem patrocínio da Icatu, produção geral de Vinícius França e direção técnica de Ricardo Tenente Clementino. A equipe criativa reúne Daniela Thomas no cenário, Maneco Quinderé no desenho de luz e Cao Albuquerque nos figurinos.

Turnê “Que Tal um Samba?’ – Brasília

Local: Centro de Convenções Ulysses Gumarães (Eixo Monumental – Ala Sul)

Datas: 29 e 30 de novembro (terça e quarta) às 21:30

Preços:

PLATEIA PREMIUM: R$ 650,00 (inteira) | R$ 325,00 (meia)

PLATEIA GOLD: R$ 600,00 (inteira) | R$ 300,00 (meia)

PLATEIA VIP: R$ 550,00 (inteira) | R$ 275,00 (meia)

PLATEIA ESPECIAL: R$ 500,00 (inteira) | R$ 250,00 (meia)

PLATEIA SUPERIOR: R$ 400,00 (inteira) | R$ 200,00 (meia)

Vendas: bilheteria no Centro de Convenções | site ou App sympla.com.br

Funcionamento da bilheteria: Segunda a sábado, das 12h às 18h

*Parcelamento em até 3x para compras efetivadas até 30/agosto. Mais parcelas, ver parcelamento Sympla.

**meia-entrada limitada a 40% conforme lei 12933/2013. Beneficiários da meia-entrada devem apresentar documentação na entrada do teatro. Mais informações no site sympla.com.br.

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