O 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas anunciou, na quarta (4 de abril), os 30 artistas selecionados entre 688 inscritos de 24 estados e do Distrito Federal. É a primeira vez que mais de 20 artistas são escolhidos como finalistas. A divulgação ocorreu durante a feira SP- Arte. O Prêmio Marcantonio Vilaça é considerado uma das mais tradicionais premiações de arte do país e completa 15 anos em 2019.
A cada edição, o prêmio contempla cinco artistas, que, além da bolsa de R$ 50 mil, têm sua produção acompanhada por um crítico ou curador de arte. Além disso, participam de exposições itinerantes com suas entre capitais de diferentes regiões do país.
Em outro fato inédito, a seleção alcançou artistas de todas as regiões brasileiras. Pela primeira vez, por exemplo, nomes do Acre e Sergipe estão entre os selecionados. Além disso, também pela primeira vez, foram selecionados 15 artistas mulheres e 15 artistas homens.
Fizeram parte do júri os críticos Ana Avelar, Clarissa Diniz, Gabriela Motta, Josué Mattos, Marcus de Lontra Costa e os artistas Bernardo Mosqueira e Rochelle Costi. “O aumento na quantidade e qualidade dos portfólios recebidos reflete a importância do prêmio e é resultado da continuidade da iniciativa, do profissionalismo das equipes responsáveis e de uma clara concepção de conceitos e propósitos”, ressalta Lontra.
Em setembro, os 30 finalistas participam de uma exposição coletiva no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (MAB – FAAP), em São Paulo. No evento de abertura, serão conhecidos os cinco vencedores.
Esta edição dá continuidade ao Projeto Arte e Indústria, que ocorre pela quarta vez paralelamente ao Prêmio e homenageia artistas com processos de criação relacionados à produção industrial. Depois de Abraham Palatnik, Amélia Toledo e Sérvulo Esmeraldo, desta vez o destaque será a pintora, gravadora, escultora e desenhista carioca Anna Bella Geiger. A mostra de seus trabalhos e de artistas contemporâneos que dialogam com sua obra ocorre simultaneamente à dos 30 finalistas da 7ª edição do Prêmio no MAB-FAAP. Trabalhos da homenageada poderão ser vistos também na fase itinerante da exposição dos premiados.
O Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A última edição em 2017 recebeu 637 inscrições e os artistas premiados foram: Daniel Lannes (RJ), Fernando Lindote (SC), Jaime Lauriano (SP), Pedro Motta (MG) e Rochelle Costi (SP).
Confira os artistas selecionados:
Alan Adi (Sergipe)
Aline Motta (Rio de Janeiro)
Ana Hupe (Rio de Janeiro)
Ana Mazzei (São Paulo)
Ana Teixeira (São Paulo)
Anna Costa e Silva (Rio de Janeiro)
Clara Ianni (São Paulo)
Dalton Paula (Goiás)
Dora Longo Bahia (São Paulo)
Eduardo Frota (São Paulo)
Fabrício Lopez (São Paulo)
Guto Lacaz (São Paulo)
Haesbaert (Rio Grande do Sul)
Isabela Prado (Minas Gerais)
Ismael Monticelli (Rio Grande do Sul)
João Modé (Rio de Janeiro)
Juliana Notari (Pernambuco)
Letícia Ramos (Rio Grande do Sul)
Lívia Flores (Rio de Janeiro)
Mônica Nador (São Paulo)
Nydia Negromonte (Minas Gerais)
Osvaldo Carvalho (Rio de Janeiro)
Pedro França (São Paulo)
Pedro Marighella (Bahia)
Rafael Bqueer (Pará)
Raquel Nava (Distrito Federal)
Rodrigo Bueno (Ceará)
Ueliton Santana (Acre)
Vitor Cesar (Ceará)
Vivian Caccuri (São Paulo).