O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea recebe as inscrições para a terceira edição do concurso pelo site da premiação até 20 de maio. Durante esse período, os artistas visuais que moram e produzem no Distrito Federal e nos municípios que fazem parte da região do Entorno interessados deverão inscrever seus trabalhos pelo site do prêmio. Os trabalhos serão selecionados por um corpo de jurados formado por curadores e críticos de arte e o anuncio dos selecionados será realizado a partir do dia 28 de julho, pelo site e os perfis sociais do prêmio. Nesta edição, serão selecionados 12 artistas finalistas, sendo que três dos finalistas receberão prêmios especiais.
As inscrições para a 3ª edição do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea serão realizadas exclusivamente pelo site transbordabrasilia.com.br. As inscrições online foram implementadas para facilitar e reduzir sensivelmente os custos de produção dos artistas interessados em concorrer aos prêmios. Cada artista deverá inscrever de três a cinco trabalhos, utilizando qualquer meio e suporte em artes visuais. Serão aceitos desenhos, pinturas, esculturas, performances, instalações, vídeos, videoinstalações, entre outros. É importante ressaltar que dípticos, trípticos e polípticos são considerados obras únicas.
Podem se inscrever para concorrer ao prêmio artistas naturais ou residentes no Distrito Federal e região do Entorno. A região do Entorno é constituída pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no Estado de Minas Gerais.
As obras serão avaliadas por um júri formado por curadores e críticos de arte. Nesta edição, participam da seleção de finalistas Agnaldo Farias (SP), Clarissa Diniz (PE), Guga Carvalho (PI), Lisette Lagnado (RJ) e Marilia Panitz (DF). O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea é uma realização da Mira – Produção e Arte, com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Governo do Distrito Federal e apoio da CAIXA Cultural.
A partir de 28 de julho serão divulgados os nomes dos 12 selecionados. Os artistas finalistas receberão R$ 5 mil reais cada como prêmio aquisição. As obras serão entregues à Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. Todos os selecionados participarão da mostra Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea, de 7 de agosto a 7 de outubro, na Galeria Acervo da CAIXA Cultural Brasília, e terão seus trabalhos registrados no catálogo da exposição.
Dentre os finalistas, o júri irá premiar três artistas que ganharão prêmios de R$ 15 mil cada e um prêmio especial de pesquisa e acompanhamento crítico cada. Ao longo de dois meses, um curador membro da Comissão de Seleção irá acompanhar e orientar a pesquisa artística dos premiados, com foco no processo de criação e desenvolvimento poético de seu trabalho. Sendo que ao final do acompanhamento crítico, o artista deverá produzir um trabalho inédito.
O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea tem como objetivo fomentar e acompanhar a produção de Artes Visuais do Distrito Federal e do Entorno. Nas duas edições realizadas em 2015 e 2016, recebeu cerca de 300 inscrições e avaliou mais de 800 trabalhos. Participaram do júri Agnaldo Farias, Cristiana Tejo, Divino Sobral, Fernanda Lopes, Fernando Cocchiarale, Marília Panitz, Moacir dos Anjos e Ralph Gehre.
Conheça o júri da 3º Edição do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea
Agnaldo Farias (SP)
Curador, crítico de Arte e Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Foi Curador Geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Também realizou curadorias, entre outras instituições, para Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar, de Fortaleza, Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS -, e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última foi Curador da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996) e da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995). Atualmente é consultor de curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”.
Clarissa Diniz (PE/RJ)
(Recife, 1985. Atualmente, reside no Rio de Janeiro). Crítica de arte e curadora. Gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio – MAR desde 2013. Graduada em Lic. Ed. Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Entre 2006 e 2015, foi editora da Tatuí, revista de crítica de arte. Publicou os livros Crachá – aspectos da legitimação artística (Recife: Massangana, 2008), Gilberto Freyre (Rio de Janeiro: Coleção Pensamento Crítico, Funarte, 2010) – em coautoria com Gleyce Heitor –; Montez Magno (Recife: Grupo Paés, 2010), em coautoria com Paulo Herkenhoff e Luiz Carlos Monteiro; e Crítica de arte em Pernambuco: escritos do século XX (coautoria com Gleyce Heitor e Paulo Marcondes Soares. Rio de Janeiro: Azougue, 2012). De curadorias desenvolvidas, destacam-se Refrações – arte contemporânea em Alagoas (cocuradoria com Bitu Cassundé. Pinacoteca da UFAL, 2010), contidonãocontido, cocuradoria com Maria do Carmo Nino e EducAtivo Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife-PE, 2010), Contrapensamento selvagem (cocuradoria com Cayo Honorato, Orlando Maneschy e Paulo Herkenhoff. Instituto Itaú Cultural, SP), Zona tórrida – certa pintura do Nordeste (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Santander Cultural, Recife), O abrigo e o terreno (cocuradoria com Paulo Herkenhoff. Museu de Arte do Rio – MAR, 2013), Ambiguações (Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013), Pernambuco Experimental (Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2013), Do Valongo à Favela: imaginário e periferia (cocuradoria com Rafael Cardoso, Museu de Arte do Rio – MAR, 2014) e Museu do Homem do Nordeste (Museu de Arte do Rio – MAR, 2014). Foi curadora assistente do Programa Rumos Artes Visuais 2008/2009 (Instituto Itaú Cultural, São Paulo) e, entre 2008 e 2010, integrou o Grupo de Críticos do Centro Cultural São Paulo, CCSP. De projetos anteriores que têm relação com a questão indígena, destacam-se Macunaíma Colorau (Recife, 2009) e a exposição Todo mundo é, exceto quem não é – 13a edição da Bienal Naifs do Brasil (SESC Piracicaba, 2016). Atualmente, desenvolve o projeto da exposição A Guanabara antes dos Cariocas (cocuradoria com José Ribamar Bessa, Sandra Benites e Pablo Lafuente), que tem como foco a história indígena do Rio de Janeiro, a ser realizada no Museu de Arte do Rio – MAR em 2017.
Guga Carvalho (PI)
Mestre em Estética e História da Arte, USP – Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre processo de criação (2008- 10). É especialista, em Gestão dos Processos Comunicacionais, [Escola de Comunicação e Artes/USP], com pesquisa sobre crítica de arte e o audiovisual (2005-06). Foi professor-orientador convidado pela ECA-USP, Núcleo EDuCom, na especialização lato sensu Mídias e Educação, linha arte e mídia (2011-2013). Tem mais de 15 anos de experiência em projetos culturais, gestão pública da cultura, comissões de seleção de editais, salões etc., entre essas a comissão do Prêmio de Artes Visuais – Fundação Monsenhor Chaves, 2016; Edital Redes FUNARTE, 2014, Salão de Artes Plásticas de Teresina, 2013; Edital FUNARTE Publicação de Artistas de Referência , 2011 . Entre as exposições que organizou : “Urbanidade”- 2012, “Poéticas do Coletivo”-2012-13, “Das Promissões e Outros Percursos”-2013 , “Exposição em Montagem” – 2013 ( no Museu do Piauí) , “Atalho para Bem Ali”( Centro Cultural BNB Fortaleza) e também em agosto-set 2014 ,em Recife (Museu Murilo La Greca) , ambas co-curadoria com Solon Ribeiro. “Passeio Completo” ( Casa da Cultura, março a maio 2014), “O Filme Perdido” ( Casa da Cultura de Teresina, setembro, outubro 2014) , “Torquato , Escrita da Incompletude” ( Casa de Cultura de Teresina, novembro, dezembro 2014), “Arnaldo Albuquerque , Narrativas da Contravenção” ( Casa de Cultura de Teresina, junho e julho 2015) , “Catandub(v)a” , Centro Cultural SESC , Parnaíba, Piauí ( julho – setembro 2015) e ARAME (Casa da Cultura de Teresina setembro-outubro 2016). Foi curador-mediador local no Projeto Sesc Confluências (2015) e curador de processo na Residência de Criação da Prefeitura de Teresina, 2016.
Marilia Panitz (DF)
Mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, pela Universidade de Brasília. Foi professora nesta Universidade, até 2011. Dirigiu o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília. Desde 1994, atua como pesquisadora e coordenadora de programas educativos em exposições e com cursos livres de arte. A partir de 1999, passou a publicar artigos sobre artistas de Brasília em jornais e catálogos. É curadora independente, com projetos como: Felizes para Sempre, BSB, Curitiba e SP, 2000/2001; Gentil Reversão, BSB, RJ 2001/2003; Rumos Visuais Itaú Cultural 2001/2003 e em2008/2010; Lúdico, Lírico, Berlim, 2002; Centro|EX|cêntrico, CCBB, 2003; Situações Brasília, Caixa e CCBE, 2005; Bolsa Produção para Artes Visuais, Curitiba, 2008/2010; Brasília: Síntese das Artes, CCBB- BsB, 2010; Mostra Tripé Brasília| Linhas de Chamada, SESC Pompéia-SP , 2011 – 2012; Mostra Rumor, Coletivo Irmãos Guimarães, Oi Futuro – RJ ,CCBB-DF e SESC Belenzinho -SP, 2012- 2013; Azulejos em Lisboa Azulejos em Brasília: Athos Bulcão e a azulejaria barroca, Lisboa, 2013; Projeto Triangulações 2013 -Salvador, Brasília e Recife – e 2014 – Salvador, Belém e Maceió; Mostras de Carlos Lin e Polyanna Morgana, Andrea Campos de Sá e de Gê Orthof, Gal. Alfinete, BsB 2013-2014; Christus Nóbrega, na AmareloNegro, Rio, e Ge Orthof , na Referência Galeria de Arte, Bsb, em 2014; Prêmio Marcantônio Vilaça-Sesi/CNI 2014-2015.
Lisette Lagnado (SP)
Radicada em São Paulo desde a adolescência, Lisette é bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também obteve o título de mestre. É PhD em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Foi curadora-geral da 27ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo (2006) e curou também a exposição de Iberê Camargo (1914-1994) na Bienal do Mercosul de 1999. O mais recente trabalho notório foi a curadoria da exposição Drifts and Derivations: Experiences, Journeys and Morphologies no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid) em 2010. Iniciou sua carreira como contribuinte e co-editora da revista “Arte em São Paulo”, fundada pelo pintor Luiz Paulo Baravelli, e catagolizou a obra do artista Leonilson(1957-1993). Foi redatora e crítica de arte do jornal Folha de S. Paulo nos anos 80. Foi co-editora da revista cultural eletrônica Trópico, publicada pelo UOL e leciona na Faculdade Santa Marcelina. Dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro até março de 2017.
Serviço: Inscrições para Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea – 3ª Edição
Até 20 de maio
Pelo site transbordabrasilia.com.br
De 3 a 5 trabalhos por artista