Mostra Léa Pool reflete sobre o papel da mulher na sociedade.

Divulgação.

Renato Acha

Léa Pool é uma cineasta nascida na Suiça em 1950 e celebrada em diversos festivais graças a seu olhar apurado e sensível, que propõe uma reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Nada mais apropriado do que homenageá-la no mês das mulheres.

Esta é a proposta da Mostra Léa Pool, em cartaz no CCBB de 20 a 25 de março, com a exibição de longas de ficção e documentários desta artista premiada, que já percorreu os Festivais de Berlim, Veneza e Sundance, dentre outros. Em 2006, ela recebeu o Prix Albert-Tessier. Em 2011, Pool integrou o National Film Board of Canada com o documentário Pink Ribbons INC, baseado em livro homônimo escrito em 2006.

Seu primeiro titulo data de 1980, quando escreveu, produziu, dirigiu e montou Strass Café, com nítida influência do trabalho de Marguerite Duras. Desde então produziu diversos filmes de ficção ou documentários para televisão e cinema.

Em 1984, Léa dirigiu La femme de l’hôtel (A dama do hotel), um sucesso de crítica que alia pesquisa estética  e tem mulher como foco principal, inserida em sua busca por identidade. Anne Trister (1984) é um filme autobiográfico que conta a chegada ao Canadá de uma jovem artista suíça.

Sua volta à Suíça, em 1988, deu início a uma série de coproduções com seu país de origem, como À corps perdu (Direto ao coração) (1988), adaptação de um romance de Yves Navarre, cujo herói excepcionalmente é um homem. O filme aborda o tema da homossexualidade, presente de maneira subjacente em toda sua obra.  A mulher adolescente ou a jovem adulta, sempre em busca de identidade, tornou‐se um personagem central de quase todos os seus filmes, como em Mouvement du désir (Movimento do Desejo,1992) que se passa dentro de um trem e Emportemoi (Leve-me, 1998), outro filme autobiográfico.

Assunto de Meninas. Divulgação.

Assunto de Meninas (Lost and Delirious, 2001), estrelado por Piper Perabo e Mischa Barton, e A Borboleta Azul (The Blue Butterfly, 2004), estrelado por William Hurt, marcam uma ruptura na carreira da cineasta – são filmes de vocação mais comercial, com grandes orçamentos e falados em inglês.

Durante todos esses anos, Léa dedicou‐se ao trabalho de documentarista, concentrando‐se nos mesmos temas de suas ficções, principalmente em Femmes: une histoire inédite (1994‐1996), Le tango des sexesÉchos du futurLettre à ma fille (1996), Gabrille Roy (1997).

Em 2008, ela retornou ao cinema francófono com a ficção Mamãe foi ao cabeleireiro (Maman est chez le coiffeur). Seu último filme de ficção, A Última Fuga (La Dernière Fugue) e seu último documentário Pink Ribbons INC(2011),  também serão exibidos na mostra. Pink Ribbons INC foi aclamado no Festival de Toronto e será apresentado pela primeira vez no Brasil.

O evento integra a Semana da Francofonia 2012 no Brasil e é organizada pelo Consulado Geral da Suíça e pelo Escritório do Québec em São Paulo, com apoio institucional do Consulado Geral do Canadá, Swiss Films e Sodec, curadoria de Celia Gambini, co-curadoria Arndt Roskens e produção da Zipper Produções.

Além de Brasília, será realizada também no CCBB  de São Paulo e no CCBB do  Rio de Janeiro.

Pink Ribbons INC. Divulgação.

Filmes e sinopses

A dama do hotel (La femme de l’hôtel), Canadá, 1984, ficção, cor, 89 min, 35 mm, classificação  16 anos.

Andrea Richler (Paule Baillargeon) é uma cineasta que resolve fazer seu próximo filme em sua cidade natal, Montreal. Da janela de seu quarto no hotel, em um momento de definição de locações e elenco, observa a cidade que já foi ser lar por dezoito anos. No hotel tem um breve e pertubador encontro com uma mulher enigmática, Estelle (Louise Marleau), e ao reencontrá-la posteriormente se surpreende ao ver semelhanças entre ela e a personagem de seu filme. Este encontro a faz pensar como reconduzir este papel, e a atriz escalada tenta desempenhar bem tanto o que apreende de Estelle quanto a percepção que Andrea tem da personagem. Filme que logo chamou a atenção da crítica pelo apuro estético e se tornou emblemático em sua carreira, por a questão da identidade feminina ser um dos temas centrais de sua obra.   No elenco Paule Baillargeon, Louise Marleau,Marthe Turgeon, Serge Dupire, Gilles Renaud e Geneviève Paris. Direção de  Léa Pool. Roteiro: Robert Gurik, Michel Langlois, Léa Pool. Produção: Bernadette Payeur, Marc Daigle. Direção de fotografia: Georges Dufaux.Edição: Michel Arcand. Direção de arte: Vianney Gauthier. Som: Serge Beauchemin. Música original: Yves Laferrière

Companhia produtora: Association Coopérative des Productions Audio-Visuelles (ACPAV).

Anne Trister, Canadá, 1986, ficção, cor, 106 min, Beta SP NTSC, classificação 16 anos.   

Anne é uma brilhante, mas instável, jovem artista de 25 anos. Depois da morte de seu pai, desiste de seus estudos e deixa a Suiça, indo para sua cidade natal, Montreal. Chega com uma grande sensação de vazio provocada por por seu luto, e é acolhida por uma amiga, a psicóloga infantil Alix (Louise Marleau). Anne fica tão fascinada por suas histórias que acaba se sentindo profundamente atraída por ela. Tenta recomeçar sua vida expressando seus sentimentos na arte, e se lança freneticamente ao trabalho pintando um mural em um estúdio emprestado por um amigo de seu pai. No elenco Louise Marleau, Albane Guilhe, Lucie Laurier, Guy Thauvette, Hugues Quester e Nüvit Özdogru. Direção: Léa Pool .Roteiro: Léa Pool, Marcel Beaulieu.Produção: Claude Bonin, Roger Frappier.Fotografia: Pierre Mignot  Edição: Michel Arcand. Direção de arte: Vianney Gauthier. Som: Richard Besse.Mixagem: Jean-Pierre JoutelHans Peter Strobl. Música original: René Dupéré . Companhia produtora: Office national du film du Canada, Les Films Vision 4 Inc.

Direto para o coração (À corps perdu / Straight for the heart)Canadá/Suíça, 1988, ficção, cor, 92 min, 35 mm, classificação 16 anos.

Pierre (Matthias Habich) é um fotojornalista de Montreal que vai fazer um trabalho na Nicarágua, a violência das imagens abalam sua impassibilidade habitual. Quando retorna, descobre que seu relacionamento, um ménage à trois de dez anos, havia chegado ao fim. Pierre fica desconcertado ao ver que sem nenhum esclarecimento ou aviso, Sarah (Johanne-Marie Tremblay) e David (Michel Voïta) simplesmente haviam se mudado de casa. Atormentado pela crise que se instala em sua vida, fica obcecado em descobrir a razão de ter sido abandonado. E neste processo mira suas lentes sobre sua própria cidade, e de todos os ângulos. No elenco, Matthias Habich, Johanne-Marie Tremblay, Michel Voïta, Jean-François Pichette, Kim Yaroshevskaya e Jacqueline Bertrand. Direção: Léa Pool. Roteiro: Léa Pool, Yves Navarre, Marcel Beaulieu. Produção: Denise Robert, Robin Spry. Direção de fotografia: Pierre Mignot. Edição: Michel Arcand. Som: Luc BoudriasBarbara FlückigerAntoine Morin,Marcel PothierMarcel PothierLuc Yersin. Música original: Osvaldo Montes. Companhias produtoras: Les films telescene inc.Xanadu Productions Inc.

Uma mulher selvagem (La demoiselle sauvage)Canadá/Suíça, 1991, ficção, cor, 99 min, 35mm, classificação 16 anos.

Em fuga, e bastante ferida e acossada depois de um incidente violento, uma jovem de Quebec (Marianne / Patricia Tulasne) desmaia por exaustão na região montanhosa dos Alpes. Um engenheiro que está trabalhando nas cercanias (Élysée / Matthias Habich) a encontra e imediatamente a acolhe. Seus cuidados permanentes enquanto ela está se restabelecendo fazem com que ganhe sua confiança, e ele acaba por saber o terrível seu segredo. Mantê-la escondida vai ficando cada vez mais difícil, uma vez que ela está sendo procurada pela polícia. No elenco,Patricia Tulasne, Matthias Habich, Roger Jendly, Michel Voïta, Séverine Bujard e Lenie Scoffié. Direção: Léa Pool. Roteiro: Laurent Gagliardi, Michel Langlois, Léa Pool . Produção: Denise Robert. Fotografia:Georges Dufaux. Edição: Alain Belhumeur. Direção de arte: Vianney Gauthier . Som: Dominique Chartrand

Mixagem: Michel DescombesLuc Boudrias. Música original: Jean Corriveau . Companhias produtoras:Cinémaginaire Inc.Limbo Film AG, Office National du Film du Canada.

Movimento do Desejo (Mouvements du désir), Canadá/França/Suíça, 1994, ficção, cor, 94 min, 35 mm, classificação 16 anos.

A viagem tem a duração de três dias e três noites, em um cenário único: o interior de um trem canadense que está indo de Montreal para Vancouver – e com a incrível paisagem deste longo percurso. A bordo do Transcontinental, passageiros de todas as idades e nacionalidades, engraçados, afetuosos, tocantes. Passageiros cujos caminhos se cruzam por alguns momentos ou que podem ser por toda uma vida… Entre estes, um homem e uma mulher se encontram, Vicent (Jean-François Pichette) e Catherine (Valérie Kaprisky).  No elenco Valérie Kaprisky, Jean-François Pichette, Jolianne L’Allier-Matteau, William Jacques, Mathew Mackay e  Élise Guilbault.  Direção e roteiro: Léa Pool. História: Roland Barthes. Produção: Denise Robert, Alfi Sinniger, Peter Baumann

Fotografia: Pierre Mignot. Edição: Michel Arcand. Direção de arte: Serge Bureau. Som: Florian Eidenbenz . Mixagem: François MusyHans Kuenzi. Companhias produtoras: Catpics CoproductionsCinémaginaire Inc., Office national du film du Canada.

Gabrielle RoyCanadá, 1998, documentário, cor e p&b,  75 min, Beta SP NTSC, livre para todos as idades.

Gabrielle Roy (1909-1983) é considerada uma das escritoras mais importantes em língua francesa do Canadá, já reconhecida a partir de seu primeiro livro, Bonheur d’occasion, de 1945. Neste filme, o universo da autora vem à tona. Além de passagens de sua vida, estão aliadas a essência de suas obras, as imagens de arquivo inéditas e as entrevistas com seu biógrafo e ensaísta, François Ricard, o editor Alain Stanké, a autora Carol Ann Shields, ex-alunos e amigos.  No elenco Sylvie Malo e Ellen David (narração).  Direção: Léa Pool. Roteiro: Léa Pool, Micheline Cadieux, Diane Poitras . Produção: Ian Boyd, Phyllis Laing. Fotografia: Georges Dufaux. Edição: Annie Jean. Direção de arte: Suzanne CloutierKim Forrest. Som: Russ Dyck. Música original: Norman Dugas. Companhias produtoras: Bufalo Gal Pictures Inc., Les Films de L’Isle.

Leve-me (Emportemoi), Canadá/França/Suíça, 1999, ficção, cor, 94 min, 35mm, classificação 16 anos.

Rebeldia e descobertas no início dos anos 1960. Hanna (Karine Vanasse), uma menina de 13 anos que está se transformando em mulher,  retorna para Montréal, para casa de seus pais, depois de um período na fazenda de seus avós. Sua mãe (Pascale Bussières), católica, é depressiva, seu pai (Miki Manojlovic),  judeu apátrida, é inconstante e seu irmão (Alexandre Mérineau) está permanentemente ausente de casa. Depois de assistir ao filme de Jean-Luc Godard Viver a vida (Vivre sa vie, 1962), Hanna fica fascinada pela personagem da prostituta interpretada por Anna Karina, e o revê inúmeras vezes tentando imitar o distanciamento dela em relação às pessoas. Assim como considera se tornar uma prostituta como a personagem.  No elenco Karine Vanasse, Pascale Bussières, Miki Manojlovic, Alexandre Mérineau, Charlotte Christeler e Nancy Huston.  Direção: Léa Pool. Roteiro: Léa Pool, Nancy Huston, Monique H. Messier. Produção: Lorraine Richard . Fotografia: Jeanne Lapoirie. Edição: Michel Arcand. Som: Bruno Ruffolo. Música original: Robyn Schulkowsky. Companhias produtoras: Catpics CoproductionsCité-AmériqueHaut et Court.

Assunto de meninas (Lost and Delirous), Canadá, 2001, ficção, 99 min, 35mm, classificação 16 anos.

Após a morte de sua mãe, Mary “Mouse” Bradford (Mischa Barton) é mandada para um colégio interno, apenas para meninas, a pedido de sua madrasta. Ela é logo adotada por suas duas colegas de quarto, Tori Moller (Jessica Paré) e Paulie Oster (Piper Perabo). As três sofreram perdas, ainda que diferentes, e isto as torna amigas inseparáveis. Embora elas sejam as amigas mais íntimas que Mouse jamais teve, ela fica confusa em relação à profundidade do relacionamento que percebe haver entre Paulie e Tory. No elenco Piper Perabo, Jessica Paré, Mischa Barton, Jackie Burroughs, Mimi Kuzyk e Graham Greene. Direção: Léa Pool. Roteiro: Judith Thompson, do romance The Wives of Bath de Susan Swan . Produção: Greg DummettLorraine RichardLouis-Philippe Rochon .Fotografia: Pierre Gill. Edição: Gaétan Huot. Direção de arte: Serge Bureau . Som: Gilles Corbeil. Música original: Yves Chamberland. Companhias produtoras: Cité-Amérique, Dummett Films.

A borboleta azul (The Blue Butterfly), Canadá/Reino Unido, 2004, ficção, cor,      97 min, 35mm, classificação 16 anos.

Um menino de dez anos que sofre de um tumor no cérebro (Pete / Marc Donato), um entomologista apaixonado (Alan Osborne / William Hurt) e uma comunidade indígena com ritos e costumes ancestrais – a estes todos se soma uma emaranhada e ameaçadora floresta virgem tropical onde há uma fauna variada, mas, principalmente, onde há a borboleta azul. Uma borboleta que é mística, que é capaz de realizar sonhos. Estes elementos se combinam e nos guiam para buscar o sentido da vida. Baseado em uma história real. No elenco William Hurt, Marc Donato, Pascale Bussières, Raoul TrujilloMarianella JimenezGerardo Hernandez. Direção: Léa Pool. Roteiro: Pete McCormack. Produção: Claude Bonin, Francine Allaire, Arnie Gelbart, Michael Haggiag. Diretor de fotografia: Pierre Mignot. Edição: Michel Arcand. Direção de arte: Jaime Fernandez . Música original: Stephen Endelman.Companhias produtoras: Galafilm ProductionsGlobal Arts ProductionsPalpable Productions.

Mamãe foi ao cabeleleiro. Divulgação.

Mamãe foi ao cabeleleiro (Maman est chez le coiffeur / Mommy is at the hairdresser’s)Canadá,  2008, ficção, cor,  97 min, 35mm, classificação 14 anos.

Nas férias de verão de 1966, a adolescente Élise (Marianne Fortier) testemunha o rompimento de sua família. Tendo consciência dos sonhos, tristezas e mentiras daqueles que a cercam, vê sua família se transformar quando sua mãe abandona o lar. Seu irmão Coco (Elie Dupuis) se refugia obstinadamente na construção de um carrinho de corrida, o pequeno Benoit (Hugo St-Onge-Paquin) se fecha em seu mundo interior e se isola cada vez mais, e seu pai (Laurent Lucas) fica atordoado pelos acontecimentos. Ela decide, então, tomar conta de sua família à deriva. No elenco Marianne Fortier, Elie Dupuis, Hugo St-Onge-Paquin, Laurent Lucas, Celine Bonnier e Gabriel Arcand.  Roteiro: Isabelle Hébert . Produção: Lyse Lafontaine, Michael Mosca. Fotografia: Daniel Jobin. Edição: Dominique Fortin. Direção de arte: Patrice Bengle . Som: Thierry Morlaas-Lurbe. Música original: Laurent Eyquem. Companhias produtoras: Productions Équinoxe.

A última fuga (La dernière fugue / The Last Escape)Canadá/Luxemburgo, 2010, cor, 90 min, 35mm, classificação 16 anos.

Todos os anos a família Lévesque se reúne para as festas de fim de ano. Mas desta vez o clima é outro: o patriarca (Jacques Godin) está sofrendo com a rigidez do mal de Parkinson, o que o torna refém do próprio corpo e transtorna todos ao seu redor, deixando expostos os conflitos da vida familiar. Nos meses que se seguem, com o agravamento de seu quadro, a família fica dividida entre seguir as recomendações rígidas do neurologista ou manter seus pequenos prazeres. E sua devotada esposa (Andrée Lachapelle) se recusa a aceitar a sugestão de interná-lo. Uma sensível reflexão sobre o direito à vida e à morte. No elenco Yves Jacques, Jacques Godin, Andrée Lachapelle, Aliocha Schneider, Nicole Max e Marie-France Lambert. Direção: Léa Pool. Roteiro: Gil Courtemanche, Léa Pool . Produção: Lyse Lafontaine, Nicolas Steil . Direção de fotografia: Pierre Mignot. Edição: Michel Arcand.Direção de arte: Pierre Perrault . Som: Philippe KohnMichel Schillings. Música original: André Dziezuk, Marc Mergen. Companhias produtoras: Productions Equinoxe, Iris Productions.

Pink Ribbons INC., Canadá, 2011,  97 min, documentário, cor, classificação 16 anos, 98 min, blu-ray.

O mais recente trabalho de Léa Pool é uma crítica às empresas que  se projetam indevidamente, por meio da campanha fitas cor de rosa, em combate ao câncer de mama. Direção: Léa Pool. Producão: Ravida Din. Texto: Patricia Kearns, Nancy Guerin, Léa Pool. Direção de fotografia:Daniel Jobin, Sylvaine Dufaux e Nathalie Moliavko-Visotsky. Edição: Oana Suteu.

Programação:

Terça-feira, 20/3

15h – Gabrielle Roy, 75 min, Beta SP NTSC, livre

17h – Anne Trister, 106 min, Beta SP NTSC, 16 anos

19h – Mamãe foi ao cabelereiro, 97 min, 35 mm, 14 anos

21h – A borboleta azul, 97 min, 35 mm, 16 anos

Quarta-feira, 21/3

15h – Uma mulher selvagem, 99 min, 35 mm, 16 anos

17h – Movimento do desejo, 94 min, 35 mm, 16 anos

19h – Pink Ribbons INC., 98 min, blu-ray, 16 anos

21h – Leve-me, 94 min, 35 mm, 16 anos

Quinta-feira, 22/3

15h – A última fuga, 90 min, 35 mm, 16 anos

17h – Uma mulher selvagem, 99 min, 35 mm, 16 anos

19h – Direto para o coração, 92 min, 35 mm, 16 anos

21h – Mamãe foi ao cabelereiro, 97 min, 35 mm, 14 anos

Sexta-feira, 23/3

15h – A borboleta azul, 97 min, 35 mm, 16 anos

17h – A última fuga, 90 min, 35 mm, 16 anos

19h – A dama do hotel, 89 min, 35 mm, 16 anos

21h – Assunto de meninas, 99 min, 35 mm, 16 anos

Sábado, 24/3

15h – Movimento do desejo, 94 min, 35 mm, 16 anos

17h – Direto para o coração, 92 min, 35 mm, 16 anos

19h – Anne Trister, 106 min, Beta SP NTSC, 16 anos

21h – A última fuga, 90 min, 35 mm, 16 anos

Domingo, 25/3

15h – Assunto de meninas, 99 min, 35 mm, 16 anos

17h – Mamãe foi ao cabelereiro, 97 min, 35 mm, 14 anos

19h – Leve-me, 94 min, 35 mm, 16 anos

21h – Uma mulher selvagem, 99 min, 35 mm, 16 anos

Serviço: Mostra Léa Pool

Data: De 20 a 25 de março de 2012

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Trecho 2 Conjunto 22)

Ingressos: Entrada franca, mediante retirada de senha com uma hora de antecedência, na bilheteria. Restrito a um ingresso por pessoa.

Informações: Terça a domingo, das 9h às 21h | Telefone: (61) 3108-7600.