CCBB Brasília recebe obras raras de Cândido Portinari

“Fauna e Flora Brasileiras” 1934. Fotos: Projeto Portinari.

Portinari Raros” chega ao CCBB Brasília com exibição de 29 de agosto a 05 de novembro e entrada franca.

“A Morte Cavalgando”. 1955

A exposição inédita oferece ao público a oportunidade de contato com 45 obras físicas e 200 obras em formato digital. Uma rara oportunidade que revela a diversidade da produção de um dos mais importantes artistas brasileiros, com variação de linguagens e suportes.

“Menino Soltando Pipa” 1958.

Com curadoria de Marcello Dantas, o público vai ter acesso a obras pouco conhecidas ou nunca vistas do pintor Cândido Portinari.

“Jangada e Carcaça” 1940.

São trabalhos de diferentes épocas do artista, classificadas por temáticas como fauna, paisagens acidentais, desenhos, infância, carajá, balé e flora.

“Meninos com Balões” 1951.

“O interessante da mostra é sair do óbvio e olhar para Portinari enquanto figurinista, artista gráfico e vê-lo usar temas que a gente não imaginaria que ele iria trabalhar.” Aponta Marcello Dantas.

“Marinha” 1953.

“Quando você olha para a obra de Portinari, parece que você está vendo cem pintores diferentes. A mostra deixa isto bem claro. Uma vez me perguntaram qual seria a unidade de sua obra. Não hesitei e respondi na hora que a unidade é o sentimento, a profunda compaixão que ele tem com tudo que vive.” Revela João Cândido Portinari, filho do artista.

“Paisagem com Urubus” 1944. 

Trata-se de um amplo panorama das diversas facetas e linguagens exploradas por Portinari, artista eclético, pesquisador, capaz de se arriscar em outras formas de criatividade, como figurino, cenários, ilustrações e novas linguagens, trazendo à tona um Portinari invisível, ousado e pouco conhecido.

Tempestade” 1943.

“As obras vieram principalmente de coleções privadas, o que significa que várias nunca foram expostas ou estão há muitas décadas em casas de pessoas sem serem vistas pelo público. São trabalhos que circularam relativamente pouco e que vão surpreender muita gente”, ressalta o curador.

“O Cemitério” 1955.