Fotos: Thiago Lima. Divulgação.
O referencial dos “sem teto” apresentado nas obras de Beckett é o ponto de partida para a re-leitura metafórica dos textos originais, onde o morador de rua é o protagonista. Ele não possui amor em sua vida e é retratado em uma fábula contemporânea sobre um dos sentimentos primordiais do homem como ser social construído em uma cadeia de situações simples e pequenos diálogos cotidianos.
Elementos como as novelas de Beckett, poemas do livro “Clichês e Flores”, do ator e dramaturgo João Valadares, letras de músicas de Caetano Veloso e autores do existencialismo literário como Albert Camus, inspiraram o enredo do espetáculo.
A pesquisa realizada pelo diretor Cláudio Dias serviu como fundamento para o processo colaborativo que fundiu as técnicas de “Contato improvisação” do coreógrafo e bailarino Steve Preston, que trabalha o movimento com troca de toques, peso e energias; e “View points” da bailarina e coreógrafa Ane Bogart, que propõe jogos de relação entre corpo e espaço.
O espetáculo é uma imersão na delicadeza e incoerência do conceito de amor, abrir sua perspectiva para outras formas de se fazer teatro, sem se distanciar em nada do seu campo de pesquisa: a precariedade da existência humana.
Serviço: Nosso Estranho Amor
Local: Teatro da Caixa Cultural Brasília.
Endereço: Setor Bancário Sul (SBS).
Temporada: dias 1º, 2 e 3 de abril de 2011.
Temporada: Sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Classificação indicativa: 14 anos.
Informações: (61) 3206-9448/9450 – www.caixacultural.com.br.
Valores: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia – estudantes, professores, maiores de 60 anos, funcionários da Caixa e clientes Caixa).
Bilheteria: de terça a domingo, das 12h às 20h. As vendas começam na semana da temporada.
