Na quarta-feira passada (10) o projeto Retrato Brasília realizou no auditório do CCBB, para o último encontro de discussões com os principais influenciadores e agentes transformadores da cena de cultura urbana na capital federal. O painel proporcionou mais uma vez a troca de experiências e inspirou o público presente.
Tendo inicio com o workshop ao final da tarde, Natália Garcia, jornalista paulista que dirige o projeto Cidades para Pessoas, propôs uma dinâmica na qual os convidados desenvolveram um mapa afetivo de Brasília. Logo em seguida os presentes tiveram um intervalo para o inicio do debate e apresentação das narrativas e cases de sucessos identificados pelo projeto, que tem a direção criativa de Jackson Araújo e Luca Predabon.
No inicio das apresentações, Baixo Ribeiro mostrou aos convidados a sua longa jornada com arte e cultura urbana, os caminhos que traçou até se tornar um dos nomes que levou o graffiti brasileiro para o mundo, na sua função de pesquisador, incentivador e galerista.
Um dos influenciadores da noite, Gilmar Satão, contou como grupo O DF Zulu Breakers é conhecido por seu trabalho de inserção social pelo viés das artes, música e dança. Segundo Satão, o trabalho do grupo é “uma forma de promover o desenvolvimento cultural da Ceilândia e mudar a vida de vários jovens, solidificando a consciência social, a ocupação de espaços, lugares onde a cultura do vinil, do spray, do Rap e do B-Boying se traduz em diversão saudável”.
Pedro Sangeon, artista plástico criador do famoso personagem Gurulino, e Cauê Santos, integrante do Coletivo Tranverso apresentaram os trabalhos que têm desenvolvido pela cidade e compartilharam as experiências e dificuldades que possuem ao promoverem arte de rua com expressão em uma cidade que é tombada patrimônio histórico.
Jenny Choe e Gabriela Bilá trouxeram ao auditório do CCBB a forma como enxergam Brasília e os trabalhos que tem feito para promoverem o amor pela cidade e provarem que a cena cultural acontece e é forte.