Texto de Renato Acha e Fotos de Renato Acha e Paula Pratini
O show de Lauryn Hill lotou o Iate Clube com cerca de cinco mil pessoas ansiosas pela performance da cantora.
Antes de tudo começar o DJ Chicco Aquino assumiu as pick ups acompanhado de ótimas imagens de grafitti do VJ Renato Reyzek nos telões.
A abertura ficou por conta de Negra Li e banda que empolgou o público com um som contagiante. A cantora dançou e cantou ao lado do marido D´Black e seu crew com backing vocals e DJ.
“Essa aqui só quem é beautiful vai poder dançar. Vamos praticar o inglês pro show da Lauryn Hill. Quero que ela fale que o show de Brasília foi o melhor.”, declarou Negra Li muito animada e nitidamente feliz em abrir o show para uma de suas grandes influências. Ela também homenageou o rap nacional com músicas de Sabotage e Racionais MCs.
Quando Lauryn Hill entrou já havia encontrado uma plateia acelerada e seguiu em ritmo forte em pegadas de jazz. Sua performance foi movimentada com os arranjos originais modificados, tanto nas canções próprias quanto nos arranjos para as canções do Fugees e Bob Marley (Turn your Lights Down).
Vestida com guias verdes e amarelas trespassadas em um cinto Chanel, carregava um lenço preto para enxugar os suor durante inquieta apresentação acompanhada de sua banda com nove integrantes igualmente empolgados.
O show agradou a muita gente, embora outros tenham considerado difícil entender a completa transformação dos arranjos, que se mantiveram originais em “Killing Me Softly” e no clássico “Doo Woop (That Thing)”, cantado no bis por todos. O clima de festa ainda contou com a discotecagem do DJ Drezin que fechou a noitada de domingo. Na plateia haviam muitos DJs e os integrantes do grupo inglês Stomp, que aproveitaram a coincidência de sua turnê com a apresentação de Lauryn Hill para se jogar.
