Corpo Vivo – Carrossel das Emoções.

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O espetáculo Corpo Vivo – Carrossel das Emoções, de Ivaldo Bertazzo é apresentado nos dias 1, 2 e 3 de abril, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional, com entrada franca e a classificação indicativa livre. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Teatro de 12 às 20 horas. Limitado a dois ingressos por pessoa.
No sábado (2 de abril), Ivaldo Bertazzo ministrará gratuitamente um workshop e fará o lançamento do livro Corpo Vivo –  Reeducação do Movimento, das 11 às 14 horas. Serão disponibilizadas 200 vagas. Os interessados podem fazer sua inscrição no site www.ivaldobertazzo.com.
Sinopse do espetáculo:

Que espécie de animal é você? Homem, quadrúpede, pássaro? O que fazer quando a mente conquista beleza e liberdade e o corpo envelhece?

Imagine se o homem tivesse a capacidade de regeneração dos répteis, que abandonam toda a pele e desenvolvem outra no lugar. Se pudesse andar pelas paredes e tetos, desafiando a lei da gravidade e mudar a cor da nossa pele de maneira camaleônica. E se continuasse a respirar debaixo d’água, mesmo depois de rompido o cordão umbilical? Como seria o mundo se o homem voasse? E se tivesse uma visão de coruja, o radar do tubarão, a velocidade de um lince e a força de um touro?

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Com roteiro de Marília Toledo, assistência de direção de Suzana Mafra e iluminação de Wagner Freire, o espetáculo pretende representar a evolução da espécie humana, comparando-a com a dos répteis, pássaros, peixes e quadrúpedes, por meio da dança, da música e de textos que percorrerão o teatro-dança.

O ator Rubens Caribé dá vida à história de um monge que dedica a existência não apenas à filosofia, mas também a estudos sobre a anatomia de diversas espécies, com o objetivo de encontrar a perfeição. Em cena, os encontros possíveis desse monge e de outros personagens, como um maestro que dirige um coral de bichos, um professor de organização dos músculos da face com os animais que ele pesquisa, num embate de atração e inveja em relação as suas características. A mezzo soprano Regina Elena Mesquita também dá voz a uma mãe, uma égua e uma camareira, num repertório musical insólito, que mescla Nino Rota, uma canção iídiche, The Carpenters e canções regionais brasileiras.

O espetáculo, que terá momentos de interatividade, também pretende que o público se dê conta da importância do corpo como o instrumento de todas as ações cotidianas, que passam despercebidas, mas que são vitais ao ser humano. A respiração, o ato de piscar, a deglutição, são ações mecânicas e involuntárias que nem passam pelo nosso pensamento no dia a dia. Mas se algo der errado com uma dessas ações, o corpo para.

“Quando fazemos a representação dos animais, falamos das múltiplas habilidades motoras, o pássaro e sua flutuação, o peixe, com a perfeita articulação entre a cauda e a cabeça e, o homem, com a capacidade de dormir em pé, por exemplo, e outras características que o diferenciam das demais espécies: a imaginação, sedução, a melhor pele, que permite que ele pinte, toque piano… O homem paga um preço pela sua excessiva verticalidade. Queremos aproximar o público de sua psicomotricidade, do funcionamento de seu próprio corpo já que os aspectos mecânicos e motores são as ferramentas de integridade e preservação do corpo humano. É inevitável que o corpo envelheça e a mente fique mais refinada. Como preservar a unidade?”, questiona Bertazzo.

De maneira lúdica e bem humorada “Corpo Vivo” traz para o palco uma das principais reflexões do homem: a preservação e a degeneração do corpo.

Serviço: Corpo Vivo – Carrossel das Espécies

Data: 1º a 03 de abril às 21 horas (sexta e sábado) e 18h (domingo)

Local: Sala Villa lobos do Teatro Nacional.

Classificação indicativa livre.

Entrada Franca, mediante retirada de ingressos na bilheteria do Teatro Nacional (limitado a dois ingressos por pessoa), de 12h às 20h.

Informações: 3325-6239.