John Pizzarelli embalou os namorados em noite memorável.

O show de John Pizzarelli presenteou Brasília em dose dupla no último domingo (12 de junho). Além da presença de um dos maiores nomes do jazz contemporâneo, os namorados tiveram uma trilha sonora especial para embalar seu dia.

Brasília foi privilegiada pela sincronicidade, em uma turnê que passa por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Santos, Tiradentes, Buenos Aires e Santiago. A vinda de John Pizzarelli para a capital foi uma iniciativa pioneira da wikiShows,  empresa que convoca artistas para mediante aval do público, que vota pela internet em quem deseja prestigiar.

O repertório transitou entre pérolas das músicas americana e brasileira. Após interpretar I´ve Got a Crush on You, de Frank Sinatra, Pizzarelli saudou a plateia: “Gostaria de me desculpar por não falar português. Só aprendi pouca coisa, com ‘três caipirinhas, frango grelhado e sem camarão’ “, revelou com total espontaneidade e arrancou gargalhadas dos presentes.

A banda de virtuoses, formada por John Pizzarelli (voz e guitarra), seu irmão Martin Pizzarelli (contrabaixo), Tony Tedesco (bateria) e Larry Fuller (piano) promoveu uma noite que aproximou artistas e plateia em um clima intimista, intrínseco ao jazz, mesmo em um local amplo, como o Auditório Master do Centro de Convenções, repleto de casais de todas as idades, que tanto se aproximavam em momentos românticos, quanto se extasiavam, hipnotizados diante de solos incríveis de cada integrante no palco.

O set list da noite estava perfeito para o amor. Pizarrelli e banda conseguem harmonia ao reunir George Gershwin, Tom Jobim, Johnny Mercer, James Taylor e Beatles e reafirmam que a música dos dois países tem muito em comum. Bossa Nova e Jazz se tornaram um só nas mágicas mãos deste intérprete norte- americano de alma brasileira. Um momento inesquecível foi a interpretação de Só danço samba (Tom Jobim), celebrada por todos com palmas e sorrisos.

Tal qual falou uma elegante senhora na saída: “Vocês viram os movimentos rápidos das mãos dos músicos? Só de olhar fiquei tonta.” Imagine ouvir e ver músicos tão especiais ao vivo. A noite confirmou a admiração que Brasília possui pelo jazz contemporâneo e todo seu inerente glamour.