Scorpions se despede com show inesquecível.

Texto de Renato Acha e Fotos de Marcelo Dischinger.Pirâmide humana. Foto de Marcelo Dischinger.
Foto de Marcelo Dischinger.

“Rock & Roll Forever” é o que está tatuado nas costas do baterista James Kottak. A frase sintetiza o espírito do show do Scorpions que aconteceu no Ginásio Nilson Nelson na última quarta (22 de setembro). Uma platéia heterogênea de cerca de doze mil pessoas lotou o espaço no meio da semana, o que prova que o rock pulsa na cidade que leva sua alcunha.

Klaus Meine. Foto de Marcelo Dischinger.

A banda entrou em cena com um aparato visual que incluiu vários canhões de luz e um enorme telão. O palco tinha uma passarela frontal que permitiu a interação da banda com o público, que delirou a cada riff de guitarra, com muitos aplausos.

Rudolf Schenker. Foto de Marcelo Dischinger.

A voz marcante de Klaus Meine acompanhada pelas guitarras iradas de Rudolf Schenker e Matthias Jabs, do baixo de Paweł Maciwoda e da bateria de James Kottak não deixou dúvida de que se tratava de uma noite histórica.

James Kottak. Foto de Marcelo Dischinger.

Afinal “Get Your Sting and Blackout World Tour 2010” é a turnê de despedida da banda alemã, recordista em vendas de discos. A música “Winds of Change” foi o hino após a queda do muro de Berlim. Eles foram convidados por Mikhail Gorbachev para tocar no Kremlin em 1991, algo inimaginável na época. O histórico de engajamento ainda passa pela turnê “Humanity – Hour 1” em que fizeram campanha para o Greenpeace pela preservação de florestas tropicais.

Matthias Jabs. Foto de Marcelo Dischinger.

A passagem por Brasília trouxe um show repleto dos clássicos da banda, que se encontra em excelente forma e fez uma performance impecável com direito à pirâmide humana, muitos solos de guitarra e o coro da platéia, que ainda levou de presente várias baquetas arremessadas pelo vocalista.

Paweł Mąciwoda. Foto de Marcelo Dischinger.

A apresentação teve a duração de uma hora e quarenta minutos e revelou um Scorpions afiado e interativo que provou que o rock tem longevidade e está mais vivo do que nunca.

Foto de Marcelo Dischinger.