Cena Contemporânea divulga programação completa.

De 23 de agosto a 4 de setembro.

"Noite,"do grupo português Circolando. Foto: José Caldeira. Divulgação.
“Noite,” do grupo português Circolando. Foto: José Caldeira. Divulgação.

O Cena Contemporânea chega a 17a edição e ocupa a cidade de 23 de agosto a 4 de setembro. Além do Plano Piloto, o festival realizará sessões também nas cidades de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Estrutural e Varjão. Em 2016 os espetáculos perpassam pela grande aventura humana e suas faces e vertentes. O teatro nu, despido de convenções e dogmas. O teatro em diálogo com a tecnologia e com as diferentes linguagens artísticas, abordando temas caros à contemporaneidade. Incomunicabilidade, solidão, afirmação de identidades.

Brasília recebe trabalhos da Argentina, Espanha, Chile, Portugal, Uruguai e França, dentre os internacionais, e espetáculos brasileiros produzidos por companhias do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Goiás, Paraná e do próprio Distrito Federal.

Ex-Que Reinventen los Actores. Divulgação.
“Ex-Que Reinventen los Actores”. Complot (Uruguai). Divulgação.

O público vai conferir o teatro de nomes como o uruguaio Gabriel Calderón, que traz ‘Ex-que reinventem los actores’, uma obra que rompe com as estruturas dramáticas tradicionais, abordando a história política recente do país e mesclando ficção e realidade, público e privado. ‘Otelo’, do chileno Jaime Lorca, conhecido do espectador brasileiro por ‘Gemelos’ (espetáculo que conquistou a plateia brasileira e divulgou o nome do encenador mundo afora) chega à frente de outra companhia, a Viajeimóvil, e faz seus atores e bonecos se aventurarem no universo de Shakespeare.

Outra boa surpresa é o grupo Circolando, de Portugal, cuja trajetória tem sido caracterizada pela experimentação e mistura de teatro físico, dança, novo circo. Eles encenam em Brasília ‘Noite’, trabalho originalmente inspirado nas palavras do poeta português Al Berto (precocemente falecido) e que apresenta três bailarinos e um DJ experimentando os limites da força, da energia, da velocidade, da exaustão.

Distancia Siete Minutos.
“Distancia Siete Minutos”. (Espanha). Divulgação.

Da Espanha vem o celebrado trabalho ‘Distancia Siete Minutos’, assinado por Diego Lorca e Pako Merino, criadores do Titzina Teatro. O espetáculo dá seguimento à investigação que a companhia tem realizado sobre cenas rápidas, flexíveis e curtas, calcadas em textos ágeis e no trabalho do ator. Na obra, uma exploração das noções de felicidade.

"O Filho". Teatro da Vertigem. Foto: Flávio Portella.
“O Filho”. Teatro da Vertigem. (São Paulo). Foto: Flávio Portella.

Em 2016, o festival vai ocupar palcos pouco tradicionais e alcançar cidades do DF que nunca tinham recebido espetáculos do evento, como Varjão e Estrutural. Residências e o próprio Lago Paranoá servirão de espaço de apresentação. Um galpão em Taguatinga, por exemplo, acolherá ‘O Filho’, mais recente espetáculo do Teatro da Vertigem, de São Paulo, que fará seis apresentações no festival, levando para a cena sua pesquisa em torno da obra de Kafka.

Naufrages. Foto: Diego Bresani.
“Naufragé(s)”. Teatro de Açúcar. (Brasília). Foto: Diego Bresani.

Pela Coproduções Cena, parceria do Festival com o Centro Dramático Nacional Francês La Comédie, de Saint-Étienne, o espetáculo ‘Naufragé(s)’, desenvolvido na França pela companhia brasiliense Teatro de Açúcar, faz sua estreia durante o festival, mesclando dramaturgia original com dança, música e instalação.

A Floresta que Anda. Foto: Marcelo Lipiani.
“A Floresta que Anda”. Foto: Marcelo Lipiani.

Outra coprodução do Cena – com Le CentQuatre, de Paris, tempo_festival, do Rio de Janeiro, e SESC – ‘A Floresta que anda’, terceira e última parte da trilogia assinada por Christiane Jatahy, ocupará o Mezanino do Museu Nacional de Brasília. Na obra, a diretora carioca aprofunda sua exploração dos limites entre teatro e cinema, ficção e realidade, desta vez mergulhando na clássica tragédia ‘Macbeth’, de William Shakespeare.

"La Wagner". Foto: Paola Evelina Gallarato.
“La Wagner”. (Argentina). Foto: Paola Evelina Gallarato.

Abrindo espaço para discussões em torno de temas como a cultura do estupro, a liberdade sexual e o respeito às diferenças, o CENA oferece trabalhos que prometem instigar e propor novas leituras sobre a sexualidade. É o caso de ‘La Wagner’, da Argentina, um contundente e provocador espetáculo que discute, de forma crua, temas ligados ao feminino, à violência, ao erotismo.

"BR Trans". Divulgação.
“BR Trans”. As Travestidas. (Ceará). Divulgação.

Também na linha de afirmação de identidades caminham ‘BR-Trans’, do Coletivo Artístico As Travestidas, do Ceará, com histórias colhidas em entrevistas com travestis, transexuais e transformistas de Porto Alegre, e Kassandra, de Santa Catarina, que atualiza o mito da princesa de Troia que nasceu menino, apresentando-se em espaços não-convencionais, como boates e casas noturnas.

"Caranguejo Overdrive". Foto: João Júlio Melo.
“Caranguejo Overdrive”. Aquela Companhia de Teatro. (Rio de Janeiro). Foto: João Júlio Melo.

A programação contém ainda um conjunto de ações da ‘Aquela Companhia de Teatro’, do Rio de Janeiro, em comemoração por seus dez anos de estrada. O grupo apresenta o premiado ‘Caranguejo Overdrive’ – que recebeu três prêmios Shell 2016 e APTR nas categorias autor (Pedro Kosovski), diretor (Marco André Nunes) e atriz (Carolina Virgüez), o novo trabalho, ‘Laio e Crísipo’, e ainda ministra oficina de dramaturgia.

Um dos mais célebres grupos teatrais do Brasil, o paulistano Teatro da Vertigem vai desenvolver, durante o Festival, um intenso trabalho de colaboração com artistas e público de Brasília. Para começar, um projeto de residência vai possibilitar que todo o processo de montagem e desmontagem da imensa cenografia envolvida na encenação de O Filho seja acompanhado pelo cenógrafo e iluminador brasiliense Chico Sassi e dois assistentes. Também durante toda a primeira semana do Festival, enquanto estiver ocorrendo a montagem do espetáculo, será oferecida oficina com integrantes da companhia voltada para 25 atores de Brasília. Dentre estes, cinco serão escolhidos para integrar o elenco de O Filho, durante toda a temporada do grupo no Cena. E, por fim, o público poderá ter acesso a toda a trajetória do Vertigem, através da Mostra de Filmes Teatro da Vertigem, com exibição de registros dos espetáculos anteriores da companhia. Será possível conferir, de 25 a 28 de agosto, às 19h, no Auditório II do Museu da República, as montagens de peças como Paraíso Perdido, O Livro de Jó e Apocalipse 1,11, que marcaram para sempre a história do teatro no Brasil.

"Buraco 064". Foto: Renato Mangolin.
“Buraco 064”. (Paraná). Foto: Renato Mangolin.

Programação:

TERÇA, 23 DE AGOSTO
16h – O Buraco/PR – Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga
21h – La Wagner/AR – CAIXA Cultural

QUARTA, 24 DE AGOSTO
16h – O Buraco/PR – Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga
18h30, 20h, 21h30 – Exposição A Floresta que Anda/RJ – Mezanino do Museu da República
19h – Hysterica Passio/SP – Teatro Funarte Plínio Marcos
20h – Deitar o Sal/GO – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
21h – La Wagner/AR – CAIXA Cultural

QUINTA, 25 DE AGOSTO
11h e 16h – A Gruta da Garganta/DF – Auditório 1 do Museu Nacional da República
15h – Cegos/SP – Esplanada dos Ministérios
18h30, 20h, 21h30 – Exposição A Floresta que Anda/RJ – Mezanino do Museu da República
19h – Hysterica Passio/SP – Teatro Funarte Plínio Marcos
21h – Ladrão de Mim/DF – CAIXA Cultural

SEXTA, 26 DE AGOSTO
11h e 16h – A Gruta da Garganta/DF – Auditório 1 do Museu Nacional da República
15h – Cegos/SP – Esplanada dos Ministérios
19h – Caranguejo Overdrive/RJ – Teatro SESC Garagem – 913 sul
20h – Deitar o Sal/GO – Teatro SESC Paulo Gracindo – Gama

SÁBADO, 27 DE AGOSTO
11h e 16h – A Gruta da Garganta/DF – Auditório 1 do Museu Nacional da República
19h – Tormenta/ES – Teatro Funarte Plínio Marcos
19h – Caranguejo Overdrive/RJ – Teatro SESC Garagem – 913 sul
20h –La Wagner/AR – Teatro SESC Paulo Gracindo – Gama
20h – Hysterica Passio/SP – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
21h – Otelo/CH – CAIXA Cultural
21h – odiseo.com/SC – Casa Lago Norte

DOMINGO, 28 DE AGOSTO
11h e 16h – A Gruta da Garganta/DF – Auditório 1 do Museu Nacional da República
19h – Tormenta/ES – Teatro Funarte Plínio Marcos
20h – La Wagner/AR – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
20h – Hysterica Passio/SP – Teatro SESC Paulo Gracindo – Gama
21h – Otelo/CH – CAIXA Cultural
21h – odiseo.com/SC – Casa Lago Norte

SEGUNDA, 29 DE AGOSTO
20h –La Wagner/AR – Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga
21h – Laio e Crísipo/RJ – Teatro SESC Garagem – 913 sul

TERÇA, 30 DE AGOSTO
19h – Naufragé(s)/França-Brasil – Teatro Funarte Plínio Marcos
20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
20h – BR Trans/CE – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
21h – Laio e Crísipo/RJ – Teatro SESC Garagem – 913 sul
21h – De Carne e Concreto/DF – Galeria Athos Bulcão – Teatro Nacional
21h- Kassandra/SC – Boite Star Night

QUARTA, 31 DE AGOSTO
19h – Naufragé(s)/França-Brasil – Teatro Funarte Plínio Marcos
20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
20h – BR Trans/CE – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
20h – O Equilibrista/DF – Teatro SESC Paulo Austran – Taguatinga
21h – De Carne e Concreto/DF – Galeria Athos Bulcão – Teatro Nacional
21h- Kassandra/SC – Boite Star Night

"Para Mahal". Foto: Andrés R Marin.
“Para Mahal”. (Brasília). Foto: Andrés R Marin.

QUINTA, 1º DE SETEMBRO
19h – Ex-Que Reinventen los Actores/Uruguai – CAIXA Cultural
20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
21h – Fio a Fio – Teatro SESC Garagem – 913 sul
23h – Para Mahal/DF – Barco Laguna FlutuanteSEXTA, 2 DE SETEMBRO
16h – Segura Mamãe/DF – Varjão
19h – Ex-Que Reinventen los Actores/Uruguai – CAIXA Cultural
20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
20h – Fio a Fio – Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga
20h – O Equilibrista/DF – Teatro SESC Newton Rossi
23h – Para Mahal/DF – Barco Laguna Flutuante

SÁBADO, 3 DE SETEMBRO
16h – Um Caminho para Sara/DF – Teatro SESC Paulo Autran
17h e 20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
19h – Noite/Portugal – Teatro Funarte Plínio Marcos
21h – O Imortal/RJ – Galeria Athos Bulcão – Teatro Nacional
20h – Looping Bahia Overdub/BA – Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia
20h – Ladrão de Mim/DF – Espaço Imaginário Cultural – Samambaia
21h – Distancia Siete Minutos/ES – Teatro SESC Garagem – 913 sul

DOMINGO, 4 DE SETEMBRO
10h – Segura Mamãe/DF – Estrutural
16h – Um Caminho para Sara/DF – Teatro SESC Paulo Autran
17h e 20h – O Filho/SP – Galpão Taguatinga
19h – Noite/Portugal – Teatro Funarte Plínio Marcos
21h – O Imortal/RJ – Galeria Athos Bulcão – Teatro Nacional
21h – Demonstração de trabalho The String of The Body – Teatro Goldoni
19h – Looping Bahia Overdub/BA – Praça do Museu Nacional da República
21h – Distancia Siete Minutos/ES – Teatro SESC Garagem – 913 sul

"Otelo". Foto: Rafael Avenas e Sandra Zea.
“Otelo”. ViajeiMóvil. (Chile). Foto: Rafael Avenas e Sandra Zea.

Espetáculos Internacionais:

DISTANCIA SIETE MINUTOS – TITZINA TEATRO/ESPANHA
Felix, um jovem juiz, se vê obrigado a abandonar sua casa, afetada por uma praga de cupins, e buscar abrigo na residência de sua família. O ambiente onde o juiz deve tomar suas decisões e a convivência com seu pai trarão à tona temas fundamentais como a justiça, a felicidade e o destino.
TITZINA – Companhia fundada por Diego Lorca e Pako Merino em 1999, quando se conheceram na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq, em Paris. Consolidada como uma cia de estilo próprio, chamado pela crítica de Sello Titzina, já teve um espetáculo – Folie a Deux – adaptado para o cinema.
FICHA TÉCNICA
Direção e dramaturgia: Diego Lorca e Pako Merino
Com Diego Lorca e Pako Merino
Direção técnica: Albert Anglada
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Duração: 90 min

EX-QUE REINVENTEM LOS ACTORES – COMPLOT/URUGUAI
O espetáculo está separado em cenas do passado e do presente intercaladamente para que o espectador reconstrua o tempo todo a informação que tem sobre os personagens e as histórias que os unem. Embora tematicamente transite por aspectos da história recente do país, como a ditadura e suas consequências, seu foco está mais na situação atual.
Expor uma atmosfera de confusão e caos que existe sobre a ditadura torna-se tão importante quanto recordar e denunciar seus crimes. Quem foram os culpados? Quando tudo começou? Quem participou? Qual o papel desempenhado pela sociedade civil? Que papel exerceram os cidadãos comuns? Houve uma guerra ou não? Esses traumas podem ser superados? Eles devem ser superados? Grandes perguntas com respostas esquivas.
COMPLOT – Coletivo de artistas fundado pelo autor e diretor Gabriel Calderón e pelo bailarino e coreógrafo Martin Inthamoussú. Tem no currículo mais de 25 espetáculos. GABRIEL CALDERÓN é um celebrado autor, com obras traduzidas para o francês, inglês, alemão e português. Desde 2011, é membro do Lincoln Center Theater Directors Lab e artista residente do Théâtre des Quartiers d’Ivry, em Paris, França.
FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Gabriel Calderón
Com Gustavo Saffores, Dahiana Méndez, Alfonso Tort, Marisa Bentancur, Ramiro Perdomo, Diego Artucio, Natalia Acosta
Cenografia e iluminação: Pablo Cabellero
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
Duração: 70 min

LA WAGNER
– PABLO ROTEMBERG/ARGENTINA
Quatro mulheres, como quatro valquírias, se apropriam da música de Richard Wagner e assumem a árdua tarefa de desfazer estereótipos e revelar preconceitos relacionados à feminilidade, à violência, à sexualidade, ao erotismo e à pornografia. O resultado fascina por colocar em contato o sublime e a banalidade, o irreverente e o sagrado.
PABLO ROTEMBERG – Diretor, coreógrafo, músico e professor do Departamento de Artes do Movimento da Universidade Nacional das Artes, na Argentina. Seu trabalho tem sido apresentado em vários festivais internacionais, conquistando diversos prêmios.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e direção: Pablo Rotemberg
Com Ayelén Clavin, Carla Di Grazia, Josefina Gorotiza, Carla Rímola
Iluminação: Fernando Berreta
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 60 min

NAUFRAGÉ(S) – TEATRO DE AÇÚCAR/FRANÇA-BRASIL
Coprodução do Cena Contemporânea com o Centro Dramático Nacional Francês
La Comédie
de Saint-Étienne
Espetáculo que mistura dança, música, instalação e dramaturgia original para contar a história de um artista que usa a ficção para recriar a própria biografia. O medo do anonimato e a solidão o levam a arquitetar uma espécie de ilha ficcional, onde ele tenta ressignificar sua existência. Lá, conversa com a gravação de sua própria voz, debate filosofia com o sistema operacional de seu celular, promove sessões de karaokê, sem sucesso. Decide contratar um profissional para lhe fazer companhia.
TEATRO DE AÇÚCAR – Criado em 2007, é um núcleo de pesquisa e produção de espetáculos, que aposta na dramaturgia original. Da trajetória da companhia constam obras como Além do que se vê (2008), Máquina de gargalhadas (2009), A vida impressa em xerox (2012) e Adaptação (2013).
FICHA TÉCNICA
Texto e direção: Gabriel F.
Assistência de direção: Luiza Guimarães
Com Gabriel F. e Gaspard Liberelle
Direção artística e música original: Marco Michelângelo
Coreografia: Igor Calonge
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Duração: 90 min

NOITE – CIRCOLANDO/PORTUGAL
Um trio de homens dança intensamente a música manipulada ao vivo por um DJ. Inicialmente focado na obra do poeta português Al Berto, o trabalho apresenta foi criado a partir do estímulo ao improviso e oferece um olhar sobre os subúrbios e os subterrâneos, os pântanos e os não-lugares. A energia selvagem e caótica, emoções prontas e explodir. Limite, desafio, superação. “O abismo é esta linha brilhante entre a noite e a alba”.
CIRCOLANDO – Fundado em 1999, na cidade do Porto, por André Braga e Cláudia Figueiredo. É espaço de criação de trabalhos e pesquisam que atuam nos limites das fronteiras e nos cruzamentos disciplinares. Tem construído uma marca nas artes performativas em Portugal. É uma estrutura subsidiada pelo Governo de Portugal. Sua vinda a Brasília conta com apoio da Embaixada de Portugal.
FICHA TÉCNICA
Criação: André Braga, Cláudia Figueiredo, Paulo Mota e Ricardo Machado
Direção: André Braga
Intérpretes: André Braga, Paulo Mota e Ricardo Machado
DJ e sonoplastia: André Pires
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 105 min

OTELO – VIAJEIMÓVIL – JAIME LORCA/CHILE
Uma história de inveja, ódio, racismo, ciúmes e traições, escrita por William Shakespeare em
1604. A
companhia chilena apresenta uma adaptação da famosa tragédia, utilizando um elaborado jogo de manipulação de objetos, com um ator e uma atriz representando os personagens principais. Partindo da relação com o melodrama das telenovelas e das relações pessoais, aproxima a obra do duro cotidiano de violência vivido pelas mulheres da América Latina. As cenas mesclam momentos de grande precisão técnica, humor e tragédia.
VIAJEIMÓVIL – Fundada por Jaime Lorca em 2006, um ano depois do fim do célebre grupo La Troppa, internacionalmente famoso pelo trabalho Gemelos, sucesso também em Brasília. À frente de Viajeimóvil, Lorca já concebeu oito espetáculos, dentre os quais Gulliver (2006), Chef (2010) e mais recentemente Ricardo III, Shakespeare para niñas e niños valentes (2015). A companhia dirige e administra o Anfiteatro Bellas Artes e realiza anualmente ‘La Rebelión de los muñecos’, festival internacional de teatro de objetos e marionetes.
FICHA TÉCNICA
Texto: William Shakespeare
Adaptação e direção: Jaime Lorca, Teresita Iacobelli, Christian Ortega
Com Nicole Espinoza e Jaime Lorca
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
Duração: 70 min

TORMENTA – CIA CIELO RASO/ESPANHA
O espetáculo trabalha sobre dois extremos do corpo humano, a força e a debilidade, assim como a obstinação, a resistência, a necessidade e o abraço, para oferecer um olhar sobre a capacidade de transcender a palavra a partir do corpo.
CIA CIELO RASO – Dirigida por Igor Calonge, desenvolve uma linguagem própria na dança contemporânea, calcada na narrativa, aproximando-se do cinema e da fisicalidade. Desde 2010, conta com apoio do Departamento de Cultura do Governo Basco e do Instituto Etxepare. Foi selecionada para a Capitalidad Europea de
La Cultura
2016, através do programa Mugalariak.
FICHA TÉCNICA
Coreografia e Direção: Igor Calonge
Com Leire Otamendi, Marti Güell, Gorka Gurrutxaga
Assistência de direção: Gabriel F.
Desenho de Iluminação: Pedro Fresneda e Raquel Hernández
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
Duração: 50 min
** O espetáculo conta com apoio do Instituto Cervantes.

"Kassandra". Foto: Vanessa Soares.
“Kassandra”. (Santa Catarina). Foto: Vanessa Soares.

Espetáculos Nacionais:A FLORESTA QUE ANDA – CHRISTIANE JATAHY/CIA VÉRTICE (RJ)
Coprodução com o Cena Contemporânea
Último espetáculo da trilogia formada por ‘Julia’ (2011, inspirado em ‘Senhorita Julia’, de August Strindberg) e ‘E Se Ela Fossem pra Moscou’ (2014, baseado em ‘As três irmãs’, de Tchecov), dirigidos por Christiane Jatahy e que lhe renderam dois Prêmios Shell de Melhor Direção. Tem como inspiração o clássico ‘Macbeth’, de William Shakespeare, e radicaliza a pesquisa sobre os limites entre teatro e cinema. O público é recebido para um vernissage numa galeria de arte e envolvido por testemunhos reais filmados de pessoas comuns comentando como suas vidas foram afetadas pelo sistema político e econômico atual do Brasil. Ao mesmo tempo, os espectadores são envolvidos por situações criadas por atores ao vivo. A diretora colhe depoimentos nas ruas de todas as cidades por onde o espetáculo passa.
CHRISTIANE JATAHY – Autora e diretora de teatro e cinema. Desde 2000, pesquisa novas possibilidades cênicas, tendo feito “Carícias” (2001), “Conjugado” (2004), “A falta que nos move ou Todas as histórias são ficção” (2005), que culminou no filme “A falta que nos move”, e “Corte Seco” (2009), peça editada ao vivo com câmeras de segurança revelando cenas no entorno do teatro. Em 2011, criou “Julia”, que seguiu uma carreira vitoriosa por festivais internacionais e nacionais e rendeu à diretora o Prêmio Shell de Melhor Direção. Em 2014, nasceu ‘E se Elas Fossem Pra Moscou’, vencedor de dois Prêmio Shell: Melhor Direção e Melhor Atriz (Stella Rabello).
A Cia. Vértice é patrocinada pela Petrobras.
Coprodução: Le CENTQUATRE–‐PARIS, TEMPO_FESTIVAL, CENA CONTEMPORANEA e SESC
FICHA TÉCNICA
Inspirado em Macbeth, de William Shakespeare
Com Julia Bernat e performers convidados
Criação, e direção ao vivo: Christiane Jatahy
Direção de fotografia, iluminação e câmera ao vivo: Paulo Camacho
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 90 min

BR-TRANS – COLETIVO ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS/CE
Criado a partir de conversas com travestis, transexuais e transformistas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, traz à cena histórias de exclusão e violência, vividas por esta população de norte a sul do País. Mas a obra subverte as histórias tristes, com narrativas de superação e transformação.
COLETIVO ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS – Criado pelo ator Silvero Pereira, o grupo pesquisa o universo de travestis e transformistas. O espetáculo é resultado de um trabalho de residência do autor no SOMOS Ponto de Cultura LGBT, de Porto Alegre.
FICHA TÉCNICA
Texto: Silvero Pereira
Direção: Jezebel De Carli
Com Silvero Pereira
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 80 min

BURACO – ELISABETE FINGER/PR
Projeto financiado em parceria entre Brasil e Alemanha.
Trabalho coreográfico que explora as possibilidades de ser e de mover um corpo-matéria em contato/colisão com outras matérias. Buraco é entendido como relação entre dentro e fora do corpo, entre diferentes partes do corpo, diferentes materiais. Buracos como frestas, vazamento, passagens para outros lugares, portais para outros mundos.
ELISABETE FINGER – Performer e coreógrafa paranaense, mora e trabalha em São Paulo, mantendo vínculos institucionais e artísticos com a cidade de Berlim, na Alemanha. Tem apresentado seu trabalho em diferentes contextos (dança, performance, artes visuais), em diversos festivais e mostras no Brasil e no exterior. Já recebeu apoios e prêmios de instituições brasileiras e alemãs como Festival Panorama de Dança (BR), Rumos Itaú Cultural Dança (BR), Prêmio Funarte Petrobrás de Dança Klauss Vianna (BR), Instituto Goethe (BR), PACT Zollverein (Essen-DE), Uferstudios (DE), dentre outros. É idealizadora, curadora e apresentadora do programa Discoreografia – Música, Dança e Blablablá (versões em áudio e vídeo), que vai ao ar, mensalmente, no site do Itaú Cultural.
FICHA TÉCNICA
Direção e concepção: Elisabete Finger
Criação e performance: Cinira Macedo, Jamil Cardoso e Sandro Amaral
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração: 45 min

CARANGUEJO OVERDRIVE – AQUELA COMPANHIA DE TEATRO/RJ
Premiado espetáculo musical que narra a história da antiga região do mangue, no Centro do Rio de Janeiro, com sonoridade inspirada na estética do movimento manguebeat. A partir da figura de um ex-combatente da Guerra do Paraguai, que volta ao local onde morava e encontra tudo modificado, em 1870 (época em que ocorreram as obras de saneamento que dariam origem ao Canal do Mangue), a peça volta ao passado para fazer uma reflexão sobre o Rio de Janeiro dos dias atuais. A inspiração vem do geógrafo Josué de Castro: “No mangue tudo é, foi ou será caranguejo, inclusive o homem”.
O espetáculo recebeu os prêmios SHELL e APTR de Melhor Texto, Melhor Direção e Melhor Atriz (Carolina Virgüez). Prêmio Questão de Crítica de Melhor Direção, Melhor Atriz (Carolina Virgüez) e Melhor Trilha (Felipe Storino).
AQUELA COMPANHIA DE TEATRO – Criada em 2005 com a proposta de explorar a relação entre teatro e literatura, já produziu ‘Projeto K’, a partir da obra de Franz Kafka, ‘Sub: Werther’, inspirada em ‘Os Sofrimentos do Jovem Werther’, de Goethe, em ‘Fragmentos do Discurso Amoroso’, de Roland Barthes; e ‘Lobo nº 1 (A Estepe)’, calcado no romance de Herman Hesse, entre outros.
FICHA TÉCNICA
Direção: Marco André Nuns
Texto: Pedro Kosovski
Atores: Carol Virquez, Eduardo Speroni, Matheus Correia, Fellipe Marques, Alex Nader
Músicos: Felipe Storino, Maurício Chiari, Pedro Kosovski
Direção musical: Felipe Storino
Iluminação: Renato Machado
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 75 min

"Cegos" (São Paulo). Foto: Eduardo Bernardino.
“Cegos” (São Paulo). Foto: Eduardo Bernardino.

CEGOS – DESVIO COLETIVO/SP
Performance urbana feita em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da Universidade de São Paulo. Remete a diferentes leituras: a redução da vida do ser humano à função produtiva e de consumo, ao excesso de trabalho, aprisionamento e cristalização da vida, degeneração ética. Apresenta um grupo de homens vestindo terno e gravata e mulheres com tailleur, sujos de lama dos pés à cabeça, com uma venda nos olhos, como alusão á cegueira dos detentores dos poderes executivo, legislativo e econômico do Brasil.
DESVIO COLETIVO – Rede de criadores em cena teatral contemporânea, que atua na fronteira entre teatro, performance e intervenção urbana. Coordenado por Marcos Bulhões, Marcelo Denny e Priscilla Toscano, é composto por oito integrantes, além de 20 colaboradores.
Concepção: Marcelo Denny e Marcos Bulhões
Direção e coordenação de oficina de intervenção urbana: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscilla Toscano
Com Chai Rodrigues, Leandro Brasilio, Marcelo Prudente, Marcos Bulhões, Maire Auip, Rodrigo Severo, Sylvia Aragão e Tiago Salis
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração:

DEITAR O SAL – CONEXÃO SAMAMBAIA/GO
Performance multimídia, criada coletivamente, que surge do encontro de artistas de diferentes áreas de conhecimento. Tendo como matriz a dança contemporânea, criadores da Alemanha, Brasil e Uruguai, em residência promovida pelo projeto Conexão Samambaia, conviveram intensamente e partilharam inclusive o espaço no qual estavam hospedados. Assim todos os espaços foram catalizadores de um processo de criação híbrido e expansivo. O titulo da criação remete à ideia do sal como ferramenta transformadora da matéria.
SONIA MOTA – Nasceu em 1948, São Paulo, onde Iniciou sua carreira em 1963. Exerceu um papel decisivo na dança contemporânea brasileira como bailarina, professora e coreógrafa nas décadas de 70 e 80. Em 1989, mudou-se para a Alemanha onde trabalhou durante 22 anos. Sônia é autora do método de dança Arte da Presença, que em breve será transformado em livro.
FICHA TÉCNICA
Direção Artística: Sônia Mota
Bailarinos: Andreia Dias, Guilherme Monteiro, Jerry Megabreak X (Weuter Vieira Mendes), Kleber Damaso, Luciana Caetano, Luciana Celestino, Nilo Martins
Performers Audiovisuais: Fernando Velázquez e Francisco Lapetina (Coletivo FF), Luke Bennett e Simon Krahl (Coletivo Transforma)
Fotografia: Fabiola Morais
Figurino: Benedito Ferreira
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração: 80 min

"Hysterica Passio". Foto: Sandro Silveira.
“Hysterica Passio”. (São Paulo). Foto: Sandro Silveira.

HYSTERICA PASSIO – TEATRO KAUS CIA EXPERIMENTAL/SP
Encenação de texto inédito da espanhola Angelica Lidell. Hipólito, filho da esquálida enfermeira Thora e do pálido dentista Senderovich assume diversas figuras alegóricas em cena: a de um mestre de cerimônias, a de seu pai já morto e a dele mesmo na infância. Apresenta sua vida e a de seus pais, retomando ao passado para questionar, julgar e condenar a dor que sente, as feridas ainda não cicatrizadas. Sobrevivente dos abusos que sofreu durante a infância, chega aos 12 anos com um proposito claro, vingar-se.
Angelica Lidell foi apresentada ao Brasil pela primeira vez pelo CENA CONTEMPORÂNEA.
TEATRO KAUS CIA. EXPERIMENTAL – Radicado
em São Paulo
desde 2001, foi criado em dezembro de 1998, na cidade de São José dos Campos, pelo ator e diretor Reginaldo Nascimento e pela atriz e jornalista Amália Pereira. Na capital paulista, a Cia. encenou as peças O Casal Palavrakis, de Angélica Liddell, O Grande Cerimonial, de Fernando Arrabal, A Revolta, do argentino Santiago Serrano, El Chingo, do venezuelano Edilio Peña, Infiéis, do chileno Marco Antonio de la Parra, Vereda da Salvação, de Jorge Andrade e Oração para um pé de chinelo, de Plínio Marcos.
FICHA TÉCNICA
Texto: Angelica Lidell
Tradução: Aimar Labaki
Direção: Reginaldo Nascimento
Com Alessandro Hernandez e Amália Pereira
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Duração: 80 min

KASSANDRA – CIA
LA VACA/SC
Apresentado sempre em espaços não convencionais, conta a história de Kassandra, princesa de Troia, que nasceu menino, mas transformou seu corpo e se tornou uma guerreira do sexo. Tinha o dom da vidência, mas foi tachada de louca quando previu a terrível tragédia que se abateria sobre a cidade. Nesta noite, ela recebe clientes na boate em que trabalha e reconta, numa língua que não é a sua, o mito violento e sensual que os escritores gregos esqueceram de narrar.
CIA
LA VACA
– Dirigida pelos artistas e produtores Milena Moraes e Renato turnês, mantém comunicação constante com parte da nova geração de autores uruguaios, desde 2008, quando encenaram “Mi Muñequita”, de Gabriel Calderón.
FICHA TÉCNICA
Texto: Sergio Blanco
Direção: Renato Turnes
Com Milena Moraes
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 60 min

"Laio e Crísipo". Foto: Elisa Mendes.
“Laio e Crísipo”. (Rio de Janeiro). Foto: Elisa Mendes.

LAIO E CRÍSIPO – AQUELA COMPANHIA DE TEATRO/RJ
Interpretação popular do mito de Édipo. Em cena, está a juventude de Laio, futuro pai de Édipo. Para fugir à sangrenta disputa pelo poder, foge de Tebas, exilando-se na Frígia, onde passa a atuar como preceptor do jovem Crísipo, filho do rei Pélops. Entre os dois surge uma grande paixão e eles resolvem fugir. De volta a Tebas, Laio encontra a jovem Jocasta, sua esposa prometida, mas mantém sua relação com Crísipo. A peça se apropria da narrativa, tendo em vista um horizonte contemporâneo de expansão dos direitos civis e o fenômeno que vem sendo nomeado de poliamor.
AQUELA COMPANHIA DE TEATRO – Criada em 2005 com a proposta de explorar a relação entre teatro e literatura, já produziu ‘Projeto K’, a partir da obra de Franz Kafka, ‘Sub: Werther’, inspirada em ‘Os Sofrimentos do Jovem Werther’, de Goethe, em ‘Fragmentos do Discurso Amoroso’, de Roland Barthes; e ‘Lobo nº 1 (A Estepe)’, calcado no romance de Herman Hesse, entre outros.
FICHA TÉCNICA
Texto: Pedro Kosovski
Direção: Marco André Nunes
Direção musical: Felipe Storino
Com Carolina Ferman, Erom Cordeiro e Ravel Andrade
Músicos: João Paulo Pereira e Felipe Storino
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 80 min

LOOPING: BAHIA OVERDUB – FELIPE DE ASSIS, LEONARDO FRANÇA E RITA AQUINO/BA
Plataforma de investigação que se desdobra em formatos distintos, de acordo com o contexto local: espetáculo, instalação e festa. Um estudo do tempo. Looping é o encontro entre pensamento sonoro e pensamento coreográfico, cuja paisagem predominante são as festas realizadas no largo de Salvador (festas populares de caráter sincrético, como Yemanjá e Senhor Bonfim) e suas contradições.
Looping: Bahia Overdub é uma criação colaborativa de Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino. Suas práticas interdisciplinares articulam criação, produção, pesquisa, formação e curadoria em diferentes contextos de atuação. O trabalho é assinado também por Bruno de Jesus, Isaura Tupiniquim, Jaqueline Elesbão, Jorge Oliveira, Mahal Pita e Talita Gomes.
FICHA TÉCNICA
Concepção e criação: Felipe de Assis, Leonardo França, Rita Aquino
Criação musical: Mahal Pita e Felipe de Assis
Intérpretes-criadores: Bruno de Jesus, Isaura Tupiniquim, Jaqueline Elesbão, Jorge Oliveira, Leonardo França, Rita Aquino e Talita Gomes
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 60 min

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM/SP
Inspirado em “Carta ao Pai”, escrita por Franz Kafka (1883-1924) em 1919, endereçada a seu pai e nunca enviada. Um documento vivo da relação conflituosa entre os dois. Na encenação, o corrosivo acúmulo de raiva e frustração é expandido quando o filho também se torna pai. Mas o espetáculo extrapola a atmosfera opressiva do lar, atualizando as noções de vigilância e punição para além das paredes domésticas e investigando as estruturas essenciais do homem e sua busca desesperada de sentido.
TEATRO DA VERTIGEM – Um dos mais consagrados grupos teatrais brasileiros, foi criado em São Paulo com a proposta de explorar os princípios da Mecânica Clássica aplicados ao trabalho do ator e tem caracterizado sua trajetória pela utilização de espaços não-convencionais. Sua Trilogia Bíblica é antológica: O Paraíso Perdido (1992, apresentado na Igreja Santa Ifigênia), O Livro de Jó (1995, no Hospital Humberto Primo) e Apocalipse 1,11 (2000, antigo Presídio do Hipódromo). Seguiram-se BR-3 (2006, Rio Tietê), História de Amor (últimos capítulos) (2007, Galeria Olido), A Última Palavra é a Penúltima (2008, passagem subterrânea da Rua Xavier de Toleto), Kastelo (2010, SESC da Av. Paulista), Bom Retiro 958 metros em São Paulo (pelas ruas do bairro Bom Retiro) e Dizer o que você não pensa em línguas que você não fala (2014, coprodução com Teatro Nacional da Bélgica e Festival de Avignon, na França), dentre outros.
FICHA TÉCNICA
Texto: Alexandra Dal Farra
Dramaturgia: Antônio Duran
Direção: Eliana Monteiro
Com Antonio Petrin, Mawusi Tulani, Paula Klein, Rafael Lozano e Sérgio Pardal
Cenário-instalação: Marisa Bentivegna
Desenho de luz: Guilherme Bonfanti
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 90 min

O IMORTAL: UM ENSAIO – COLETIVO IRMÃOS GUIMARÃES (RJ/DF)
03 e 04 de setembro, às 19h – Galeria Athos Bulcão
O Imortal: Um Ensaio oferece a possibilidade de o público conferir de perto o processo de criação de um monólogo que estreará em
2017. A
parceria formada pela atriz carioca Gisele Fróes com os aclamados diretores Adriano e Fernando Guimarães é uma homenagem a Jorge Luis Borges, autor argentino, considerado um dos maiores escritores do século XX. Imortalidade, tempo, identidade são alguns dos temas desse ensaio teatral que pode ser visto de diferentes modos: como a simples leitura de um texto; como o ato de compartilhar lembranças; como uma provocação filosófica; como o momento em que testemunhamos o nascimento de uma imagem; como uma mistura de todas estas coisas ou nenhuma delas.
COLETIVO IRMÃOS GUIMARÃES – Criado há mais de vinte anos, já produziu mais de 40 peças, performances e trabalhos de artes visuais. Adriano e Fernando Guimarães já conquistaram o Prêmio Shell de Direção no Rio de Janeiro. Em suas trajetórias, 17 anos foram dedicados ao mergulho investigativo e dialogal em torno da com a obra de Samuel Beckett. Realizaram diversos projetos transdisciplinares, a interface entre teatro, literatura e performance deu origem a Nada, a partir de Manoel de Barros, e Hamlet – Processo de Revelação, tendo como base o texto de Shakespeare.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Adriano Guimarães e Patrick Pessoa
Direção: Adriano e Fernando Guimarães
Com Gisele Fróes
Direção de movimento: Márcia Rubin
Cenografia: Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael Monticelli
Figurino: Gisele Fróes
Desenho de luz: Sarah Salgado
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
Duração: aprox. 80 min

"Odiseo". Divulgação.
“Odiseo”. (Santa Catarina). Divulgação.

ODISEO.COM – ANDRÉ CARREIRA/SC
Espetáculo internacional, criado por artistas latino-americanos, que propõe uma experiência teatral através da tecnologia digital e discussão das práticas mediadas nos relacionamentos. Ulises viaja constantemente movido por suas tarefas como executivo de uma empresa internacional. Não pode, ou não consegue, voltar para Laura, sua esposa, que o espera na Alemanha. No Brasil, sua amante Elisa também o aguarda. A vida então se organiza por meio do Skype, Whatsapp, Twitter e Facebook. A encenação, que acontece simultaneamente em três países distintos (Brasil, Argentina e Alemanha), convida os espectadores ao ambiente de intimidade e risco assumido pelos intérpretes. No papel de voyeur e através de um monitor em que pode acompanhar a interação da atriz presencial com as outras personagens, o público é convocado a um olhar íntimo sobre essas relações. Em cada país o público acessa uma hora em tempo real da vida da personagem vivida pelo intérprete presencial. Das outras, vê apenas o que os atores dos outros espaços permitem através de uma edição instantânea promovida por eles no decorrer da apresentação.
ANDRÉ CARREIRA – Diretor, professor e pesquisador de teatro. Doutor em Teatro pela Universidad de Buenos Aires, atualmente leciona na Universidade do Estado de Santa Catarina (mestrado/Doutorado) e coordena o Programa de Mestrado Profissional em Artes. É diretor do Grupo Teatral Experiência Subterrânea (Florianópolis) e do grupo Teatro que Roda (Goiânia).
FICHA TÉCNICA
Direção: André Carreira
Com Juan Lepore (Argentina), Amalia Kassai (Chile) e Milena Moraes (Brasil)
Dramaturgia: Marco Antonio de
La Parra
(Chile)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 60 min

"A Gruta da Garganta". Divulgação.
“A Gruta da Garganta”. (Brasília). Divulgação.

Espetáculos do DF selecionados:A GRUTA DA GARGANTA – CARLOS LAREDO
Espetáculo teatral lírico para a Primeira Infância
Baseado na pesquisa sobre a gênese da linguagem do ser humano, do balbucio ao canto lírico. Espetáculo dedicado a crianças de 0 a 6 anos de idade, que investiga a relação íntima do ser humano com a sonoridade vocal e suas intenções comunicativas. As atrizes e cantoras partem para uma aventura por dentro do corpo, percorrendo o caminho poético do ser humano, quando começa a falar. A encenação conta com músicas especialmente compostas pelo ucraniano Mikhail Studyonov.
CARLOS LAREDO – Diretor espanhol, radicado em Brasília, há mais de 15 anos dirige a Companhia La Casa Incierta, referência internacional no campo da pesquisa cênica para a primeira infância.
FICHA TÉCNICA
Direção e dramaturgia: Carlos Laredo
Composição, arranjos e direção musical: Mikhail Studyonov
Com Clarice Cardell e Janette Dornellas
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: CRIANÇAS DE
0 A
4 ANOS
Duração: 40 min

DE CARNE E CONCRETO – UMA INSTALAÇÃO COREOGRÁFICA – ANTI STATUS QUO COMPANHIA DE DANÇA
Décimo espetáculo da companhia, é resultado de uma investigação que vem sendo desenvolvida ao longo de 13 anos de pesquisa. Na fronteira entre a performance, as artes visuais e a dança contemporânea, propõe uma reflexão sobre a condição humana a partir do corpo. Dialoga com linguagem comum também às artes visuais. Bailarinos e espectadores dividem o mesmo espaço, sem a divisão convencional de palco e plateia.
ANTI STATUS QUO COMPANHIA DE DANÇA – Criada em 1988, pela coreógrafa Luciana Lara, configura-se como um laboratório de experimentação do corpo e da dança contemporânea. Desde 2006, com Cidade em Plano, o grupo investiga a relação do corpo com a cidade, que também resultou no videodança piloto De Carne e Pedra‐Cidade em Plano (2007), na série Jamais seremos os mesmos (iniciada em 2007) e no livro Arqueologia de um Processo Criativo – Um Livro Coreográfico.
FICHA TÉCNICA
Direção: Luciana Lara
Elenco: Camilla Nyarady, Carol Barreiro, Cristhian Cantarino, Déborah Alessandra, João Lima, Marcia Regina, Olivia Orthof, Raoni Carricondo e Roberto Dagô.
Bailarinos colaboradores: Camilla Nyarady; Carolina Carret; Cristhian Cantarino; João Lima; Luara Learth; Raoni Carricondo; Robson Castro e Vinícius Santana.
Artistas colaboradores convidados: Marcelo Evelin; Gustavo Ciríaco e Denise Stutz.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Duração: 120 min

FIO A FIO – GISELLE RODRIGUES E ÉDI OLIVEIRA
Espetáculo de dança-teatro que aborda, poeticamente, o período do envelhecimento. O que representa viver com um corpo que perde capacidades físicas, mas ganha sabedoria com o acúmulo de experiências vividas? A intuição da morte, a perda da memória, a fragilidade física, a solidão, o afeto, a serenidade permeiam reflexões nas quais a velhice é revelada em sua dureza e também em sua doçura.
GISELLE RODRIGUES é coreógrafa e bailarina, mestre em Artes pela Universidade de Brasília. Integrou o grupo Endança, entre 1980/1990, e fundou o Basirah, em 1997, que dirigiu por 15 anos. Atualmente é professora do Departamento de Artes Cênicas da UnB. ÉDI OLIVEIRA é graduado e mestrando em Artes Cênicas pela UnB, ator, bailarino, coreógrafo, professor de dança e fundador do grupo dançapequena, no qual atua como diretor artístico. KÊNIA DIAS é diretora e performer. Mestre em Artes pela UnB e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, seus mais recentes trabalhos foram os grupos Galpão e Vertigem.
FICHA TÉCNICA
Concepção e interpretação: Giselle Rodrigues e Édi Oliveira
Direção: Édi Oliveira, Giselle Rodrigues e Kênia Dias
Iluminação: Dalton Camargos
Cenário e figurinos: Roustang Carrilho
Trilha sonora: Tomás Seferin
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração: 70 min

"Ladrão de Mim". Foto: Thiago Sabino.
“Ladrão de Mim”. (Brasília). Foto: Thiago Sabino.

LADRÃO DE MIM – LUCIANNA MAUREN
Peça solo que investiga as experiências afetivas de uma personagem e seu imaginário. Surgem em cena figuras como “Minha amiga desde sempre”, “Meu amor ladrão de mim”, “o lobo”, dentre outros. Deseja borrar as fronteiras entre realidade e ficção. A encenação inclui composições em vídeo e som, aproximando o espectador e gerando o que a intérprete chama de “um círculo encantado”.
LUCIANNA MAUREN – Atriz, professora, dramaturga e pesquisadora, mestranda em artes pela Universidade de Brasília e bacharel em Artes Cênicas (2006) pela mesma instituição. Faz parte do grupo de pesquisa Imagens em Cena, orientado pela professora doutora Roberta Matsumoto.
FICHA TÉCNICA
Concepção, direção, dramaturgia e atuação: Lucianna Mauren
Criações sonoras: João Lucas
Conceituação e roteirização de imagens em vídeo: Roberta K. Matsumoto
Captação e edição de vídeo: Ádon Bicalho
Identidade cenográfica: Roustang Carrilho
Iluminação: Rodrigo Lélis
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 90 minO EQUILIBRISTA – LUCIANA MARTUCHELLI
Que escolhas transformam um menino em homem e um homem em artista e criador? Um ator tenta salvar seus figurinos num teatro em chamas. Um anjo observa a vida na Terra e não sabe se permanece no conforto da eternidade ou assume os riscos de tornar-se humano. Um rouxinol preso canta para o imperador que está à beira da morte. Um menino teme a vida e um velho teme a morte.
CIA YINSPIRAÇÃO POÉTICAS CONTEMPORÂNEAS – Criada em 2002, por Luciana Martuchelli, tem foco no treinamento técnico do ator, na mitologia e nas distintas vozes do feminino e do masculino. Dentre os espetáculos do grupo estão Elizabeth Tudo (2011), Medea – Gaia em Fúria (2007) e Sonhos de Shakespeare (2015). LUCIANA MARTUCHELLI é diretora da TAO Filmes e da Mise em Scène – produtora e escola de treinamento para atores para o teatro, televisão, cinema e música, desde 1994 em atividade.
FICHA TÉCNICA
Direção e dramaturgia: Luciana Martuchelli
Atuação: Filipe Lima
Músico e arranjador: Guilherme Cezário
Figurinos: Marcus Barozzi
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
Duração: 60 min

PARA MAHAL – COLETIVO TOMBADO
Inspirado na obra Tu não te moves de ti, de Hilda Hilst, composta de três novelas. Tadeu da Razão conta a história de um bem-sucedido presidente de empresa que, aos 50 anos de idade, começa a questionar seus valores. Matamoros da Fantasia apresenta a trajetória de Maria Matamoros que, ao encontrar um homem-anjo, descobre sentimentos como posse e ciúme. E em Axelrod de Proporção está um homem em sua dimensão múltipla, com suas relações com o pai, com o divino, com os dogmas…
COLETIVO TOMBADO – Associação de artistas que adota a Dramaturgia Aberta. Para o espetáculo conta com parcerias como CEDA (Dramaturgia Aberta), o ME VER (TI, Interatividade e Videoarte) e o Sistema Criolina (discotecagem) na experiência artística.
FICHA TÉCNICA
Direção: Márcio Menezes
Direção musical: Mateus Ferrari
Com Alexandra Medeiros, Camila Guerra, Tati Ramos, André Araújo, André Reis, Mateus Ferrari
Músicos: Hélio Miranda, Lucas Muniz, Mateus Ferrari
DJs: Rafael Ops, Barata e Criolina
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Duração: 70 min

SEGURA, MAMÃE! – CIA DA SORTE
Dona Lelê e Trevolino fugiram do circo. Carregaram tudo o que tinham num Fusca 61 e resolveram montar seu próprio negócio. Dona Lelê virou a dona do circo e tentar colocar o palhaço Trevolino para trabalhar. Mas o que acontece é muita trapalhada. Espetáculo interativo que mescla equilibrismo, malabarismo e mágica.
CIA DA SORTE – Criada em 2013 por Rafael Trevo e Lelê Marins como proposta de usar o entretenimento como mecanismo de reflexão e conscientização socioambiental. Em 2014, com o Projeto Semente da Sorte, circulou por 50 cidades de dez estados brasileiros, a bordo de um Fusca 64. Desde
2015, a
companhia está radicada no Distrito Federal.
FICHA TÉCNICA
Direção e texto: Rafael Trevo
Com Rafael Trevo e Lelê Marins
Iluminação: Raquel Rosildete de Morais
Cenografia: Marina Lima
Figurinos: Nadine Diel
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração: 45 min

"Um Caminho para Sara". Foto: Sartoryi.
“Um Caminho para Sara”. (Brasília). Foto: Sartoryi.

UM CAMINHO PARA SARA – FERNANDO GUIMARÃES (DF)

03 e 04 de setembro, às 16h – Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga – Entrada Franca
Musical infanto-juvenil. Sara foge de casa rumo a uma floresta. No caminho, vivencia o contraste entre estar sozinha e a convivência inesperada com outros personagens. A oposição entre o desejo solitário de Sara e a nova configuração coletiva de sua jornada convoca-a ao exercício da diversidade e altera seu percurso em direção ao universo do outro. Escrito por Thales Paradela a partir das experiências vividas por ele em 2014, quando percorreu o Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), o projeto foi um dos vencedores da Seleção Brasil em Cena, que coloca estudantes de artes cênicas em contato direto com diretores experientes. Encenado por estudantes da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, IESB e UnB, e atores convidados.
FERNANDO GUIMARÃES – Encenador do Coletivo Irmãos Guimarães vem, há mais de vinte anos, desenvolvendo projetos transdisciplinares, explorando o diálogo entre teatro, performance, literatura e artes visuais.
FICHA TÉCNICA
Texto: Thales Paradela
Direção, concepção e cenografia: Fernando Guimarães
Com Adair Oliveira, Adilson Diaz, Aline Cacau, Carlos Neves, Edmar Oliveira, Eduardo Jayme, Emanuel Lavor, JShino, Luanna Rocha, Márcio Franco, Marcos Francos, Márjori Moreira, Maria Moreira, Rafael Bicalho, Yasmin Boreli
Projeto de Iluminação: Fernando Guimarães e Moiséz Vasconcellos
Músicas Originais: Luciano Camara e Thales Paradela
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Duração: 60 minDEMONSTRAÇÃO DE TRABALHO: “THE STRING OF THE BODY”
Desenvolvido pelos pesquisadores Jakub Gontarski e Agnieszka Rybak, ligados ao Instituto Grotowski em Wroclaw na Polônia.
Resultado de mais de 15 anos de práticas de uma extensa plataforma de trabalho de corpo, incluindo ginástica, esporte, artes marciais, dança, teatro e terapia corporal. A partir do desenvolvimento das experiências pessoais e do aprofundamento do processo criativo, o trabalho pretende incorporar na atuação do performer o que é essencial e eliminar o não essencial.
AGNIESZKA RYBAK e JAKUB WIKTOR GONTARSKI são colaboradores do Instituto Grotowski no programa “BodyConstitution” e organizadores do Festival de Dança “Cyrkulacje” e do projeto “Planet Kids”. Agnieszka é formada na Academia de Nova Dança e Improvisação e participou de cursos nas áreas de terapia, dança e movimento. Professora de trabalho corporal havaiano e praticante de Thai Yoga Massagem. É professora de contato e improvisação. Jakub Wiktor é graduado pela 13 Film Stunt School de Wrocław, Polônia. Realizou no Brasil pesquisas sobre o Candomblé. Foi praticante de artes marciais, esporte, dança contemporânea, contato de improvisação e teatro físico. Atualmente, os dois ministram cursos pelo mundo.
FICHA TÉCNICA
Concepção e Apresentação: Jakub Gontarski e Agnieszka Rybak
Produção e tradução: Diego Borges
Iluminação e espaço cênico: Agnieszka Rybak, Diego Borges e Jakub Gontarski
Realização: Instituto Grotowski

PROJETO TUBO DE ENSAIOS – DEA/UnB
Traz para 2016 a temática Pós-apocalipse, que faz referência à primeira edição do projeto, ocorrida há 15 anos na Universidade de Brasília, sob o nome Apocalipse. Trata-se de um programa de experimentação artística que propõe o diálogo da performance com a música e a dança, e é realizado em três etapas (formativa, expositiva e reflexiva).
A etapa formativa consiste em uma semana de minicursos, oficinas, mostras de cinema, debates, rodas de conversa e outras atividades de formação. Denominada Semana Preparatória, nela os participantes elaboram projetos de performances a serem expostos na Mostra Final. As inscrições para a Semana Preparatória estão previstas para acontecer de 1º a 12 de agosto e as atividades ocorrerão no período de 15 a 19 de agosto. A Mostra Final está inserida na programação do CENA CONTEMPORÂNEA e será no dia 27 de agosto.
A etapa reflexiva é a elaboração e publicação da revista Tubo de artigos críticos elaborados a partir das experiências vividas durante todo o processo anterior.
Além do CENA, também são parceiros da Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA) da Universidade de Brasília, a Fundação Brasileira de Teatro, o Centro Universitário IESB, o Instituto Federal de Brasília, o Movimento Dulcina Vive, a Guadalupe Comunicações, a Desfrute Cultural, a Lambada Comunicações, a Latitude 15 e a Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.
Notícias sobre o projeto: tubodeensaiosunb.blogspot.com.br e canais de divulgação da DEA: facebook / twitter @dea / www.dea.unb.br.

"Cartografia do Abismo". Foto: Sidney Rocharte.
“Cartografia do Abismo”. Foto: Sidney Rocharte.

Serviço: Cena Contemporânea
Data: De 23 de agosto a 4 de setembro
Locais: Teatro Funarte Plínio Marcos, Caixa Cultural, Teatro Garagem do SESC, Galeria Athos Bucão, Museu Nacional (Auditórios e Mezanino), espaços alternativos
Horários: 19h, 20h e 22h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Abertura de vendas: 3 de agosto (quarta) às 10:00

Vendas pela internet – www.eventim.com.br
– Sujeito à taxa de conveniência de 18% sobre o valor do ingresso;
– A compra pode ser feita com qualquer cartão de crédito ou através do serviço Pay Pal;
– É necessária a apresentação de documento de identificação no momento de acesso aos teatros no caso de utilização do serviço de Ticket Direct (impressão do ingresso em casa).

Ponto de venda sem taxa de conveniência:
CENTRAL DE INGRESSOS – BRASÍLIA SHOPPING – SCN Quadra 05 Bloco A, 2º Subsolo Loja 1, G2 2º Subsolo – Asa Norte
Horário de atendimento: segunda a sábado, das 10h às 22h | Dom, das 14h às 20h
Sem taxa de conveniência.

Vendas por telefone
Call center com atendimento através do telefone 4003-6860 (cobertura nacional), de segunda a sexta-feira das 11h às 17h. Exceto feriados.
– Sujeito à taxa de conveniência de 18% sobre o valor do ingresso.

Formas de pagamento
Amex, Aura, Credicard, Diners, dinheiro, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

Valor dos ingressos
Plano Piloto: Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Varjão, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Estrutural: Entrada franca

– A meia-entrada é válida para estudantes, professores, idosos e portadores de deficiências, mediante apresentação de documento previsto por lei;
– É necessária apresentação de documento que comprove o direito à meia-entrada;
– No Teatro da Caixa, a meia-entrada é válida também para funcionários e clientes Caixa, funcionários da Funcef e doadores de livros.

Promoções de meia-entrada:
– Clientes Cartão Petrobras e funcionários Petrobras (até 2 ingressos por espetáculo, mediante apresentação do cartão);
– Assinantes do Correio Braziliense (até 2 ingressos por espetáculo, mediante apresentação do Cartão do Clube do Assinante)

Antendimento online
Através do facebook EVENTIM Brasil e pelo email: atendimento@eventim.com.br
Informações: www.cenacontemporanea.com.br