
A nova ópera do maestro Jorge Antunes, “Auto do Pesadelo de Dom Bosco “, se passa num Tribunal da Idade Média, com o julgamento de corruptos. O Juiz dá direito de defesa a todos. O povo se inflama e acusa. Todos são condenados.
A obra se constitui em uma atividade cultural na rua, em trabalho de democratização da cultura, de estetização da prática da cidadania, de contestação e de crítica e protesto contra a corrupção local nos poderes constituídos.

A linguagem musical usa o modalismo, alternando estéticas medieval e nordestina. Galhardas e Motetos se alternam a Baiões e Repentes. A proposta recupera as atuações de menestréis e cantadores na rua, mesclando erudito e popular. A equipe é integrada por mais de setenta pessoas, com cantores, músicos instrumentistas, coristas e dançarinos.
O libreto completo com imagens criadas pelo excelente Jô Oliveira, que se inspirou na obra Hieronymus Bosch está em:
http://www.americasnet.com.br/antunes/opera-de-rua
A ópera tem estréia no próximo sábado, 20 de fevereiro, às 16 horas, na Praça Vermelha do Conic, em Brasília, com entrada franca.