O cineasta Hector Babenco ganha mostra gratuita para celebrar seus 70 anos.

De 3 a 31 de maio.

O Beijo da Mulher Aranha. Divulgação.
O Beijo da Mulher Aranha. Divulgação.

O cineasta argentino radicado no Brasil, Hector Babenco, que este ano completa 70 anos, é o homenageado pelo Cinema da Casa da Cultura da América Latina (CineCAL) neste mês de maio. Estão na programação filmes como Pixote, O beijo da mulher aranha e Carandiru, exibidos às terças e quintas-feiras, às 12h e 15h, com entrada franca.

Brincando nos Campos do Senhor
Brincando nos Campos do Senhor

Programação

Dia 03 de maio (terça-feira)

Coração iluminado (Argentina/Brasil/França). Direção de Hector Babenco, 1998, 130 minutos. Filme autobiográfico do cineasta. Conta a história de um homem que, após vinte anos ausente, retorna a sua cidade natal, Buenos Aires, para visitar seu pai doente. Lá, descobre que seu grande amor está vivo. Ele parte em uma busca para encontrá-la e conhece uma mulher misteriosa, com quem revive uma paixão sem limites. Classificação indicativa: 14 anos

Dia 05 de maio (quinta-feira)

O beijo da mulher aranha (Brasil/EUA). Direção de Hector Babenco 1985, 120 minutos, baseado na obra de Miguel Puig. Na trama, um homossexual condenado por pederastia divide a cela com um preso político. O primeiro, para fugir da triste realidade que o cerca, inventa filmes cheios de mistério e romance, mas o outro tenta manter-se o mais politizado possível em relação ao momento que vive. Mas, essa convivência, faz com que os dois homens se compreendam e se respeitem. Classificação indicativa: 18 anos

Dia 10 de maio (terça-feira)

Brincando nos campos do Senhor (EUA). Direção de Hector Babenco, 1991, 186 minutos. Um casal de missionários e seu filho pequeno embrenham-se na selva amazônica brasileira para catequisar índios ainda arredios à noção de Deus. Um sociólogo termina sendo motivado pelas experiências de outro casal, os Huben. As intenções religiosas e a harmonia entre brancos e índios no local ficam instáveis devido à presença de um mercenário descendente dos índios americanos. Classificação indicativa: 14 anos

Dia 12 de maio (quinta-feira)

Carandiru (Brasil). Direção de Hector Babenco, 2003, 97 minutos. Numa cela da Casa de Detenção de São Paulo, o popular Carandiru, dois detentos se enfrentam num acerto de contas. O clima é tenso. Outro detento, espécie de “juiz” para desavenças internas, soluciona o caso em tempo de dar “boas vindas” ao médico, recém- chegado e disposto a realizar trabalho de prevenção à Aids na penitenciária. Classificação indicativa: 18 anos

Dia 17 de maio (terça-feira)

O passado (Argentina/Brasil). Direção de Hector Babenco 2007, 115 minutos. Conta a história de um jovem tradutor que terminou um casamento de 12 anos com a moça que foi sua primeira namorada. Após essa separação, ele enfrenta sério trauma amoroso que lhe rende uma amnésia misteriosa, que o faz se esquecer dos idiomas que precisa traduzir no trabalho. Classificação indicativa: 16 anos

Dia 19 de maio (quinta-feira)

Lúcio Flávio, o Passageiro da agonia (Brasil). Direção de Hector Babenco, 1977, 112 minutos. Nos anos 1960, surge uma organização batizada pela crônica policial brasileira como Esquadrão da Morte, que passa a combater o crime à margem da lei. Nessa conjuntura, surgem vários episódios e personagens que marcaram uma época, como Lúcio Flávio que se tornou um conhecido bandido no Rio de Janeiro. Classificação indicativa: 18 anos

Dia 24 de maio (terça-feira)

Pixote, a lei do mais fraco (Brasil). Direção de Hector Babenco, 1980, 128 minutos. Abandonado pelos pais, Pixote rouba para viver nas ruas. Internado em reformatórios, onde conviveu com todos os tipos de criminosos e jovens delinquentes, ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos. Classificação indicativa: 18 anos

Dia 31 de maio (terça-feira)

O Rei da noite (Brasil). Direção de Hector Babenco, 1975, 97 minutos. Tertuliano (Paulo José) narra sua história, desde a infância quando nasceu por volta da década de 1920 numa família paulistana tradicional arruinada pela doença mental do pai, até a velhice decadente. Classificação indicativa: 18 anos

Carandiru.
Carandiru.

Serviço: Hector Babenco – 70 anos
Data: De 3 a 31 de maio
Horários: 12:30 e 15:30
Local: Auditório Gonzaguinha (térreo) da Casa da Cultura da América Latina da UnB (SCS Quadra 4, Edifício Anápolis)
Entrada franca
Informações: (61) 3321-5811