Maria Cobogó. Uma confraria das letras. Uma associação de amigas. Uma parceria de ideias. Mulheres que se unem para realizar.
Formado por Alessandra Roscoe, Ana Maria Lopes, Christiane Nóbrega, Claudine M. D. Duarte, Elisa Maria Mattos, Marcia Zarur e Solange Cianni, o coletivo Maria Cobogó promove o lançamento de 7 títulos, cada integrante assina uma publicação, no evento que movimentará o Beirute (109 sul), nesta quarta (8 de agosto), a partir das 18 horas.
Hoje em alta, o cobogó foi criado em 1929, ano de grande crise, pelo comerciante português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernst August Boeckmann e o engenheiro pernambucano Antônio de Góes em Recife-PE. As iniciais de seus sobrenomes formaram a deliciosa palavra cobogó.
O cobogó foi uma solução para amenizar as calor nas casas pernambucanas e levantar paredes sem impedir a ventilação. Em Brasília, com sua arquitetura de vanguarda, o Cobogó teve seu ápice. Encontrou espaço e virou símbolo.
Maria é um nome comum. Muitas vezes usado pra denominar uma pessoa qualquer que não se conhece, uma “dona Maria”. Ao mesmo tempo que é a mãe de Jesus, senhora soberana. Um símbolo de força. Maria e Cobogó.
Mulheres comuns e senhoras soberanas que em um encontro no Nordeste brasileiro, não em Pernambuco, mas na sua vizinha Paraíba, na estonteante João Pessoa, estreitaram laços, deram as mãos e de quão boa foi a experiência, decidiram em Brasília seguir juntas arejar as letras, ventilar de palavras e iluminar de amizade.
Maria Cobogó
Data: 8 de agosto (quarta) a partir das 18 horas
Local: Beirute Bar (190 Sul)
Acesso livre.