De 21 de abril a 16 de maio, a organização do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea receberá as inscrições para a segunda edição do concurso que este ano selecionará 20 artistas que moram e produzem em Brasília e nas cidades do entorno do Distrito Federal. Todos os artistas selecionados receberão uma ajuda de custo para a produção dos trabalhos e os três primeiros colocados ganharão ainda prêmios de aquisição de obra e bolsas de estudo. As obras serão escolhidas por um júri formado por curadores e críticos de arte.
O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea é uma realização de Bruna Neiva e Virgínia Manfrinato, com patrocínio da CAIXA Cultural Brasília e apoio do Correio Braziliense, Dona Lenha e Tribo 12. Nesta edição, podem se inscrever no Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea artistas naturais ou residentes no Distrito Federal e região do Entorno. A região do Entorno é constituída pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande, no Estado de Minas Gerais.
Cada artista deverá inscrever de três a cinco obras, utilizando qualquer meio e suporte em artes visuais. Serão aceitos desenhos, pinturas, esculturas, performances, instalações, videos, videoinstalações, entre outros. É importante ressaltar que dípticos, trípticos e polípticos são considerados obras únicas. As obras deverão ser entregues em mãos, de segunda a sexta, das 13h às 18h, no Foyer da CAIXA Cultural Brasília, no SBS Quadra 4, Lotes 3/4 ou enviadas por correio para o escritório da organização do prêmio aos cuidados de Transborda Brasília – Chang Produções, endereço CLN 214 Bloco D Sala 114, CEP: 70873-540, Brasília-DF.
Os trabalhos serão selecionados por uma comissão formada por Agnaldo Farias (SP), Divino Sobral (GO), Fernanda Lopes (RJ), Marilia Panitz (DF) e Moacir dos Anjos (CE). O resultado da seleção das obras será divulgado a partir do dia 28 de maio. Os 20 artistas selecionados receberão uma ajuda de custo no valor de R$500,00 (quinhentos reais) cada, e terão um acompanhamento crítico para a realização dos trabalhos com um dos membros da comissão de seleção.
De 12 de julho a 21 de agosto, a Caixa Cultural Brasília receberá uma mostra com os trabalhos dos 20 artistas selecionados. O anúncio dos três primeiros colocados acontecerá no dia 16 de agosto, quando também será lançado o catálogo da exposição. Os vencedores da segunda edição do Transborda Brasília receberão um prêmio de aquisição no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada, e uma bolsa de estudos para o curso Dynamic Encounters Brasil, com duração de 3 a 5 dias. O edital da segunda edição do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea está disponível no site do concurso www.transbordabrasilia.com.br.
O Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea tem como objetivo fomentar e acompanhar a produção de Artes Visuais do Distrito Federal e do Entorno. Em sua primeira edição, realizada em 2015, mais de 150 inscrições de artistas que apresentaram cerca de 500 obras. Dos 20 selecionados por um júri formado por Agnaldo Farias, Cristiana Tejo, Fernando Cocchiarale, Marília Panitz e Ralph Gehre, três artistas foram premiadas. Em terceiro lugar, Janaína Miranda, com a obra “Insularidades” – técnica: fotografia. Em segundo lugar, Júlia Milward, com “Em algum lugar dos atlas” – técnica: fotomontagem. E, em primeiro lugar, Karina Dias, com a obra “Ao largo” – técnica: videoinstalação. As artistas vencedoras receberam prêmios de aquisição de obra, bolsa de estudos e acompanhamento crítico. As obras foram entregues à Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal e fazem parte do acervo do Museu Nacional da República de Brasília.
Em 2015, o Trasnborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea selecionou trabalhos de André Santangelo, Camila Soato, César Becker, Felipe Cavalcante, Gregório Soares, Hermano Luz, Iris Helena, Isabella Carneiro, Janaína Miranda, Julia Milward, Karina Dias, Leopoldo Wolf, TresPe, Nina Orthof, Osvaldo, Pedro Ivo Verçosa, Raquel Nava, Renato Rios, Rodrigo Cruz e Virgílio Neto. Muitos deles foram premiados em outros concursos e salões, participaram de residências artísticas e receberam convites para realizar exposições coletivas e individuais.
Conheça o júri:
Agnaldo Farias é curador, crítico de arte e professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Foi curador geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e curador de exposições temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992). Também realizou curadorias, entre outras instituições, para Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar (Fortaleza), Museu Oscar Niemeyer (Curitiba), Museu de Arte do Rio Grande do Sul e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última foi curador da representação brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), curador adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996) e da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995). Atualmente é consultor de curadoria do Instituto Tomie Ohtake. Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”. Esteve presente na Comissão de Seleção do Transborda Brasília – Prêmio de Arte Contemporânea na edição de 2015.
Divino Sobral é curador, artista e crítico de arte. Nasceu em Goiânia, GO em 1966, onde vive e trabalha como artista e curador independente. Recebeu as premiações: Prêmio Curadoria do Prêmio Marcantonio Vilaça CNI SESI SENAI (2015); Prêmio de Crítica de Arte do Situações Brasília Prêmio de Artes Visuais do DF (2014); Rede Nacional Artes Visuais Funarte (2012); Conexão MinC/Funarte/Petrobras (2012); Prêmio Marcantonio Vilaça MinC-Funarte (2009); Prêmio Festival de Inverno de Bonito, MS (2005); 10 melhores da mostra Antarctica Artes com a Folha, São Paulo (1996). Entre 2010 e 2013 foi Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Goiás. Atua como artista visual e curador, tendo, desde 1990, realizado exposições e curadorias no Brasil e no exterior.
Fernanda Lopes é crítica de arte e pesquisadora. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ, atua como curadora assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Em 2012 foi ganhadora da Bolsa de Estímulo à Produção Crítica (Minc/Funarte) com pesquisa publicada sobre a Área Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Funarte/Figo Editora,). Foi curadora associada de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo – CCSP (2010-2012) e editora dos sites ARTINFO Brasil (2012-2013) e Obraprima.net (2000-2004). Desde 2010 é colaboradora com publicações brasileiras e internacionais como a revista Select, o jornal O Globo, o site Art Agenda e a revista DARDO. Entre as curadorias que realizou está a Sala Especial do Grupo Rex na 29a Bienal de São Paulo (2010). Mestre em História e Crítica de Arte pela Escola de Belas Artes – UFRJ (2006), sua tese de mestrado, Éramos o time do Rei, ganhou o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, da FUNARTE, em 2006, e em 2009 foi publicada pela Alameda Editorial (SP). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Marilia Panitz é mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, pela Universidade de Brasília. Foi professora nesta Universidade, até 2011. Dirigiu o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília. Desde 1994, atua como pesquisadora, coordenadora e orientadora de programas educativos em exposições e em cursos livres de arte. É curadora independente, com projetos como: Felizes para Sempre, BsB, Curitiba e SP, 2000/2003; Gentil Reversão, BsB, RJ 2001/2003; Rumos Visuais Itaú Cultural 2001/2003 e 2008/2010; Lúdico, Lírico, Berlim, 2002; Centro|EX|cêntrico, CCBB, 2003; Situações Brasília, Caixa e CCBE, 2005; Bolsa Produção|Artes Visuais, Curitiba, 2008/2010; Brasília: Síntese das Artes, CCBB- BsB, 2010; Mostra Tripé Brasília| Linhas de Chamada, SESC Pompéia-SP , 2011 – 2012; Mostra Rumor, Coletivo Irmãos Guimarães, Oi Futuro – RJ ,CCBB-DF e SESC Belenzinho -SP, 2012- 2013; Azulejos em Lisboa Azulejos em Brasília: Athos Bulcão e a azulejaria barroca, Lisboa, 2013; Projeto Triangulações 2013 (Salvador, Brasília e Recife); 2014 (Salvador, Belém e Maceió);2015 (Salvador, Goiânia, Fortaleza); Mostras de Carlos Lin, Polyanna Morgana, Andrea Sá,de Gê Orthof, Renato Rios e Luciana Paiva, Gal. Alfinete, BsB 2013-2015; Christus Nóbrega e Gê Orthof na AmareloNegro, RJ e na Referência Galeria de Arte, BsB, em 2014; Prêmio Marcantônio Vilaça-Sesi/CNI 2014-2015, Mostra Vértice: Coleção Sérgio Carvalho, BsB, RJ e SP, 2015-2016.
Moacir dos Anjos foi diretor geral do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) de Recife, entre 2001 e 2006, e membro da equipe de coordenação curatorial do programa Itaú Cultural Artes Visuais, de 2001 a 2003. No ano passado, foi co-curador da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, e curador da bienal Panorama da Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Entre outros projetos de curadoria realizados destacam-se individuais de Rosângela Rennó e Cildo Meireles e coletiva de Ernesto Neto e Rivane Neuenschwander. Seus ensaios e textos críticos já foram publicados em livros, catálogos e revistas. É autor de “Local/Global: arte em trânsito” (2005). Desde 1989, atua como pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, órgão vinculado ao Ministério da Educação brasileiro.
Serviço: Inscrições para Transborda Brasília – Prêmio de Arte ContemporâneaDe 21 de abril a 16 de maio
Entrega em mão
De segunda a sexta-feira
Das 13h às 18h
Foyer da Caixa Cultural Brasília
Por entrega via Correio
Transborda Brasília | Chang Produções
CLN 214 bloco D 114
Brasília – DF
CEP: 70873-540
Edital disponível no site
www.transbordabrasilia.com.br