A poesia da imagem resultou em uma pesquisa que utilizou materiais como pólvora, lâmpadas e metal são matérias-primas utilizadas pelo trio de artistas para produzir fotografias, vídeos, objetos e instalações que integram a mostra. As obras, concebidas a partir de poemas de Arnaldo Antunes e Walter Silveira, tem a luz como sua protagonista principal: sol, fogo, lâmpadas, projetores e sinalizadores são utilizados para escrever e dar formas às palavras.
A mostra é divida em duas salas, como propõe o curador Daniel Rangel. Na “Sala Clara” estão as fotografias, que são o resultado final dos trabalhos, iniciado na “Sala Escura”, onde estão os objetos e instalações de luz. Esta mesma dialética está presente em toda a exposição: analógico e digital, abstrato e concreto, poesia e artes visuais, efêmero e eterno são explorados tanto no conteúdo como na forma dos trabalhos.
“Esta exposição está em constante formação, já que os artistas pensam e criam novas obras que a retroalimentam. “Noite”, por exemplo, é o objeto inédito exibido na sala escura da exposição de Brasília, e pode vir a ser uma fotografia na sala clara da exposição seguinte a esta. É como se fosse um livro sem fim”. Conta o curador.
Serviço: Luzescrita
Local: Caixa Cultural (SBS – Quadra 4, Lotes 3/4)
Visitação: De 14 de maio a 6 de julho
De terça a domingo, das 9 às 21 horas
Telefone: (61) 3206-9448 e 3206-9449
www.caixacultural.com.br
Entrada franca.
Fotos:
2- Luz Inside Incide Light, 2010
Poema-objeto de Arnaldo Antunes; fotografia de Fernando Laszlo
3- Filha de pilha, 2005
Poema de Walter Silveira; fotografia/montagem de Fernando Laszlo
4- Olhuz, 2002
Poema de Arnaldo Antunes; fotografia/montagem de Fernando Laszlo