Exposição “Nhe ́ ẽ Se” chega aos últimos dias na Caixa Cultural

Aislan Pankararu. Divulgação.

Último fim de semana para o público conferir a exposição Nhe ́ ẽ Se em cartaz na Caixa Cultural Brasília até domingo (9 de julho) com entrada franca.

Tamikuã Txihi.

A mostra reúne o trabalho de 12 artistas indígenas: Aislan Pankararu; Ajú Paraguassu; Arissana Pataxó; Déba Tacana; Edgar Kanaykõ Xakriaba; Glicéria Tupinambá; Lilly Baniwa; Merremii Karão Jaguaribaras; Paulo Desana; Tamikuã Txihi; Úyra Sodoma; e Xadalu Tupã Jekupé.

Glicéria Tupinambá.

A exposição gratuita convida o visitante a mergulhar no universo indígena, abordado a partir da narrativa particular de artistas originários de diferentes territórios brasileiros.

Merremii Karão Jaguaribaras.

Por meio de pinturas, fotografias, instalações, vídeos e textos, os artistas visuais contemporâneos provocam e convidam o olhar do público a diálogos com diferentes etnias, territórios, expressões culturais e inquietações.

Edgar Kanaykõ Xakriaba.

A curadoria da exposição tem assinatura de duas mulheres indígenas. Sandra Benites, da etnia Guarani-Nhandeva (MS), pesquisadora Guarani e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ.  E Sallisa Rosa, artista visual que produz a partir de sua experiência como indígena em contextos urbanos. Desde 2017 vem participando de exposições dentro e fora do Brasil.

Déba Tacana.

Nhe´ ẽ Se é sobre comunicar. A expressão Guarani significa “desejo de fala” em português, tendo o espírito e o diálogo como cura. Nesse sentido, no conjunto dos trabalhos do coletivo de artistas, curado por Sallisa e Sandra, lê-se a exaltação das origens, da urgente preservação e da recuperação física e espiritual dos territórios, além da necessidade de enaltecer a ancestralidade.

Xadalu Tupã Jekupé.